COMO VENDER PROPRIEDADE COMPARTILHADA

Comprei uma cota imobiliária e me arrependi, o que fazer agora?

Comprei uma cota imobiliária e me arrependi, o que fazer agora?

Veja abaixo um guia com algumas sugestões do que fazer para resolver esse problema, quais dicas são viáveis.


Se você comprou uma cota imobiliária com certeza agora está arrependido. Embora seja frustrante enfrentar o arrependimento após comprar uma fração imobiliária, é importante lembrar que existem soluções viáveis para resolver essa situação e minimizar as consequências negativas. Para resolver o caso, algumas medidas podem ser tomadas, como revisão do contrato, contato com a empresa, consulta com um advogado.

Caso você esteja lendo esse texto depois de uma pesquisa no Google é provável que tenha sido induzido a adquirir um imóvel em um sistema que não conhecia, foi conquistado pelas promessas de um vendedor de que não iria lidar com as preocupações e responsabilidades de manutenção e administração completas do imóvel de férias, que iria compartilhar as despesas e desfrutar de períodos exatos de uso durante o ano, tornando-se proprietário de uma fração de um imóvel, podendo trocar o seu período no ano por outros locais de diversos hotéis de luxo em vários lugares paradisíacos. Agora já deve saber que é tudo mentira, caso ainda não clique nos links abaixo:

Como funciona o sistema de multipropriedade?

Comprar frações imobiliárias de hoteis e resorts vale a pena?

A compra de apartamento em Resort ou hotel muitas vezes ocorre durante férias, envolvendo vendas emocionais com bebidas e brindes. Essas vendas podem levar o consumidor a realizar a compra de forma impulsiva, percebendo o desinteresse posteriormente. Às vezes, o consumidor enfrenta parcelas crescentes que não cabem em seu orçamento, gerando interesse em cancelar a cota em multipropriedade. 

O que era para ser um sonho, vem se tornando um grande pesadelo. Muitos compradores são atraídos por falsas promessas e preços atrativos, que após a compra se revelam grandes prejuízos financeiros a longo prazo. Contudo, quando desejam cancelar um contrato, enfrentam problemas. Veja abaixo alguns exemplos comuns:

Cláusulas de penalidade excessivas

Normalmente nos contratos de propriedade compartilhada, podem ser encontradas cláusulas de penalidade com valores altos e abusivos no caso de rescisão, o que pode desmotivar os proprietários a cancelar o contrato. Alguns contratos até mesmo estipulam que a penalidade seja superior ao montante total do investimento inicial.

Disputas com outros co-proprietários

A divisão dos períodos de uso e responsabilidades pode gerar conflitos entre os co-proprietários, tornando mais difícil o cancelamento do contrato. Alguns co-proprietários podem se opor ao cancelamento, o que pode resultar em uma disputa legal prolongada.

Desvalorização do bem imóvel

A propriedade compartilhada pode causar a desvalorização do bem imóvel, já que muitos compradores podem ser atraídos por preços aparentemente baixos, mas acabam enfrentando problemas relacionados aos períodos de uso e manutenção. Isso pode tornar difícil a venda da fração da propriedade e acarretar prejuízos financeiros para os proprietários.

Informações inadequadas

Diversos compradores são atraídos por promessas falsas e informações enganosas, o que pode resultar em grandes prejuízos financeiros a longo prazo. A falta de informações adequadas sobre os termos e condições do contrato pode dificultar o cancelamento do contrato de maneira legal e segura.

Abordagem de vendas agressiva

Muitos compradores são pressionados a assinar contratos de propriedade compartilhada por vendedores agressivos, que utilizam táticas desonestas de vendas para fechar o negócio. Isso pode levar a contratos assinados sob pressão, sem que o comprador tenha tido a oportunidade de analisar cuidadosamente os termos e condições do contrato.

Veja abaixo algumas dicas de o que fazer agora:

Principais dicas que servem em qualquer situação

Peça o cancelamento

Para que o prejuízo não fique cada vez maior é melhor pedir o cancelamento o quanto antes. Se for dentro dos 7 dias melhor, mas se for depois é melhor aceitar perder umas parcelas, se não isso pode virar uma bola de neve e o prejuízo ficar cada vez maior.

Aprenda com a experiência

Independentemente da decisão que você tomar, essa experiência pode servir como um aprendizado para futuros investimentos imobiliários. Pesquise mais detalhadamente sobre as cotas e empreendimentos antes de investir, evitando possíveis arrependimentos futuros.

Não deixe que outras pessoas sejam enganadas

Registre no reclame aqui sua experiência para evitar que mais pessoas sejam enganadas. Além disso essa reclamação pode acelerar o contato com a empresa que provavelmente não será fácil, mas você já deve saber disso.

Compartilhe esse texto: quanto mais pessoas souberem previamente de como funciona esse negócio menos a empresa irá ganhar com os contratos assinados.

Dicas no melhor senário:

Algumas sugestões são: cancelar em menos de 7 dias, verificar a legislação local relacionada a cotas imobiliárias e direitos do consumidor, entrar em contato com a empresa para tentar o acordo amigavelmente e, se necessário, consultar um advogado especializado em direito imobiliário para analisar seus direitos e avaliar as melhores estratégias legais.

Arrependimento de compra

"Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio."

Para exercer o direito de arrependimento da compra do imóvel, é possível desistir do contrato em até 7 dias após a assinatura, com reembolso total dos valores pagos, incluindo taxas de corretagem. Para isso é necessário fazer a solicitação por uma carta registrada.

Caso tenha ultrapassado esse prazo, ainda é possível realizar a desistência, mas o reembolso não será integral. Nesses casos, é preciso analisar o valor a ser restituído.

Legislação local

Verifique as leis e regulamentos locais relacionados a cotas imobiliárias e direitos do consumidor para entender seus direitos e opções.

Por exemplo em Gramado foi proibido o consumo de bebidas alcoólicas nas salas de negociações, mas algumas empresas tem essa prática, então se você tiver fotos provando que consumiu álcool ao assinar o contrato pode favorecer em um processo judicial. Há crescente aceitação da tese de compra emocional, onde se comprovada a utilização de meios para emocionar o consumidor, como bebida alcoólica, tem sido aceita a devolução de 100% do valor pago.

O consumidor deve estar atento ao local em que a ação deve ser proposta. Se o consumidor não tiver condições financeiras e o foro competente estiver estabelecido no contrato, a ação deve ser proposta nessa cidade. Caso contrário, se comprovada a dificuldade, o consumidor pode propor a ação na cidade em que reside.

Revisão do Contrato

Verifique os termos do contrato: Primeiro, revise cuidadosamente o contrato que você assinou ao comprar a cota imobiliária. Verifique se há alguma cláusula relacionada a cancelamentos ou devolução de valores. Algumas cotas imobiliárias podem permitir que você desista do investimento dentro de um determinado período após a compra.

Essas empresas já estão dando esse golpe, quero dizer, fazendo esse tipo de negócios ha muito tempo, então os contratos estão cada vez mais amarrados, por isso você terá que aceitar algumas perdas. Contratar um advogado pode tornar o custo ainda maior, mas se você falar com um escritório sério provavelmente vão te orientar qual o melhor caminho seguir.

O que não é abusivo no contrato?

É aceitável que a construtora fique com até 25% do valor pago pelo consumidor pelo imóvel, além da comissão de corretagem (se estiver no contrato que é responsabilidade do consumidor). Multas maiores que isso são consideradas abusivas.

Contato com a Empresa

O primeiro passo para fazer o cancelamento de contrato imobiliário é entrar em contato com a própria construtora para tentar o acordo amigavelmente, preferencialmente por escrito (e-mail ou carta com AR).

Explique sua situação e pergunte sobre a possibilidade de cancelar a compra e receber um reembolso, caso seja aplicável. Manter uma comunicação clara e cordial pode favorecer a resolução do problema.

É comum construtoras colocarem empecilhos, se negarem a fazer esse cancelamento ou então oferecerem valores pequenos para o consumidor. Caso a proposta seja inviável ou negada, o consumidor pode promover uma ação judicial em face da empresa.

Para documentar a reclamação é importante fazer reclamações em sites como reclame aqui, consumidor.gov.br ou perante o PROCON, registrando todos os protocolos. 

Consulta com Advogado Especializado

Caso não haja um prazo de desistência no contrato ou a empresa não concorde em realizar o cancelamento, buscar orientação jurídica é uma alternativa prudente. Consulte um advogado especializado em direito imobiliário para analisar seus direitos e avaliar as melhores estratégias legais para lidar com o arrependimento.

O que um advogado especialista pode fazer?

  • Cancelamento do contrato;
  • Reconhecimento da nulidade de cláusulas abusivas;
  • Revisão de multas e taxas injustas;
  • Devolução dos valores.


Lembre-se de que cada situação é única, e é importante buscar orientação personalizada para o seu caso específico. Consultar um profissional qualificado, como um advogado ou um consultor financeiro, pode ser essencial para tomar a melhor decisão possível.

Dicas praticamente impossíveis

Algumas dicas praticamente impossíveis incluem vender a cota a terceiros interessados e avaliar o investimento a longo prazo, pois cada situação é única e é importante buscar orientação personalizada para tomar a melhor decisão possível. No entanto, é fundamental que o consumidor se mantenha informado e tome ações adequadas para resolver o problema.

Venda da Cota

Em alguns casos, é possível vender a cota imobiliária a terceiros interessados, de acordo com as regras do empreendimento e do contrato. Para isso, procure informações junto à empresa responsável ou uma imobiliária. Essa opção pode permitir a recuperação de parte ou totalidade do valor investido.

Mas é quase impossível de acontecer, pense bem: tem várias reclamações sobre o negócio na internet, você não irá conseguir bolar um esquema de venda como essas grandes empresas no negócio, teria que vender pelo valor a vista enquanto que as construturas irão parcelar, você teria que ter coragem de enganar alguém assim como fizeram com você, algumas empresas só aceitam a venda após a quitação total do imóvel.

Avaliação de Investimento a Longo Prazo

Antes de tomar uma decisão final, reflita sobre as razões do arrependimento. Se for apenas um sentimento momentâneo, considere a possibilidade de manter o investimento a longo prazo, aguardando uma possível valorização do imóvel. É recomendado buscar o auxílio de um consultor financeiro para tomar uma decisão embasada em análises de mercado.

Não conte com isso não irá valorizar, as grandes empresas vão construir cada vez mais prédios e vão atrás de novos consumidores, não existe demanda para esse mercado por isso eles forçam com esse tipo de venda tão agressivo.

Veja mais em:

Quanto tempo dura uma cota imobiliária?
O que é a cláusula de arrependimento?
Como desfazer um contrato que foi assinado?
Qual o valor da multa por desistência de compra de imóvel?
Quanto tempo depois posso desistir de um contrato assinado?
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Como funciona o sistema de multipropriedade?

Como funciona o sistema de multipropriedade?

Veja abaixo como desvendar os segredos, desafios, problemas ocultados e saiba tomar as melhores decisões referente a multipropriedade.

Como falado nesse artigo (clique para ler), quando você está viajando com a família e um divulgador te leva para uma sala onde será apresentado o sistema de multipropriedade, os vendedores, que são muito bons de lábia, vão te descrever um negócio dos sonhos que supostamente irá te proporcionar férias em lugares incríveis com acesso a vários resorts. No entanto, depois de contratar, você descobre que não era tão bom assim.

Em uma busca curta na internet, você já vê várias pessoas reclamando, e com razão, pois a vantagem desse tipo de negócio é apenas para as empresas envolvidas. Vamos aos fatos aqui no site, relatando conhecimento empírico (infelizmente), conversas com diversos advogados com experiência no setor e fazendo um compilado do que as pessoas falam na internet.

Sistema de Multipropriedade: Compartilhando Propriedades para Férias

Descubra como o sistema de multipropriedade está revolucionando a forma como as pessoas desfrutam de propriedades de férias. Compartilhar a propriedade de um imóvel tornou-se uma opção atraente para aqueles que desejam ter uma casa de férias sem o compromisso de ser o único proprietário. 

Se você acabou de participar de uma apresentação sobre multipropriedade, provavelmente o parágrafo acima faz sentido para você. Ou seja, parece que tudo demonstra que estamos falando de um ótimo negócio que só traz vantagens para quem participa. Agora, pense um pouco:

  • Será que esse é um bom negócio?
  •  Será que essas várias pessoas arrependidas na internet são as culpadas por não entenderem a proposta corretamente?
  • Essas empresas, querendo vender a qualquer custo na internet e nas salas de vendas, estão falando a verdade ou omitindo fatos?
  • Faz sentido pagar por um único local para passar as férias o resto da sua vida?
Neste artigo, exploraremos o funcionamento desse sistema inovador, suas vantagens e desvantagens, principalmente abordando um ponto de vista que não é mostrado pelas empresas. Primeiro, será apresentado o texto como as empresas interessadas no negócio falam e, em seguida, algo mais próximo da realidade.

Cuidados a serem considerados

Embora o sistema de multipropriedade seja atrativo, é importante estar ciente de algumas considerações. É fundamental ler atentamente o contrato e entender todas as cláusulas antes de se comprometer. Além disso, é aconselhável buscar a orientação de um profissional jurídico para garantir que seus interesses estejam protegidos.

Ao considerar a multipropriedade, lembre-se de pesquisar cuidadosamente, ler o contrato e obter orientação legal para garantir uma experiência positiva nesse sistema emocionante.

Aqui está um resumo dos diferentes tipos de sistema de multipropriedade: 

Propriedade compartilhada: Um imóvel, geralmente uma casa de férias ou um resort, é adquirido por um grupo de pessoas, que se tornam co-proprietárias. Cada co-proprietário possui uma fração da propriedade, que pode variar de acordo com o acordo estabelecido.

Tempo compartilhado: O uso da propriedade é dividido em períodos de tempo, geralmente semanas ou meses, ao longo do ano. Cada co-proprietário tem direito a usar a propriedade durante um ou mais desses períodos, de acordo com as regras estabelecidas.

Calendário rotativo: Um calendário é estabelecido para determinar a ordem em que cada co-proprietário poderá usar a propriedade. Isso garante que todos tenham a oportunidade de desfrutar do imóvel em diferentes períodos ao longo do ano, de forma justa e equitativa.

O que é o sistema de multipropriedade?

Na visão das empresas interessadas:

O sistema de multipropriedade permite que várias pessoas se tornem co-proprietárias de um imóvel, compartilhando o direito de uso durante diferentes períodos do ano. Essa forma de propriedade compartilhada oferece a oportunidade de desfrutar de uma casa de férias sem os altos custos e a responsabilidade exclusiva de manutenção.

Pontos mais próximos da realidade:

Na verdade, quem ganha mesmo com a multipropriedade são as comerciadoras, redes de hotéis e construtoras, que irão vender os hotéis por muito mais do que eles valem, pelo menos 6x mais, pois dividiram em vários pagadores, dando oportunidade de parcelamento para se encaixar nos orçamentos.

Os custos de manutenção também não são baixos, pelo contrário. Imagino que você more em um condomínio, já morou ou tem noção de que quanto mais serviços como elevador, porteiro, manutenções, mais alto fica o valor. Agora, pense nesses serviços ao nível de um hotel de luxo, com custos de café da manhã, mobiliário sendo trocado a cada 2 anos no máximo, manutenção diária para deixar tudo funcionando perfeitamente. Esse alto valor será repassado para os co-proprietários, deixando a rede hoteleira em uma posição bem confortável, praticamente sem custo.

Se você for ver, pagar uma semana ou duas nesses hotéis, podendo pagar até menos com promoções pontuais, sai pelo mesmo valor da manutenção que irá pagar anualmente, sem precisar investir no valor do imóvel.

Como funciona o sistema de multipropriedade?

Vamos ver a seguir o que as empresas interessadas falam: 

O sistema de multipropriedade é uma forma de compartilhar a propriedade de um imóvel entre várias pessoas. Também conhecido como time-sharing ou propriedade compartilhada, esse modelo permite que diferentes indivíduos adquiram um direito de uso sobre uma propriedade por um período específico a cada ano.

No sistema de multipropriedade, os co-proprietários possuem uma fração da propriedade e têm acesso a ela em períodos pré-determinados. Um calendário rotativo é estabelecido para garantir que cada co-proprietário tenha a chance de usufruir da propriedade em diferentes momentos do ano. Além disso, os custos de manutenção são compartilhados entre os proprietários, tornando-o uma opção financeiramente viável.

Agora algo mais perto da realidade:

Os co-proprietários, como chamados acima, na verdade, não têm nada, apenas uma reserva em um hotel na mesma data todos os anos, depois que eles pagam o valor do imóvel. Esse quarto de hotel não é como um apartamento em um condomínio, onde tem as áreas comuns e as áreas restritas ao proprietário que pode usufruir o ano todo.

Vantagens da multipropriedade

O que as empresas comercializadoras e redes hoteleiras falam:

A multipropriedade oferece diversas vantagens. Em primeiro lugar, os custos são reduzidos, pois eles são compartilhados entre os co-proprietários. Além disso, a manutenção e a gestão da propriedade são cuidadas por uma empresa especializada, aliviando os proprietários de tais responsabilidades. A flexibilidade também é um benefício, pois muitos sistemas de multipropriedade permitem que os proprietários vendam ou troquem suas frações de propriedade, proporcionando opções adicionais.

Gestão e manutenção: Os custos de manutenção, reparos e despesas relacionadas ao imóvel são compartilhados entre os co-proprietários. Em alguns casos, uma empresa de administração de multipropriedade é contratada para lidar com a manutenção e fornecer serviços aos co-proprietários.

Possibilidade de venda ou troca: Os co-proprietários geralmente têm a opção de vender sua parte da propriedade ou trocar seu período de uso com outros co-proprietários, oferecendo flexibilidade e opções adicionais.

Como realmente funciona:

Gestão e manutenção: Os custos de manutenção, reparos e despesas relacionadas ao imóvel são compartilhados entre os co-proprietários, realmente. Como falado antes, esses custos não são baixos, mesmo dividindo não compensa, pois se tratam de serviços de hotéis ou resorts de luxo, algo muito caro.

Possibilidade de venda ou troca: Essa opção existe, mas pense bem, ela é quase impossível de acontecer. Vamos aos vários pontos para justificar isso:

  1. Concorrência: essas empresas como grandes redes de hotéis e as comercializadoras que seriam seus concorrentes, se você tentar vender a sua multipropriedade. Pois vão estar sempre investindo em novos empreendimentos e querendo novos compradores para eles.
  2. Falta de escrúpulo: se você se sentiu enganado em adquirir uma farsa em uma sala de venda, terá coragem de passar esse golpe para frente.
  3. Vendedores preparados: as pessoas que trabalham para essas empresas devem ter um nível alto de psicopatia para ter coragem de enganar as pessoas, ainda brincando com os sonhos delas, você consegue fazer isso.
  4. Muita informação negativa: se você caiu nesse golpe é porque foi iludido na sala de venda e não teve tempo ou não lembrou de fazer uma busca na internet antes de assinar o contrato. Se tivesse feito teria visto que caiu em uma roubada. Agora quando for passar para frente essa furada, não terá como bloquear a informação da pessoa que está tentando enganar vender.
  5. Fidelidade: as empresas em alguns casos não aceitam que os imóveis sejam passados para outras antes da conclusão do pagamento do imóvel.
  6. Possibilidade de parcelamento: a empresa te vendeu o imóvel em várias vezes, mas você provavelmente não poderá dar essa possibilidade para o seu comprador.

O sistema de multipropriedade pode parecer uma oportunidade incrível, mas é importante ter cuidado e analisar todas as informações antes de se comprometer. Esteja ciente dos custos envolvidos, das cláusulas do contrato e busque orientação legal, se necessário. Lembre-se de que nem sempre as promessas feitas pelas empresas refletem a realidade, e é fundamental fazer uma pesquisa minuciosa antes de tomar qualquer decisão.

Veja mais em:

Multipropriedade é furada?

Multipropriedade vale a pena?

WAM Brasil é confiável?

O que falam sobre multipropriedade no reclame aqui?

O que falam sobre multipropriedade no youtube?



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