"Bom dia, boa tarde ou boa noite, prezado leiotr, e bem-vindo ao 'Disder Repórter': O Mundo dos Colecionadores de Vinil. Hoje, exploraremos os mistérios e segredos dessa espécie curiosa que atende pelo nome de 'coletus musicus vinylus.' Mas a grande questão que nos intriga é: do que se alimenta esse bicho esquisito, tão obcecado por bolachas pretas?
Você deve estar se perguntando: será que eles se alimentam de notas musicais? Ou será que têm uma dieta à base de poesia sonora? A resposta é mais fascinante do que você imagina, e é o que vamos descobrir ao longo deste programa. Portanto, prepare-se para desvendar os segredos do 'coletus musicus vinylus' e entender por que eles estão cada vez mais famintos em plena era digital.
Introdução
Nos dias de hoje, a música nunca esteve tão acessível como é no mundo do streaming. Mas, surpreendentemente, o vinil, uma forma de mídia física quase considerada obsoleta, está experimentando um renascimento notável. Neste artigo, exploraremos as motivações que impulsionam os colecionadores de vinil e examinaremos por que o vinil está em alta, mesmo em uma era dominada pelos serviços de streaming. Além disso, abordaremos as questões emergentes e as melhores práticas de SEO para destacar este tópico.
Palavras-chave de Cauda Longa:
Colecionadores de vinil e suas motivações
Renascimento do vinil
Vinil versus streaming
Experiência tátil do vinil
Capas de álbuns e arte
Qualidade de som do vinil
Palavras-chave de Cauda Curta:
Colecionadores de vinil
Vinil em alta
Motivações para colecionar vinil
Streaming versus vinil
Experiência tátil do vinil
Renascimento do vinil
Questões Emergentes:
Quais fatores motivam as pessoas a colecionar vinil em uma era dominada pelo streaming?
Qual é o apelo da experiência tátil do vinil em comparação com a conveniência do streaming?
Como o vinil ressurge em popularidade apesar das tecnologias de streaming?
A qualidade de som do vinil é superior à do streaming? Como isso influencia a preferência dos colecionadores?
Qual é o papel das capas de álbuns e da arte nas escolhas dos colecionadores de vinil?
O Renascimento do Vinil: Motivações e Atrações
Colecionar vinil é muito mais do que possuir discos. É uma paixão que combina a apreciação musical com elementos táteis e visuais. Os colecionadores de vinil são motivados por:
Experiência Tátil e Visual: O vinil oferece uma experiência única, desde retirar o disco da capa até observar as artes das capas dos álbuns em tamanho grande.
Qualidade de Som: Muitos afirmam que o vinil proporciona uma qualidade de som mais rica e autêntica em comparação com o áudio comprimido dos serviços de streaming.
Arte e Coleção: As capas dos álbuns são muitas vezes obras de arte em si, tornando a coleção de vinil uma forma de expressão artística e cultural.
Vinil versus Streaming: A Dicotomia Moderna
Em um mundo de serviços de streaming, o vinil oferece uma experiência oposta. Embora o streaming seja conveniente e acessível, os colecionadores de vinil valorizam a conexão física com a música e a profundidade que só os discos proporcionam. O vinil proporciona um senso de compromisso, de cuidado e uma experiência que envolve todos os sentidos.
Por que o Vinil Está em Alta?
Apesar de ser uma mídia antiga, o vinil está experimentando um renascimento em popularidade. Isso se deve a uma convergência de fatores, incluindo a busca por autenticidade em um mundo digital, o apelo estético das capas dos álbuns e a demanda por qualidade de som superior.
A Vantagem da Qualidade de Som do Vinil
Muitos apreciam a qualidade de som do vinil, que é frequentemente elogiada por sua riqueza e profundidade. Isso é especialmente atraente para audiófilos e entusiastas que buscam a melhor experiência musical possível.
O Papel das Capas dos Álbuns e da Arte
As capas dos álbuns e a arte são componentes inegavelmente importantes para os colecionadores de vinil. Elas são uma forma de expressão visual que complementa a experiência musical e muitas vezes contam uma história própria.
Conclusão: O Vinil Como Uma Paixão Sustentável
Colecionar vinil é mais do que uma paixão; é uma celebração da música e do seu valor cultural. Apesar do surgimento dos serviços de streaming, o vinil oferece uma experiência sensorial rica que atrai cada vez mais pessoas. O renascimento do vinil não é apenas uma nostalgia, mas uma busca por uma conexão mais profunda com a música, uma apreciação da arte e um amor pela autenticidade. É uma paixão que resiste ao teste do tempo, mantendo viva a tradição de apreciar a música em sua forma mais tangível.
Experiência Tátil e Visual: O vinil oferece uma experiência única, desde retirar o disco da capa até observar as artes das capas dos álbuns em tamanho grande.
Qualidade de Som: Muitos afirmam que o vinil proporciona uma qualidade de som mais rica e autêntica em comparação com o áudio comprimido dos serviços de streaming.
Arte e Coleção: As capas dos álbuns são muitas vezes obras de arte em si, tornando a coleção de vinil uma forma de expressão artística e cultural.
Vinil versus Streaming: A Dicotomia Moderna
Em um mundo de serviços de streaming, o vinil oferece uma experiência oposta. Embora o streaming seja conveniente e acessível, os colecionadores de vinil valorizam a conexão física com a música e a profundidade que só os discos proporcionam. O vinil proporciona um senso de compromisso, de cuidado e uma experiência que envolve todos os sentidos.
Por que o Vinil Está em Alta?
Apesar de ser uma mídia antiga, o vinil está experimentando um renascimento em popularidade. Isso se deve a uma convergência de fatores, incluindo a busca por autenticidade em um mundo digital, o apelo estético das capas dos álbuns e a demanda por qualidade de som superior.
A Vantagem da Qualidade de Som do Vinil
Muitos apreciam a qualidade de som do vinil, que é frequentemente elogiada por sua riqueza e profundidade. Isso é especialmente atraente para audiófilos e entusiastas que buscam a melhor experiência musical possível.
O Papel das Capas dos Álbuns e da Arte
As capas dos álbuns e a arte são componentes inegavelmente importantes para os colecionadores de vinil. Elas são uma forma de expressão visual que complementa a experiência musical e muitas vezes contam uma história própria.
Conclusão: O Vinil Como Uma Paixão Sustentável
Colecionar vinil é mais do que uma paixão; é uma celebração da música e do seu valor cultural. Apesar do surgimento dos serviços de streaming, o vinil oferece uma experiência sensorial rica que atrai cada vez mais pessoas. O renascimento do vinil não é apenas uma nostalgia, mas uma busca por uma conexão mais profunda com a música, uma apreciação da arte e um amor pela autenticidade. É uma paixão que resiste ao teste do tempo, mantendo viva a tradição de apreciar a música em sua forma mais tangível.
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O Maior Colecionador de Discos de Vinil do Mundo: Zero Freitas
Palavras-chave de cauda longa:
Maior colecionador de discos de vinil do mundo: Zero Freitas é um nome reconhecido em todo o mundo como o maior colecionador de discos de vinil, uma conquista notável.
Colecionadores de vinil brasileiros: A cena de colecionadores de vinil no Brasil está crescendo, e Zero Freitas é um destaque.
Valor de discos de vinil: Muitas pessoas desejam saber como avaliar o valor de seus discos de vinil, especialmente se estão pensando em vendê-los.
Discos de vinil raros: Zero Freitas é conhecido por possuir uma coleção impressionante de discos de vinil raros, o que levanta questões sobre como encontrar e adquirir essas raridades.
Mercado de discos de vinil: O interesse renovado pelos discos de vinil tem gerado um mercado crescente e próspero, com colecionadores dispostos a pagar preços consideráveis por discos específicos.
Palavras-chave de cauda curta:
Vinil
Colecionador
Zero Freitas
Discos raros
Avaliação
Mercado de vinil
Coleção de vinil
Brasil
Colecionismo
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Quem é Zero Freitas? - As pessoas podem querer saber mais sobre a história e a jornada de Zero Freitas como colecionador.
Como ele construiu sua coleção? - A construção de uma coleção de 8 milhões de discos de vinil é um feito impressionante. As pessoas podem estar interessadas em saber como ele fez isso.
Quais são os discos de vinil mais valiosos do mundo? - Aqueles que desejam entrar no mundo do colecionismo de vinil podem querer saber quais discos são os mais valiosos e procurados.
Como avaliar o valor de um disco de vinil? - Muitos colecionadores querem saber como determinar o valor de seus discos de vinil, especialmente se desejam vendê-los.
O mercado de discos de vinil está crescendo? - O interesse renovado pelos discos de vinil levanta a questão de como o mercado está se desenvolvendo e se é um bom momento para entrar nele.
Onde encontrar discos de vinil raros no Brasil? - Os entusiastas do vinil podem querer saber onde encontrar discos de vinil raros no Brasil, considerando a coleção de Zero Freitas.
Qual é o papel das redes sociais na comunidade de colecionadores de vinil? - A referência à "Luvnyl", a rede social dos colecionadores de vinil, sugere a importância das mídias sociais na comunidade de colecionadores. Isso pode levar à pergunta sobre como as redes sociais estão influenciando o colecionismo de vinil.
Qual é o futuro do vinil como formato de mídia? - Dado o renascimento do interesse pelo vinil, as pessoas podem estar curiosas sobre o futuro do formato de vinil na era digital.
Este artigo pode explorar a vida de Zero Freitas, sua notável coleção de discos de vinil, as tendências no mercado de vinil, a avaliação de discos raros e como as redes sociais estão impactando a comunidade de colecionadores. Além disso, deve abordar o crescente interesse pelo vinil e seu impacto na forma como as pessoas consomem música.
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O Maior Colecionador de Vinil do Mundo é Brasileiro
Cognição Eletrônica
3–4 minutos
Aos 11 anos de idade comprou o seu primeiro disco de vinil. Aos 17 sua coleção já ultrapassava 3 mil unidades. Atualmente, estima-se que já chegou na marca dos 6 milhões.
José Roberto Alves Freitas, ou para os mais íntimos, Zero Freitas, é o paulista que leva o título de ser o maior colecionador de discos de vinil do mundo.
À primeira vista pode até parecer que José é apenas um acumulador compulsivo, mas não se engane com a foto acima. José possui um cuidado e um carinho com seus discos, difícil de se ver nos dias de hoje. A cada vinil tirado da embalagem e colocado na agulha da vitrola, uma história para contar.
O homem que hoje é formado em Música pela Universidade de São Paulo, quando criança, preferia comandar o som de suas festas ao invés de dançar por conta de sua imensa timidez — o que o levou a se tornar um DJ. Mal sabia ele que ao comprar o disco “Canta Para a Juventude” de Roberto Carlos, em 1965, daria inicio a algo que mudaria completamente o rumo de sua vida.
Em uma época em que as mídias digitais predominam, a atenção de José está voltada aos containers repletos de singles e LPs que chegam mensalmente ao seu prédio, em São Paulo. Além das doações vindas de todos os cantos do mundo, Zero possui uma equipe de agentes que participam ativamente de leilões de discos nos Estados Unidos e na Europa.
Mas claro que nem só de um hobby vive um ser humano comum. Grande parte do sustento financeiro de José vem por meio de lucros imobiliários e de sua transportadora — que, por sinal, o ajuda muito com a logística da entrega dos discos.
Inicialmente os vinis ficavam todos em sua casa. Com o passar do tempo e o aumento da coleção, José foi obrigado a arrumar locais próprios para armazena-los, como o galpão da Vila Leopoldina na Zona Oeste da capital de São Paulo, que serve de depósito e estúdio. Atualmente, em sua casa, Zero possui “apenas” 100 mil discos, classificados por ele como seus queridinhos.
Os Estados Unidos também tiveram uma participação imensa no crescimento de sua coleção, já que alguns de seus discos são cedidos por americanos – que têm a cultura de doar discos inutilizados para instituições públicas – e outros adquiridos através de compras online no site eBay.
Mas saiba que por trás de tudo isso há um objetivo bem nobre. Zero Freitas deseja, acima de tudo, preservar da cultura da música brasileira. Para isso ele conta com um time de 16 estagiários (grande parte deles estudantes de História), divididos em dois turnos, que catalogam cerca de mil discos por dia.
Aos trancos e barrancos, como todo brasileiro, José Roberto Alves Freitas continua a saga de expandir sua coleção de discos e disponibiliza-los gratuitamente aos artistas que buscam por suas obras perdidas, apreciadores de música e estudantes da cultura brasileira, que buscam por música para as suas pesquisas.
–
Referências: The Guardian / El País
Foto: Jonathan Watts/Guardian
ChatGPT
O Maior Colecionador de Vinil do Mundo: Zero Freitas e Sua Missão de Preservar a Cultura Musical Brasileira
Palavras-chave de cauda longa:
Maior colecionador de discos de vinil do mundo: Zero Freitas é um nome reconhecido em todo o mundo como o maior colecionador de discos de vinil, uma conquista notável.
Colecionador de vinil brasileiro: Zero Freitas é um destaque no cenário do colecionismo de vinil no Brasil.
Preservação da cultura musical brasileira: A missão de Zero Freitas de preservar a rica herança musical brasileira é um ponto focal importante.
Hobby de colecionar discos: O interesse renovado no colecionismo de discos de vinil e como isso se tornou um hobby significativo.
História de vida de Zero Freitas: Explorar a jornada de Zero Freitas desde a infância até se tornar um dos maiores colecionadores de vinil do mundo.
Logística de colecionar discos: Como Zero Freitas lida com o armazenamento e organização de sua vasta coleção de vinil.
Cultura da música brasileira: O papel da coleção de Zero Freitas na preservação da cultura musical do Brasil.
Impacto do colecionismo na música brasileira: Como a coleção de Zero Freitas beneficia artistas, apreciadores de música e estudantes de música no Brasil.
Palavras-chave de cauda curta:
Vinil
Colecionador
Zero Freitas
Música brasileira
Coleção de discos
Cultura musical
Preservação
Hobby
Logística de armazenamento
Impacto cultural
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Quem é Zero Freitas e como ele se tornou o maior colecionador de vinil do mundo? - Explorar a história e a jornada de vida de Zero Freitas.
Qual é a importância da coleção de Zero Freitas para a cultura musical brasileira? - Discutir como sua coleção ajuda na preservação e promoção da música brasileira.
Como Zero Freitas lida com a logística de armazenamento de sua vasta coleção? - Investigar como ele organiza e mantém sua coleção de milhões de discos.
Qual é o impacto do colecionismo de vinil no cenário musical brasileiro? - Discutir como a coleção de Zero Freitas beneficia artistas, estudiosos e apreciadores de música no Brasil.
Qual é o futuro do colecionismo de vinil em uma era digital? - Considerar como o interesse renovado pelo vinil se encaixa no mundo da música digital atual.
Como as mídias digitais afetaram a indústria da música? - Explorar as mudanças na forma como as pessoas consomem música e como isso afetou a preservação da cultura musical.
Qual é o papel dos estagiários de Zero Freitas na catalogação de sua coleção? - Investigar como esses estagiários contribuem para a preservação da cultura musical brasileira.
Como os artistas podem se beneficiar da coleção de Zero Freitas? - Discutir como artistas podem usar essa coleção como uma fonte de inspiração e pesquisa.
Este artigo pode destacar a incrível jornada de Zero Freitas como colecionador de vinil, o impacto de sua coleção na preservação da cultura musical brasileira, os desafios logísticos de gerenciar uma coleção tão vasta e como o colecionismo de vinil continua a desempenhar um papel importante no cenário musical, mesmo na era digital.
User
Poderia fazer um artigo sobre o conteúdo abaixo destacando quais palavras chaves de cauda longa e curta usar e quais questões podem surgir sobre o assunto:
Oi para o Vivo tem todo um ritual
primeiro é escolher o algo depois coloca
no toca-discos
posicionar bem agulha e pronto a magia
vai acontecer
[Música]
era dessa forma que as músicas eram
reproduzidos desde a criação dos discos
de vinis em 1940 nos tempos atuais de
plataforma de streaming onde canções
podem ser ouvidas instantaneamente há
quem não abra mão desses riscos é o caso
da Débora e do Paulo Henrique eles São
colecionadores Vinícius a Débora e o
Paulo montar um Espaço Exclusivo dentro
de uma agência que eles têm aqui em Vila
Velha para dedicar esse amor que eles
tenham os vinis conta para gente agora
como nasceu esse amor pela música então
Betânia esse amor é antigo né desde
criança é sempre cresci escutando música
desejando fazer os grupos musicais então
assim realmente é uma namora muito
antiga que a gente cultiva até hoje e
agora combinando com a montagem desse
clube de música e você Paulo também
sempre amor Vinícius sempre sempre
sempre da minha infância escutei muito
vinil só tinha vinil né depois ficar
certo então adoro viu tenho até hoje vi
alguns meninos que são da minha infância
no repertório constam mais de 300 riscos
tem Tim Maia aba Alcione Beatles e uma
série de álbuns de artistas de todos os
estilos musicais a gente tem desde
infantis Balão Mágico Xuxa Angélica
Paquitas passando pelos Mamonas
Assassinas é que deixaram apenas um
álbum mas que é um laudo que tem muita
gente que gosta e Aprecia e mpb Bossa
Nova rock pop rock nacional e
internacional tem de tudo os Vinícius
foram principal meio de armazenamento de
áudio entre os anos 60 e 80 esses riscos
revolucionaram tanto indústria
fonográfica
o quanto de álbuns musicais como uma
obra completa veio a partir deles mesmo
caindo em desuso a partir dos anos 2000
aqui no estado a gente pode ter acesso a
um pouco dessa história através do
acervo da Rádio Espírito Santo que é
tombado pelo conselho estadual de
cultura são mais de dois mil vinis
datados desde a década de 1930 o acervo
de vinis é organizado por ordem
alfabética visitá-lo é um convite a
nostalgia diretor da Rádio Espírito
Santo saúde Josias é um apaixonado por
música e pelos riscos Ele conta como foi
acompanhar de perto a transição dos
discos de vinil para era digital na
programação das rádios ao mesmo tempo a
gente ficava impressionado com o CD né
que era pequenininho que não arranhava
né que não empinava e era uma novidade
somo digital Ah então era uma coisa
assim fantástica mas ao mesmo tempo dava
uma dorzinha no coração de ver aqueles é
limpeza abandonados lá na estante nos né
na no escaninho e eles com o tempo foram
sendo parados de tocar né eles foram
esquecidos para ele a sensação de ouvir
uma música no disco de vinil continua
sendo o incomparável deu curto muito
mais o som do Vinil Eu acho que o som do
Vinil ele é mais pesadinho Ele tem ele
tem um um quê a mais nos graves sabe
assim eu gosto mais do som do Vinil
nisso eles trazem para a gente essa
reflexão assim de parar de escutar um
álbum trocar vir ao lado A lado B Então
acho que é um movimento que tá sendo um
movimento não só na música mas o
movimento da humanidade mesmo né de
voltar para dentro de vez origens e tem
um pouco mais paciência né ouvi o vinil
esperar a música a vir ao lado eu acho
que essa é a magia que o vinil está
trazendo de novo nos dias de hoje
ChatGPT
O Revival do Vinil: O Amor de Colecionadores pela Mágica dos Discos de Vinil
Palavras-chave de cauda longa:
Colecionadores de vinil no Brasil: Explorando o cenário dos colecionadores de vinil no Brasil e seu amor pela música analógica.
História dos discos de vinil: Uma jornada pela história dos discos de vinil, desde sua criação nos anos 1940 até seu status atual.
Amor pela música analógica: O vínculo emocional que os amantes de vinil têm com a experiência de ouvir música em discos.
Ressurgimento do vinil: Como os discos de vinil estão experimentando um renascimento na era das plataformas de streaming.
Acervo de vinis: O valor dos acervos de vinis e a preservação da história musical.
Música em vinil: Explorando a qualidade sonora única dos discos de vinil em comparação com mídias digitais.
Transição para a era digital: Como a transição dos discos de vinil para CDs e, posteriormente, para mídia digital afetou a experiência musical.
Nostalgia musical: A conexão entre a nostalgia e o ressurgimento do interesse pelos discos de vinil.
Palavras-chave de cauda curta:
Vinil
Colecionadores
Música analógica
História da música
Renascimento do vinil
Qualidade sonora
Era digital
Nostalgia
Experiência musical
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Por que algumas pessoas ainda preferem discos de vinil em uma era de streaming instantâneo? - Explorar o apelo emocional dos vinis e por que eles mantêm um lugar especial no coração dos colecionadores.
Como os colecionadores montam e organizam seus acervos de vinis? - Investigar as práticas de coleção e organização dos amantes de vinil.
Qual é a importância da preservação da história musical através dos acervos de vinis? - Discutir como as coleções de vinis contribuem para a preservação da rica história musical.
O que torna o som do vinil único em comparação com a mídia digital? - Explorar as características sonoras distintas dos discos de vinil que atraem os apreciadores de música.
Como a transição para a era digital afetou a experiência musical? - Investigar as mudanças na forma como as pessoas consomem música e como isso impactou a indústria musical.
A nostalgia desempenha um papel importante no ressurgimento do vinil? - Discutir como a nostalgia contribui para o renascimento do interesse pelos discos de vinil.
Este artigo pode mergulhar na paixão dos colecionadores de vinil pela música analógica, explorar a história dos discos de vinil, discutir o renascimento do vinil na era digital, destacar a importância dos acervos de vinis na preservação da história musical e examinar as características sonoras únicas dos discos em comparação com a mídia digital. Também pode abordar a influência da nostalgia na ressurreição do vinil.
User
Poderia fazer um artigo sobre o conteúdo abaixo destacando quais palavras chaves de cauda longa e curta usar e quais questões podem surgir sobre o assunto:
a relação entre os discos de vinil e
passo fundo é valorizada em todo o país
por meio do selo 180 uma empresa fundada
aqui na cidade que conseguiu lançar em
vinil um álbum inédito do músico raul
seixas
esse é apenas um exemplo o mercado do
vinil está cada ano mais aquecido na
série de reportagens sobre
colecionadores que estamos apresentando
durante esta semana hoje a gente mostra
um apaixonado por lps uma edição
argentina de 73 do oder voz do the doors
que marca o primeiro álbum depois da
morte de jim morrison vocalista da banda
nesta edição as faixas foram traduzidas
para o espanhol
um autógrafo de adam clayton baixista do
útil no quinto álbum the joshua tree que
vendeu mais de 25 milhões de cópias
um inédito lançado em 2016 pelo selo 180
com músicas de raul seixas gravadas em
um festival de águas claras em são paulo
em 81 uma coletânea com todos os discos
dos beattles também a sedição
promocional da banda de rock britânica
sem o rio estar como baterista
então por isso que é importante com
certeza ele
são apresentações que eles fizeram na
alemanha assim as primeiras
apresentações dele uma discussão e ficou
registros caras gravar e transformar
disso essa medição nacional
ele até não é tão raro é mais uma
história legal bem como já deu pra notar
são muitos os registros culturais e
afetivos que fazem o jaderson aos 36
anos ser um colecionador de discos de
vinil
o início foi em 2002 quando ele sentiu
atraído pelos elementos sonoros
produzidos pelos lps dia eu estava
trabalhando até por acaso e entrei numa
loja em passo fundo a trabalho e nessa
loja de disco estava tocando um som que
tinha uma textura diferente aquilo me
atraiu
e aí eu fui perceber que aquilo era
vinil que eu nunca tinha parado para
prestar atenção num vinil ea partir
daqui eu fui tomando gosto fui
pesquisando fui conhecendo mais e
comprando equipamento comprando diz que
até hoje sempre
[Música]
diana disse que existe nos ombros dos
uns aqui são cerca de 300 discos tanto
nacionais quanto internacionais e têm
também de bandas locais como a passo
fundense general benny morris boa parte
comprados na internet outros adquiridos
em feiras de discos junto tem até uma
biografia polêmica do cantor roberto
carlos que teve a vendagem proibida no
brasil pelo próprio músico em 2007 a
minha coleção não é direcionado a todos
os vinis que eu vi pela frente ela não é
direcionada tea eu quero a raridade x se
raridade x for agradável para o meu
gosto e aos ouvidos e ao bolso
a gente vai tentar procurar mas tudo é
um equilíbrio assim né eu prezo muito
muito muito pela qualidade tanto que
assim eu prefiro até não ter um disco
que tem um disco que esteja com má
qualidade em mau estado de conservação
a textura é a qualidade sonora
investimento que acaba se tornando um
patrimônio cultural é quem coleciona eu
não defendo que seja melhor ou pior que
as plataformas digitais mas ele te traz
uma qualidade diferenciada do houve
melhora alguns tons graves agudos
entendeu a o teu ouvido consome um
produto melhor aqui é muito mais
agradável e como eu gosto muito de
música eu gosto muito de ter qualidade
na música
então por isso que eu gosto do vinil
defendo o vinil eo vinil e agora está
tendo um mercado aquecido então isso é
muito bom para todos todos nós que
gostamos
o gosto pelo vinho fez com que o
jaderson que a jornalista também criar
um perfil nas redes sociais e um canal
no youtube pra compartilhar pesquisas
história mercado de lançamentos em
relação aos discos as aventuras da blitz
de 82 primeiro da banda que era
comercializado com uma revista em
quadrinhos deu pano pra manga o fato
curioso é que o álbum teve duas músicas
censuradas repudiando a censura os
músicos como protesto colocar no mercado
um disco riscado artisticamente claro o
material disponibilizado no canal do
jader som sobre esse disco quanto uma
participação bem bacana pois é aí a
gente já tava com lt pronto veio a
notícia que tinha música
que estavam sendo censuradas
era uma coisa que a gente achava que só
acontecerá com chico buarque lei tanque
caetano gil
a gente ficou decepcionada e aí o
evandro mesquita o próprio evandro
gravou um vídeo pra mim
a produção me mandou depois para o
ataque e gravou um vídeo contando a
história do disco então eu fiz o
programa no seu depoimento dele foi
muito legal
já pra ter o autógrafo do baixista do
tio colecionador contou com a ajuda de
uma amiga eu não sei como mas sempre que
algum grande artista vai a são paulo ela
sempre consegue falar com os caras e ela
conseguiu pegar dois autógrafos o adam
clayton em duas edições do disco e botou
uma para venda e uma eu comprei ela até
me mandou a foto e depois do adão
autografando pra mostrar que é real né
quem vai olhar a imagem vai ver que seus
rabiscos mas eu digo que são rabiscos
feitos pelas mães que fizeram o solo do
storm daut tanta ótimas rabiscos
originais para o colecionador estão
equivocados os que pensam que o vinil é
coisa de quem tem mais idade e portanto
é saudosista cada vez mais o público
jovem é conquistado por esse formato que
preenche os ouvidos e amplia o mercado
para essa cultura
então cara quando quer ouvir a música
prestar atenção na música sentir a
música o bilhete dá tudo isso então quem
quer a música dessa forma busca o vinil
por isso que o mercado está voltando por
essa relação de carinho que os meninos
da vila
[Música]
e amanhã você vai conhecer a história de
um professor passo fundense apaixonado
por cds e dvds
ChatGPT
O Renascimento dos Discos de Vinil: Um Olhar Sobre os Colecionadores e o Mercado
Palavras-chave de cauda longa:
Colecionadores de vinil em Passo Fundo: Explorando a paixão dos colecionadores de discos de vinil em Passo Fundo.
Mercado de vinil no Brasil: Analisando o mercado de vinil e seu aquecimento no Brasil.
História dos discos de vinil: Uma jornada pela história e importância dos discos de vinil na música.
Qualidade sonora do vinil: Como a qualidade sonora do vinil atrai os amantes da música.
Censura e música: Discutindo os casos de censura na música e seu impacto, como o disco riscado artisticamente.
Vinil e gerações mais jovens: Explorando como o formato de vinil conquista até o público mais jovem.
Palavras-chave de cauda curta:
Vinil
Colecionadores
Mercado musical
Qualidade sonora
Censura na música
Renascimento do vinil
Amor pela música
Colecionismo
Formatos musicais
Vinil e gerações jovens
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Por que os colecionadores de vinil em Passo Fundo têm um amor tão profundo pelos discos? - Investigar o apego emocional que os colecionadores têm pelos discos de vinil.
Qual é o estado atual do mercado de vinil no Brasil? - Analisar o renascimento do mercado de vinil e seu impacto no Brasil.
Qual é a atração única dos discos de vinil pela qualidade sonora? - Explorar como a qualidade sonora dos vinis difere das mídias digitais.
Como os casos de censura na música influenciaram a criação de discos de vinil artisticamente riscados? - Discutir como os músicos protestaram contra a censura através da arte nos discos.
Por que o formato de vinil atrai até o público mais jovem? - Investigar o aumento do interesse dos jovens pelos discos de vinil e como isso influencia o mercado.
Como os colecionadores de vinil equilibram raridade e qualidade em suas coleções? - Explorar como os colecionadores fazem escolhas ao adquirir vinis raros.
Este artigo pode mergulhar na paixão dos colecionadores de vinil em Passo Fundo, discutir o renascimento do mercado de vinil no Brasil e explorar a qualidade sonora única dos discos em comparação com a mídia digital. Também pode abordar casos de censura na música e como os artistas responderam artisticamente, bem como a crescente atração do público jovem pelo formato de vinil.
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agora.folha.uol.com.br
Empresário tem coleção de 8 milhões de discos de vinil em São Paulo
William Cardoso
9–12 minutos
Quando saiu do anonimato em reportagem do “New York Times” em 2014, o empresário brasileiro Zero Freitas, 69, já era considerado o maior colecionador de discos do mundo, com algo em torno de 4 a 5 milhões de exemplares. Sete anos depois, a coleção não para de crescer e já quase dobrou de tamanho, com cerca de 8 milhões de vinis.
O mais inacreditável é que apenas 5% deles já foram devidamente catalogados. Ou seja, o próprio dono da coleção conhece só o topo de uma montanha que certamente esconde tesouros inimagináveis para quem gosta de música.
Até hoje, Freitas brinca que não tem certeza se é o maior do mundo. “Sempre acho que pode ter alguém com mais. Na Índia, você tropeça em discos. No Egito, também. Digo que deve ter um cara com uns 10 milhões. Como eu era anônimo, eles também podem ser”, diz o empresário.
Fato é que o ritmo de catalogação caiu bastante pouco antes da pandemia. A equipe de 20 pessoas, incluindo 16 estagiários, é formada agora pelos quatro funcionários fixos, que trabalham em um galpão na Vila Leopoldina (zona oeste). Lá está a maioria absoluta dos vinis. Em casa, Freitas conta com “apenas” 100 mil vinis.
Trabalho sem fim
Em 2014, a estimativa de pessoas próximas ao empresário é de que fossem necessários 20 anos para identificar todos os milhões de discos. Como o volume de vinis quase dobrou, cresce sem parar e houve redução de funcionários, é difícil estimar se o trabalho terá fim algum dia.
Para se ter ideia do que há pela frente, o empresário diz que 90% das gravações que vieram dos EUA ainda estão em pallets. “Não tenho condições de ver.”
Sobre a velocidade na identificação do acervo, Freitas conta que a especialista que implantou o sistema de catalogação fez até um alerta no início. “Não contrate estagiário que curse música. Só de história ou biblioteconomia. Se for de música, eles começam a falar do assunto e só catalogam um por dia.”
Paixão começou com vitrola de 2ª mão
A paixão pelos discos começou na infância e ganhou um empurrão fundamental quando o pai de Zero Freitas comprou uma vitrola de um amigo. No pacote, um carrinho de ferro com 200 LPs, recheado de artistas como Ray Conniff, Ray Charles, Tony Bennett, Frank Sinatra e óperas que fizeram a cabeça do garoto de 7 anos.
“Esse amigo não era broncão como meu pai, era estudado. Comecei a engolir aquilo direto.”
A primeira mesada, aos 10 anos, também teve destino certo. “Fui a uma loja e comprei Beatles e Roberto Carlos. Veio na veia”, diz. Também na infância fez aulas de piano e teve contato depois com estilos variados.
“Era apaixonado por João Gilberto, bossa nova, Tom Jobim, MPB. Não tinha essa de falar não gosto disso ou daquilo”, conta. Tanto empurrão o levou à faculdade de música na USP, meio a contragosto da família.
No início da adolescência, uma certa timidez aproximou ainda mais o garoto dos “bolachões”. “Com 14, 15 anos, eu já era DJ em festas da família e ganhava dinheiro. Tinha pânico de dançar e ficava na mesa discotecando. Levava meus discos. Tinha uma coleçãozinha de 500 a 1.000”, afirma.
Mas lá atrás, antes mesmo da vitrola, ritmos variados já faziam parte da casa de Zero. A mãe dele era fã de cantores de sucesso na metade do século passado, como Emilinha Borba, Dalva de Oliveira e Silvio Caldas, além de ritmos que embalavam o povo, como tangos e boleros. “Ela tinha discos de 78 rotações. Música bem popular”, conta.
‘Compro por centavos’, diz Zero Freitas
O longo caminho entre os 200 LPs que chegaram com a vitrola até os 8 milhões de hoje ganhou via rápida com a expansão da internet. Zero Freitas conta que a sua coleção na época da faculdade, nos anos 1970, era de cerca de 10 mil exemplares. No fim do século, chegou a 100 mil. Nos anos 2000... “Conheço o Ebay. Começo a me comunicar com os sellers [vendedores]. Passo a comprar lotes [em leilões] principalmente no exterior”, explica.
Nos lotes, cada unidade sai por preço irrisório. “Faz muitos anos que não compro um disco de US$ 100. Nem de US$ 10. Compro por centavos, quando não é doação”, afirma.
Norte-americanos costumam deixar discos em testamentos para universidades, por exemplo. Mas essas instituições não recolhem a doação, e então indicam o contato de Zero Freitas, que manda buscar na casa da pessoa, onde ela estiver. Em contêineres, são despachadas para o Brasil. “Durante 40 anos, eu garimpava fisicamente em loja. Faz uns 15 anos que não ponho o pé em uma.”
Para auxiliá-lo na busca por oportunidades ao redor do mundo, o empresário conta com agentes que o ajudam a ampliar seu acervo gigantesco.
Entre as raridades mais óbvias, Zero Freitas tem cinco exemplares de “Louco Por Você”, o primeiro e renegado disco de Roberto Carlos. Não só isso: um dos itens tem ainda a dedicatória do “rei”, com assinatura antiga. Conta-se que o próprio cantor mandou, por muitos anos, recolher e quebrar cada um dos LPs prensados, por não ter gostado do resultado.
Num acervo tão vasto (e com muito ainda para ser catalogado), o conceito do que é raro é variado. Pode ser desde o disco de um cantor desconhecido dos anos 1990, indicado por amigo, até um “Revolution of the Mind”, de James Brown, com dedicatória do gênio descoberta ao acaso —e que veio numa “baciada”.
Da nova geração, Emicida é dos preferidos de Zero que, perguntado sobre qual das milhares de músicas indicaria para os atuais dias de trevas, disse a primeira que veio à cabeça. “‘Paciência’, do Lenine.”
'The New York Times' tirou empresário do anonimato
"O brasileiro magnata dos ônibus que está comprando todos os discos do mundo". Foi assim que o jornal "The New York Times" apresentou Zero Freitas para o planeta, há sete anos.
O interesse da publicação surgiu após uma pessoa até então misteriosa ter arrematado, em um leilão milionário, o acervo de um famoso colecionador de Pittsburgh (EUA). Essa mesma pessoa tinha comprado o estoque da famosa Colony Records, no coração de Manhattan, pouco antes da loja fechar as portas em Nova York.
José Roberto Alves Freitas autorizou o vendedor de Pittsburgh a divulgar seu nome somente depois que o último dos 15 cheques usados para parcelar a compra foi descontado. A reportagem do "The NY Times" foi publicada oito meses após as entrevistas. A partir daí, Zero foi procurado pela imprensa nacional.
Discos podem ser doados para biblioteca de escola
A coleção tem também porta de saída. O empresário afirma que gostaria de despertar a curiosidade musical entre os jovens.
“Eu ofereço 200 discos para um aluno que pretenda fazer uma discoteca junto com a biblioteca de sua escola pública. Eu faço a doação, imagina”, diz Freitas.
“Vou falar como coisa banal, mas são maravilhas. Gal Costa, Caetano, Gil, tenho mais de 100 de cada disco. O grande prazer é ver que, ao invés de ficarem arquivados, que sigam para uma escola dessas”, afirma.
Zero diz que o acervo também é aberto a pesquisadores. “Quem quiser me procurar para alguma pesquisa, tenho o maior prazer ajudar”, diz. Os contatos são por email: zero@armazemdaluz.com e acervo@armazemdaluz.com .
Música pede atenção, diz colecionador
O colecionador tem uma dica para quem pretende se deixar envolver pela música e descobrir o que, muitas vezes, passa sem ser notado ou é ouvido como uma massaroca de sons. “O que você diria para os mais jovens? Querido, ouça. Só fique quieto, como se fosse um budista. Morto. Deixe a música entrar pelos poros, não só pelo ouvido.”
Como exemplo, Zero Freitas cita o período em que chegou à faculdade de música da USP, em 1972. “O professor de composição e análise, Willy Corrêa de Oliveira, um gênio, dizia ‘vamos analisar essa peça’.
Às 8h, aula de análise musical, 20 pessoas na sala”, conta. “Um estudo de Chopin, para piano, dois minutos. E tocava uma coisa que eu mesmo tocava em casa. Todo mundo quieto, calado, ouvindo.
Acabava, tirava o LP e colocava no início de novo. Tocava seis vezes, antes de falar qualquer coisa. E perguntava, ‘o que vocês estão ouvindo?’ Uma mão fazia uma melodia diferente da outra! Uma coisa esquizofrênica”, conta, explicando que você pode ouvir e até tocar uma música sem ter percebido todas as nuances e variações dela.
Segundo o colecionador, o vinil exige essa atenção. “Qual o lado bonito do vinil? Que você levante, coloque na vitrola. Existe um rito. Praticamente, você fica compelido a prestar atenção.
No digital, você ouve e conversa”, fala.
Segundo Zero Freitas, um dos sonhos é que o novo local onde pretende guardar seu acervo tenha uma sala para audição de discos. “Onde as pessoas possam se sentar e ouvir música como eu ouvia na adolescência com amigos.”
O colecionador em números...
Cerca de 8 milhões de discos
Apenas 5% deles catalogados
Compra discos por cerca de US$ 0,20 (R$ 1)
Não pagaria mais que R$ 100 por um disco raro
Não entra em uma loja para comprar discos há mais de 15 anos
5 exemplares de "Louco por Você", do Roberto Carlos, um deles autografado pelo rei
Oferece 200 vinis para estudantes que pretendam iniciar discotecas em suas escolas
ChatGPT
A Magnífica Colecção de Discos de Vinil de Zero Freitas
Palavras-chave de cauda longa:
Maior colecionador de discos de vinil do mundo: Um mergulho na incrível coleção de Zero Freitas, considerado o maior colecionador de discos de vinil do mundo.
Crescimento da coleção de vinil: Como a coleção de Zero Freitas cresceu de 4 a 5 milhões para cerca de 8 milhões de discos.
Desafios da catalogação: Explorando os desafios de catalogar uma coleção tão vasta e os tesouros escondidos nos discos.
O amor pelos discos de vinil: Descobrindo como a paixão de Zero Freitas por vinis começou na infância.
O renascimento do vinil: Como a expansão da internet impulsionou o crescimento da coleção de vinil de Zero Freitas.
Compartilhando a paixão musical: Como Zero Freitas deseja despertar a curiosidade musical entre os jovens e pesquisadores.
Palavras-chave de cauda curta:
Vinil
Colecionador
Catalogação de vinil
Crescimento da coleção
Paixão pela música
Expansão da internet
Coleção de discos
Colecionismo de vinil
Amor pela música
Desafios da catalogação
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Qual é a motivação por trás da busca incessante de Zero Freitas por discos de vinil? - Explorar a paixão e motivação por trás de sua incrível coleção.
Como é possível administrar uma coleção de 8 milhões de discos de vinil? - Discutir os desafios logísticos e organizacionais de manter e catalogar uma coleção tão vasta.
O que a expansão da internet significou para o colecionismo de vinil? - Analisar como a internet contribuiu para o crescimento da coleção de Zero Freitas.
Qual é o valor cultural e histórico de uma coleção tão vasta de vinis? - Discutir o papel da coleção de vinil de Zero Freitas na preservação da história musical.
Como Zero Freitas planeja compartilhar sua paixão musical com os jovens e pesquisadores? - Explorar suas iniciativas para incentivar o interesse musical entre as gerações mais jovens.
Este artigo pode oferecer uma visão detalhada da coleção de discos de vinil de Zero Freitas, destacando a paixão por trás de sua busca incansável, os desafios de catalogação e organização, e como a expansão da internet influenciou seu crescimento. Também pode explorar o valor cultural e histórico de sua coleção e suas iniciativas para compartilhar sua paixão com os jovens e pesquisadores.
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vinilrecords.com.br
Empresário tem coleção de 8 milhões de discos de vinil em São Paulo 😯📀🙌💫😨💥
Raul Moraes
3–5 minutos
No exterior, Zero Freitas é reconhecido como o maior colecionador do mundo e não para de comprar
Aos 11 anos de idade comprou o seu primeiro disco de vinil. Aos 17 sua coleção já ultrapassava 3 mil unidades. Atualmente, estima-se que já chegou na marca dos 6 milhões.
José Roberto Alves Freitas, ou para os mais íntimos, Zero Freitas, é o paulista que leva o título de ser o maior colecionador de discos de vinil do mundo.
À primeira vista pode até parecer que José é apenas um acumulador compulsivo, mas não se engane com a foto acima. José possui um cuidado e um carinho com seus discos, difícil de se ver nos dias de hoje. A cada vinil tirado da embalagem e colocado na agulha da vitrola, uma história para contar.
O homem que hoje é formado em Música pela Universidade de São Paulo, quando criança, preferia comandar o som de suas festas ao invés de dançar por conta de sua imensa timidez — o que o levou a se tornar um DJ. Mal sabia ele que ao comprar o disco “Canta Para a Juventude” de Roberto Carlos, em 1965, daria inicio a algo que mudaria completamente o rumo de sua vida.
Em uma época em que as mídias digitais predominam, a atenção de José está voltada aos containers repletos de singles e LPs que chegam mensalmente ao seu prédio, em São Paulo. Além das doações vindas de todos os cantos do mundo, Zero possui uma equipe de agentes que participam ativamente de leilões de discos nos Estados Unidos e na Europa.
Mas claro que nem só de um hobby vive um ser humano comum. Grande parte do sustento financeiro de José vem por meio de lucros imobiliários e de sua transportadora — que, por sinal, o ajuda muito com a logística da entrega dos discos.
Inicialmente os vinis ficavam todos em sua casa. Com o passar do tempo e o aumento da coleção, José foi obrigado a arrumar locais próprios para armazena-los, como o galpão da Vila Leopoldina na Zona Oeste da capital de São Paulo, que serve de depósito e estúdio. Atualmente, em sua casa, Zero possui “apenas” 100 mil discos, classificados por ele como seus queridinhos.
Os Estados Unidos também tiveram uma participação imensa no crescimento de sua coleção, já que alguns de seus discos são cedidos por americanos – que têm a cultura de doar discos inutilizados para instituições públicas – e outros adquiridos através de compras online no site eBay.
Mas saiba que por trás de tudo isso há um objetivo bem nobre. Zero Freitas deseja, acima de tudo, preservar da cultura da música brasileira. Para isso ele conta com um time de 16 estagiários (grande parte deles estudantes de História), divididos em dois turnos, que catalogam cerca de mil discos por dia.
Aos trancos e barrancos, como todo brasileiro, José Roberto Alves Freitas continua a saga de expandir sua coleção de discos e disponibiliza-los gratuitamente aos artistas que buscam por suas obras perdidas, apreciadores de música e estudantes da cultura brasileira, que buscam por música para as suas pesquisas.
Confira nosso catalogo de discos disponível a pronta entrega
Referências: Internet
Foto: Jonathan Watts/Guardian
2023. 04. 17. Empresario tem colecao de 8 milhoes de discos de vinil em sao paulo 😯📀🙌💫😨💥.
ChatGPT
"Zero Freitas: O Gigante Colecionador de Discos de Vinil"
Palavras-chave de cauda longa:
Zero Freitas: A jornada de um brasileiro notável e seu título como maior colecionador de discos de vinil do mundo.
Colecionador de discos: Explorando a paixão e o legado de Zero Freitas como um colecionador de vinis.
Preservação da cultura musical: O objetivo nobre por trás da impressionante coleção de vinis.
Singularidade da coleção: Descubra o cuidado e carinho de Zero com seus discos de vinil e sua importância cultural.
Expansão da coleção: A incrível história de como a coleção cresceu de milhares para milhões de discos.
Desafios da catalogação: A equipe de estagiários e sua contribuição na organização da vasta coleção.
Impacto cultural: Como a coleção de Zero Freitas beneficia artistas, amantes da música e estudiosos da cultura brasileira.
Mídia digital vs. vinil: A paixão de Zero pelo formato físico em um mundo dominado pela música digital.
Palavras-chave de cauda curta:
Vinil
Zero Freitas
Colecionismo de discos
Preservação cultural
Estagiários de catalogação
Música brasileira
Impacto cultural
Mídia digital
Legado musical
Gigante colecionador
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Qual é o motivo por trás da incrível paixão de Zero Freitas por discos de vinil? - Explorar a jornada pessoal de Zero e sua motivação para colecionar discos.
Como ele consegue manter e organizar uma coleção tão vasta? - Discutir os desafios de armazenamento e catalogação de 8 milhões de discos.
Como a coleção de Zero Freitas impacta a cultura musical brasileira? - Analisar o papel crucial da coleção na preservação da música brasileira.
O que distingue o vinil como formato musical em um mundo digital? - Explorar as razões por trás da preferência de Zero pelo vinil em uma era dominada pela mídia digital.
Este artigo pode oferecer uma visão abrangente da incrível coleção de discos de vinil de Zero Freitas, destacando sua paixão, o impacto cultural e a preservação da música brasileira. Além disso, pode abordar os desafios de gerenciar uma coleção tão vasta e o valor do vinil em um mundo cada vez mais digital.
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"Luvnyl: Sua Comunidade de Vinil na Era Digital"
Palavras-chave de cauda longa:
Coleção de Lps: Como catalogar e gerenciar sua coleção de discos de vinil.
Rede Social de Vinil: Uma plataforma para conectar entusiastas de vinil.
Venda de discos de vinil: Anuncie e venda seus discos de vinil de forma simples e gratuita.
Troca de discos: Descubra outros colecionadores dispostos a trocar seus discos de vinil.
Compra de discos de vinil: Encontre e compre os discos que você deseja em uma ampla seleção.
Perfil de colecionador: Crie seu perfil, siga amigos, acompanhe lojas e destaque sua coleção.
Lojas de discos de vinil: Como as lojas podem se beneficiar da plataforma Luvnyl.
Comunidade de Vinil: Junte-se a uma comunidade apaixonada por discos de vinil e compartilhe sua paixão.
Palavras-chave de cauda curta:
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Colecionador de vinil
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Rede social de música
Perfil de colecionador
Lojas de discos
Comunidade de vinil
Plataforma de vinil
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Como a plataforma Luvnyl ajuda os amantes de vinil a catalogar e gerenciar suas coleções?
Quais são os benefícios de usar uma rede social de vinil para conectar-se com outros colecionadores?
Qual é o processo de venda de discos de vinil na plataforma Luvnyl?
Como funciona a ferramenta de troca de discos e como os usuários podem encontrá-la útil?
O que diferencia a plataforma Luvnyl ao procurar e comprar discos de vinil em comparação com outras opções?
Como os colecionadores podem criar perfis personalizados e destacar suas coleções na rede social Luvnyl?
De que maneira as lojas de discos de vinil podem se envolver na plataforma Luvnyl e atender ao seu público?
Como a comunidade Luvnyl está impactando a cena de colecionadores de discos de vinil?
Este artigo pode abordar a criação e o funcionamento da plataforma Luvnyl, destacando como ela atende às necessidades dos colecionadores de vinil e cria uma comunidade apaixonada em torno dessa forma de música analógica. Além disso, pode explorar as diferentes maneiras pelas quais os usuários podem interagir com a plataforma, desde a catalogação de suas coleções até a compra, venda e troca de discos de vinil.
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Luvnyl: a rede social dos colecionadores de vinil
Diego Kloss
4–6 minutos
Luvnyl: a rede social dos colecionadores de vinil
Nessa semana, recebi uma sugestão de matéria bem interessante do jornalista Rafael Leal a respeito da rede social chamada Luvnyl, uma startup criada pelos curitibanos Rômulo Troian e Lucas Stavitzki. O Luvnyl é uma plataforma digital que permite o cadastro de pessoas físicas e comércios, como lojas e sebos. Os usuários se registram com seus dados pessoais, suas preferências musicais e sua “lista de desejo”, marcando os discos que têm interesse em trocar ou comprar e adicionando os amigos. Gratuita, a Luvnyl já conta com 1500 usuários cadastrados e mais de 10 mil discos. Cada participante atualiza sua página conforme o interesse: compartilhar álbuns favoritos, encontrar grupos de discussão, vender e comprar discos de outros amigos.
Entrei em contato com os criadores na 18º Feira do Vinil e trago para vocês algumas informações a respeito da inovadora e interessante rede social dos amantes do vinil.
Promover negócios e aproximar pessoas com o mesmo interesse são as possibilidades da rede Luvnyl
Novidade do final da década de 1950, o vinil retomou seu espaço no mercado da música. A prova disso é que os amantes do disco de vinil passam a contar com uma rede social que busca aproximar pessoas e gerar negócios: a Luvnyl – www.luvnyl.com – startup criada pelos curitibanos Rômulo Troian e Lucas Stavitzki, e lançada oficialmente no mês de julho. Para os aficionados, a experiência do vinil vai muito além da música. “O vinil resgata uma relação antiga com a música, que é mais do que apertar um botão, como é feito hoje em dia. Além da diferença sonora, existe toda a experiência musical, que inclui o ritual de escolher um vinil na prateleira, contar sua história, colecionar e buscar pelos discos mais raros”, explica Rômulo Troian, idealizador da rede social Luvnyl e colecionador de discos há mais de dez anos.
Fotos: Fabiano Esnarriaga
Troian ressalta que esse movimento de valorização do disco de vinil foi o pontapé inicial de sua ideia. “O vinil é considerado um objeto de desejo pelos colecionadores. Como encontrar os discos é a maior dificuldade, surgiu a ideia da Luvnyl, que além de aproximar as pessoas com mesmo interesse, tem o objetivo de gerar negócios. É um mercado em expansão, tanto que algumas empresas estão reativando prensas antigas e voltando a produzir os discos”, conta.
A Luvnyl é uma plataforma digital que permite o cadastro de pessoas físicas e comércios, como lojas e sebos. Os usuários se registram com seus dados pessoais, suas preferências musicais e sua “lista de desejo”, marcando os discos que têm interesse em trocar ou comprar e adicionando os amigos. “A rede destaca-se por ser mais que uma plataforma que une vendedores e compradores. Traz uma característica mais de rede social, promovendo troca de informações e aproximando pessoas com o mesmo interesse”, explica Rômulo Troian.
A rede já conta com 1500 usuários cadastrados e mais de 10 mil discos. Cada participante atualiza sua página conforme o interesse: compartilhar álbuns favoritos, encontrar grupos de discussão, vender e comprar discos de outros amigos. "Queremos fazer com que os usuários se conheçam e troquem ideias, contribuindo para a popularização do vinil", diz o empresário.
Troian ressalta que o público-alvo são jovens com idades entre 18 e 35 anos – que é o público que movimenta o comércio atual de vinil. “Temos um público bastante jovem, interessado em resgatar essa tradição, e com possibilidade de movimentar dinheiro com esse produto. A nossa intenção é fomentar esse mercado e fazer com que ele cresça ainda mais.”.
A rede social oferece ainda funcionalidades específicas para sebos e lojas que vendem vinis. “As empresas podem criar sua própria loja virtual dentro da rede. É um diferencial bastante atrativo, pois, geralmente, os sebos são comércios pequenos, locais e sem muitos recursos. Dessa forma, passam a ter acesso a um público muito maior”, aponta Troian.
Sobre a Luvnyl
A Luvnyl foi criada para reunir colecionadores, promover troca de informações sobre esta paixão chamada vinil, além de aproximar compradores e vendedores. O cadastro é gratuito. Acesse www.luvnyl.com.
ChatGPT
"Luvnyl: A Rede Social dos Apaixonados por Vinil"
Palavras-chave de cauda longa:
Rede Social de Colecionadores de Vinil: A plataforma Luvnyl como um espaço digital para entusiastas de vinil.
Inovação no Mercado de Vinil: Como a Luvnyl está trazendo inovação e aproximação para os colecionadores de discos de vinil.
Registo Gratuito na Luvnyl: O processo de cadastro e registro na rede social dos amantes de vinil.
Experiência Musical com Vinil: A experiência única de colecionar, buscar e compartilhar discos de vinil.
Mercado de Discos de Vinil em Expansão: O crescimento contínuo e a valorização do vinil no mercado de música.
Colecionadores de Vinil Jovens: O público-alvo da Luvnyl, composto principalmente por jovens de 18 a 35 anos.
Funcionalidades para Lojas de Vinil: Como as lojas e sebos se beneficiam da plataforma Luvnyl.
Promoção da Cultura do Vinil: A contribuição da Luvnyl para popularizar o vinil e a cultura associada.
Coleção de Discos Raros: Como a Luvnyl auxilia na busca por discos raros e difíceis de encontrar.
Resgate da Tradição Musical: O papel da Luvnyl na reconexão com a música analógica e na valorização da tradição musical.
Palavras-chave de cauda curta:
Luvnyl
Rede social de vinil
Colecionadores de vinil
Experiência musical
Mercado de vinil
Vinil e juventude
Lojas de discos de vinil
Cultura do vinil
Discos raros
Tradição musical
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Como a Luvnyl está ajudando a fortalecer a comunidade de colecionadores de vinil?
Qual é o diferencial da Luvnyl em comparação com outras plataformas de compra e venda de vinil?
Como a plataforma está contribuindo para a popularização do vinil entre os jovens?
De que forma a Luvnyl está promovendo a interação entre colecionadores e amantes do vinil?
Quais são as funcionalidades específicas da Luvnyl voltadas para lojas de discos e sebos?
Qual é a importância de aproximar compradores e vendedores de vinil em um mercado em expansão?
Como os usuários podem utilizar a "lista de desejos" da Luvnyl para encontrar discos que desejam?
De que maneira a Luvnyl está contribuindo para resgatar a tradição e a experiência musical do vinil?
Como os colecionadores podem compartilhar suas histórias e álbuns favoritos na Luvnyl?
Qual é o objetivo de fomentar o mercado do vinil e fazer com que ele cresça ainda mais com a ajuda da Luvnyl?
Este artigo pode explorar a fundo a proposta da Luvnyl como uma rede social dedicada ao universo do vinil, destacando sua missão de promover a cultura musical e a aproximação de colecionadores e amantes do vinil. Além disso, pode explicar como a plataforma atende às necessidades dos jovens interessados em resgatar essa tradição musical e como ela se tornou um espaço de referência para a compra, venda e troca de discos raros.
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jornalsemanario.com.br
O maior colecionador de discos de vinil da Serra
Jornal Semanário 54 3455-4500 | editoria@jornalsemanario.com.br
7–9 minutos
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29 de maio de 2019
No começo da João Pessoa, em Garibaldi, ao dobrar a Buarque de Macedo, rua famosa pela preservação arquitetônica de seus casarões e prédios históricos, uma pequena e fina porta de vidro separa o mundo em duas realidades: da calçada para fora, o presente; da porta para dentro, o passado vivo e conservado. Por todo o espaço de uma sala comercial, ocupando também suas paredes, se espalham brinquedos, malas, aparelhos de rádio e televisão antigos, gibis, mobília, latas vintage, que preenchem até mesmo o ar com o cheiro de antiguidade.
De cabelos compridos presos em um rabo de cavalo, jaqueta de couro e uma camiseta preta do ZZ Top, o proprietário, Guilherme Possebon, 42 anos, deixa claro, porém, os quais, entre todos os itens do antiquário, são suas maiores paixões: os discos de vinil, sobretudo os de rock, que se acumulam em estantes e caixas. Considerado a maior referência em Long Plays, popularmente conhecidos como LPs, da Serra Gaúcha, ele possui uma média de 25 mil obras para venda e troca, fora outras 2 mil que guarda em sua coleção pessoal e que define como “invendáveis”: álbuns raros e discografias completas de bandas de rock.
Entre os favoritos, destaca desde os quatro álbuns do Cascavelletes, que diz serem complicados de garimpar assim “como todo material de bandas gaúchas dos anos 1980” e discos de surf music até o trabalho de estreia da The Outfield, “Play Deep”, o qual levou 18 anos para encontrar. “É uma obra que não se acha em lojas físicas aqui e muito menos em sebos. Quando vi na internet, comprei na hora, sem nem ver qual seria o preço do frete”, lembra. O mais querido entre todos, porém, é “Seventh son of a Seventh Son”, do Iron Maiden. “É minha banda favorita. Tenho toda a discografia em LP e, sem dúvida, esse é o disco que mais escuto”, conta animado.
Paixão que virou negócio
Em média, Possebon chega a vender até 70 discos por semana
“Ouro de tolo”, “Gita”, “SOS”, “Medo da Chuva”. Esses são alguns dos clássicos que ouvia em looping na adolescência e que ajudaram a moldar o amor de Possebon pela música. As canções estão presentes em um álbum que guarda com carinho até hoje, sobretudo, por seu valor emocional: um LP duplo com os maiores sucessos de Raul Seixas, primeiro disco que comprou na vida. “Eu não trabalhava ainda, então tive que guardar, por quase três meses, todos os trocados que ganhava da vó, do pai e da mãe. Só não derreti esse disco de tanto escutar porque a agulha era boa”, brinca.
Na segunda metade dos anos 1990, mesmo com a derrocada do LP frente ao avanço do “Compact Disc”, o popular CD, sua coleção seguiu crescendo. Fazendo faculdade de Engenharia Mecatrônica em Porto Alegre, costumava rodar os sebos da Capital Gaúcha. Formado e mudando-se para Caxias do Sul, o passatempo o acompanhou e os contatos entre colecionadores foi fortalecendo sua paixão e gosto por colecionar. “Mesmo quando era estudante, eu sempre guardava um dinheirinho para garimpar. Aí quando comecei a trabalhar em Caxias e passei a ter renda fixa, comecei a me dedicar de verdade, fui tendo contato com amigos, comprando, trocando, vendendo”, resume.
Mas foi só em 2014, quando “meio ao acaso”, o que era hobby virou profissão. Após doze anos trabalhando em indústria, largou o trabalho para tentar abrir um negócio próprio. Após algumas tentativas frustradas, a música, como por destino, veio ao seu encontro. “Quando larguei o emprego, fiquei um tempo sem saber o que fazer. No começo, minha loja era de utilidades domésticas, até que uma rádio AM local resolveu vender seu lote e tudo mudou”, relata.
Foi assim que Possebon, que na época possuía uma coleção de pouco mais de seis centenas de discos, viu um caminhão estacionar frente à sua loja com um baú repleto de vinis. “Foi uma manhã inteira carregando caixotes. Eram pelo menos 180 caixas e mais de 35 mil LPs”, lembra.
“O melhor é fazer o que gosto. Antes ouvia o som da esmerilhadeira, no chão de fábrica. Hoje, fico aqui o dia todo ouvindo música, conversando com os amigos, conhecendo gente nova”
A volta do Long Play
Os discos de saldo giram em torno de R$7 e R$14, o mais caro da loja atualmente é um do Ozzy que custa R$229
Após dominar o mercado por aproximadamente 90 anos, com o avanço de formatos como o CD, o MP3 e, mais tarde, os serviços de streaming, o LP quase desapareceu. Se hoje, segundo levantamento do site Vinyl Pressing Plants, existem apenas 95 fábricas de vinil no mundo, espalhadas em 30 países, os números de vendagem são a prova de que os “bolachões”, que atravessaram quase três décadas no ostracismo, vivendo apenas pelo esforça de saudosistas e colecionadores, começaram a chamar a atenção de novos públicos.
Em 2018, as vendas nos Estados Unidos subiram 15% (sendo o 13º ano de aumento consecutivo), ultrapassando as rendas em download. A situação se repete também em outros grandes mercados mundiais como o Japão, que registrou em 2016 um acréscimo de oito vezes em relação a 2010, e e no Reino Unido, onde as vendas de vinil chegaram a superar as das mídias digitais. Se ainda não há um levantamento concreto dos números do Brasil, onde apenas duas gravadoras trabalham com vinis, Possebon assinala que a procura tem aumentado consideravelmente. “Em 2014 ainda não tinha tanta busca. Quando comecei o antiquário, o vinil voltava a passos lentos, mas vivemos um boom agora, impulsionado por lojas virtuais e brics de disco. Assim que começou a dar certo, passei a investir pesado e pude abandonar a venda de utilidades domésticas, focando em vinis e antiguidades”, sublinha.
Hoje, conforme conta, chega a vender 70 discos por semana. O maior sucesso, no entanto, ocorre nas “feiras de liquidação”, que promove a cada dois ou três meses. “Compro lotes de mais ou menos 2 mil discos e disponibilizo junto com os que tenho por preços especiais. Já fiz 17 eventos, só no último teve umas 200 pessoas”, conta. Destaca que o rock clássico é o gênero mais buscado, seguido por sertanejo de raiz e música gaúcha. Mas é falando do público que aparenta se surpreender. “Pessoas com mais de 45 anos, que viveram a época dos vinis são raras. No entanto, tem uma garotada de 20 anos que nem teve contato com os bolachões e que se tornou público frequente aqui”, comenta.
Segundo Possebon, seu foco agora é fortalecer o público investindo em material de qualidade em vez de quantidade. Além dos clientes fieis e dos jovens que começam a pegar gosto pelos discos, acredita que o saudosismo e o perfeccionismo dos LPs farão com que eles sigam no coração dos fãs de música por um longo tempo. “O maior prazer é olhar para a estante e ver que tu tens ali um produto que foi comprado em determinado momento, que fez parte da tua vida”, finaliza.
“Isso é o mais bacana: não é só ouvir, mas colecionar”
ChatGPT
"O Maior Colecionador de Discos de Vinil da Serra: Uma Jornada Musical no Mundo dos LPs"
Palavras-chave de cauda longa:
Colecionador de Discos de Vinil: A história de um dos maiores colecionadores de discos de vinil.
Resgate do Vinil: Como o vinil passou de um formato em declínio para um renascimento.
Mercado de Discos de Vinil: O crescimento do mercado de discos de vinil e sua relevância atual.
Paixão por LPs: Como a paixão por discos de vinil moldou a vida do colecionador.
Retorno do Long Play: O ressurgimento do LP e seu status atual como formato musical.
Boom do Vinil: O aumento nas vendas de vinil nos Estados Unidos e outros países.
Vendas de Discos de Vinil no Brasil: O panorama do mercado de vinil no Brasil.
Feiras de Liquidação de Vinil: A promoção de eventos de venda de discos de vinil.
Público Jovem do Vinil: Como os mais jovens estão se interessando pelos discos de vinil.
Vinil e Saudosismo: A relação entre o vinil e o sentimento de nostalgia na música.
Palavras-chave de cauda curta:
Discos de vinil
Colecionador
Mercado de vinil
Renascimento do vinil
Vendas de vinil
Eventos de vinil
Paixão musical
Formato musical
Música e nostalgia
Vinil e jovens
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Como o colecionador de discos de vinil começou sua jornada e o que o inspirou a colecionar?
Qual é a relevância atual do formato de vinil no mercado de música em comparação com outros formatos digitais?
Quais são os discos de vinil mais valiosos e difíceis de encontrar na coleção do entrevistado?
Como as feiras de liquidação de vinil impactam o mercado e a comunidade de colecionadores?
Por que o vinil está atraindo um público jovem, mesmo que não tenham crescido com esse formato?
Como o som e a experiência de ouvir um disco de vinil se comparam com outros formatos musicais?
Quais são os desafios de gerenciar uma loja de discos de vinil em um mercado em crescimento?
O que motiva os colecionadores de vinil a continuar adicionando LPs às suas coleções?
O que o futuro reserva para o mercado de discos de vinil e para os amantes desse formato musical?
Qual é o impacto emocional de colecionar e ouvir discos de vinil, especialmente quando têm um valor sentimental?
Este artigo pode explorar a jornada do maior colecionador de discos de vinil da Serra, destacando como o vinil passou de um formato em declínio para um renascimento nos últimos anos. Além disso, pode abordar o mercado de vinil, o crescimento nas vendas e o papel das feiras de liquidação na promoção desse formato musical. O artigo também pode analisar por que o vinil atrai um público jovem e como a paixão por colecionar discos de vinil é mais do que apenas ouvir música, mas também uma experiência nostálgica e emocional.
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Manual: como ter uma coleção de discos de vinil?
Rafael Battaglia
4–5 minutos
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1 – Pense se vale a pena
Ilustração de uma pessoa deitada em um tapete, abraçada em um disco cuja capa é o The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd. Para ouvi-lo, ela usa headset, conectado à vitrola. Há notinhas musicais em volta.
(Kaká Leal/Superinteressante)
Colecionar discos de vinil é um hobby caro: os mais vendidos no site da Amazon custam uns R$ 200. E a qualidade do som não é necessariamente maior. Streaming de boa qualidade (320 kbps) passa até pelo crivo de audiófilos radicais.
A graça é o fetiche com o objeto e com a mecânica da reprodução sonora. Os apreciadores costumam reservar um tempo para ouvir as músicas com calma, ler a ficha técnica de cada faixa, admirar o encarte… Se não for a sua praia, fique só com o streaming.
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2 – Bico de arqueólogo
Ilustração de uma pessoa garimpando discos em um ambiente que remete bazares e sebos, com várias caixas cheias de LPs. A pessoa está de olho em um disco específico, da Janis Joplin, e o avista com um binóculo.
(Kaká Leal/Superinteressante)
Garimpe sebos e lojas especializadas. Bazares beneficentes e vendas de garagem costumam ter discos raros por preços mais atraentes. Para saber se o achado está em boas condições, use a lanterna do celular para procurar por ranhuras e passe o dedo nelas. Se sentir alguma saliência, o LP vai dar problema.
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3 – A vitrola
Ilustração de uma bancada com uma vitrola em cima tocando música. Há elementos em volta, como um porta-retrato dos Beatles e um headset. Na parede, posters do David Bowie e AC/DC, além de uma guitarra pendurada.
(Kaká Leal/Superinteressante)
Há dois caminhos: comprar um equipamento antigo (ótimos na fidelidade do som, mas que costumam precisar de reparos) ou um novo. Preste atenção se o modelo tem opções como velocidade de rotação, contrapeso e antitasking – os dois últimos estão relacionados ao braço e à agulha, o que ajuda a evitar riscos.
4 – Xô, poeira
Ilustração de mãos lavando um disco de vinil com esponja e sabão neutro, formando espuma. Ao lado, um escorredor de pratos, com vários LPs apoiados, secando.
(Kaká Leal/Superinteressante)
Para conservar os discos, lave-os com sabão neutro, usando sempre o lado macio da esponja. Depois, enxague em água corrente e deixe secar. Troque os plásticos interno e externo do LP (dá para comprar embalagens novas pela internet), guarde-os longe do sol e na vertical – empilhá-los pode fazer com que os discos entortem com o tempo.
Para saber mais
Torne-se um discófilo
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– Para saber se o preço do disco é justo, acesse o Discogs, loja com 14 milhões de LPs. A plataforma permite que você encontre qualquer edição de um vinil e o preço praticado.
– Cada tipo de LP possui a sua velocidade de rotação por minuto (RPM). Os discos de 12 polegadas, tamanho clássico, rodam em 33 RPM; os de 7, com menos músicas, em 45 RPM.
– Para limpar vitrolas, use um pano úmido para tirar o pó. Não toque nas agulhas – isso vai engordurá-las, o que prejudica seu funcionamento. Limpe-as com um pincel macio.
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– Por falar em agulhas, saiba que elas têm vida útil. Faça o teste: coloque um vinil para tocar e aumente o volume. Se o som distorcer muito, é hora de trocar.
Consultoria: Bento Araújo (@poeirazine), escritor, podcaster e colecionador de discos.
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Cultura
Música
vinil
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"Colecionando Discos de Vinil: Um Guia Prático para Iniciantes"
Palavras-chave de cauda longa:
Colecionar discos de vinil: Um guia para iniciar uma coleção de LPs.
Qualidade do som do vinil: Comparando a qualidade de áudio dos discos de vinil com formatos digitais.
Experiência de audição de vinil: Como a apreciação de discos de vinil vai além da música.
Garimpando discos de vinil: Dicas para encontrar LPs em sebos e lojas especializadas.
Escolher uma vitrola: Orientações sobre a seleção de uma vitrola para reproduzir discos de vinil.
Cuidados com discos de vinil: Como manter e limpar adequadamente sua coleção de vinis.
Discogs e precificação de vinil: Utilizando a plataforma Discogs para avaliar preços justos de discos de vinil.
Velocidades de rotação de LPs: Entendendo as diferentes velocidades de rotação dos discos de vinil.
Manutenção de vitrolas: Dicas para cuidar da vitrola e da agulha para uma audição de qualidade.
Vida útil de agulhas: A importância de trocar agulhas desgastadas para um som nítido.
Palavras-chave de cauda curta:
Discos de vinil
Colecionador de vinil
Vitrola
Cuidados com vinil
Experiência de audição
Garimpo de discos
Qualidade do som
Discogs
Velocidades de rotação
Manutenção de vitrolas
Questões que podem surgir sobre o assunto:
O que motiva as pessoas a começarem uma coleção de discos de vinil?
Como a qualidade do som de vinil se compara com formatos digitais, como streaming?
Quais são os aspectos da experiência de ouvir um disco de vinil que atraem os colecionadores?
Onde é possível encontrar discos de vinil raros a preços acessíveis?
Quais são os cuidados essenciais para manter uma coleção de vinil em bom estado?
Como escolher a vitrola certa para reproduzir discos de vinil?
Como utilizar o Discogs para avaliar o valor de discos de vinil?
Qual é a importância das diferentes velocidades de rotação dos LPs?
Que dicas de manutenção são essenciais para garantir que sua vitrola funcione bem?
Por que é fundamental trocar agulhas desgastadas ao ouvir discos de vinil?
Este artigo pode servir como um guia prático para iniciantes que desejam começar uma coleção de discos de vinil, abordando as etapas desde a consideração do hobby até a manutenção dos discos e equipamentos. Ele destaca a importância do vinil como uma experiência sensorial e discute a qualidade do som em comparação com formatos digitais. Além disso, fornece dicas valiosas sobre onde encontrar discos de vinil, como cuidar deles e avaliar seus valores. Com informações sobre a seleção de uma vitrola adequada e a manutenção correta, o artigo orienta os leitores sobre como entrar no emocionante mundo da coleção de discos de vinil.
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Zero Freitas: brasileiro é o maior colecionador de discos de vinil do mundo
Alejandro Sigfrido Mercado Filho
4–5 minutos
O vinil já foi considerado ultrapassado, mas hoje ostenta o posto de objeto de desejo. E ninguém melhor que o empresário brasileiro Zero Freitas para entender do assunto. Ele detém a maior coleção de discos de vinil do mundo, com mais de 8 milhões de unidades.
Apesar da magnitude de seus números, Freitas nem mesmo foi capaz de catalogar o material que possui. Segundo dados de uma reportagem do Agora São Paulo, o colecionador não tinha nem 5% de seus vinis registrados, o que indica que muitas pérolas podem estar escondidas em seu acervo.
Como tudo começou
(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)
Atualmente com 70 anos, Zero Freitas viu sua paixão por música surgir ainda na infância. À época, sua mãe já cuidava de uma singela coleção de LPs com cerca de 500 discos. Mas o pontapé dessa paixão pode ser creditado ao pai, que adquiriu um aparelho de som com vitrola junto com 200 discos.
Entre os vinis, o pai de Zero comprou álbuns de Ray Conniff, Ray Charles, Tony Bennett e Frank Sinatra, além de alguns discos de ópera, o que moldou o gosto do garoto, então com 7 anos. Já aos 10, com sua primeira mesada, deu um empurrão no que viria a ser sua coleção, destinando o dinheiro à aquisição de discos dos Beatles e do músico Roberto Carlos.
Não tardou para Zero tornar a pequena coleção da mãe em um robusto acervo de 3 mil discos, ainda durante o ensino médio. Quando se formou em composição musical na faculdade, próximo dos 30 anos, sua coleção já estava com quase 30 mil unidades. A vida o levou a assumir o negócio de transportes da família, mas a paixão pelo vinil nunca acabaria.
Do anonimato à fama
(Fonte: New York Times/Reprodução)(Fonte: New York Times/Reprodução)
Muita gente não saberia sobre o brasileiro não fosse uma reportagem feita pelo The New York Times em 2014. Tudo surgiu por conta da aquisição milionária de Zero do acervo de Paul Mawhinney, um colecionador famoso nos Estados Unidos, responsável pela compra do estoque da renomada loja Colony Records, que ficava no coração de Manhattan.
No mesmo leilão, o brasileiro arrematou a coleção de Murray Gershenz, tornando-se o maior colecionador de discos de vinil do mundo naquele momento, com mais de 6 milhões de unidades. Ou, nas palavras do próprio Zero Freitas, o maior conhecido pelo menos, já que "deve ter um cara com uns 10 milhões, anônimo como eu era", como disse para a reportagem do Agora São Paulo.
A reportagem do jornal impulsionou o conhecimento global sobre Zero Freitas, permitindo que se descobrisse seu olhar para projetos públicos. Ele faz doações para alunos de escolas públicas montarem discotecas nas bibliotecas das instituições. Também mantém sua coleção aberta a pesquisadores. Interessou? É só entrar em contato pelos e-mails zero@armazemdaluz.com ou acervo@armazemdaluz.com.
Itens da coleção de Zero Freitas
(Fonte: Crazy Facts/Reprodução)(Fonte: Crazy Facts/Reprodução)
Em seu acervo, Zero Freitas possui muitos clássicos, como discos raros da Ópera de São Francisco presenteados por Terence McEwan; Louco por Você, disco de estreia do rei Roberto Carlos, autografado; Revolution of the Mind, de James Brown, também autografado, além de notáveis clássicos nacionais, como Emilinha Borba, Dalva de Oliveira e Silvio Caldas.
Segundo Zero Freitas, só de Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil ele afirma possuir 100 unidades de cada álbum dos artistas. Seu acervo de música cubana é o maior do mundo. Ao todo, são mais de 100 mil discos.
O colecionador é realmente um apaixonado por música, tanto que doou para o ARChive of Contemporary Music, uma biblioteca sem fins lucrativos localizada em Nova York, mais de 10 mil discos brasileiros, ganhando um acervo no local com seu nome.
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"Zero Freitas: O Maior Colecionador de Discos de Vinil do Mundo"
Palavras-chave de cauda longa:
Maior colecionador de discos de vinil: A história e a coleção de Zero Freitas.
Paixão por música desde a infância: Como Zero Freitas começou sua jornada de colecionador.
Crescimento de uma coleção de vinil: A transformação da pequena coleção da mãe de Zero em um grande acervo.
Zero Freitas: do anonimato à fama: A reportagem do The New York Times que trouxe reconhecimento internacional.
Projetos públicos de Zero Freitas: Suas doações para escolas e abertura de sua coleção para pesquisadores.
Itens notáveis da coleção de Zero Freitas: Discos raros e clássicos nacionais e internacionais.
Amor pela música cubana: O maior acervo de música cubana no mundo.
Doações para o ARChive of Contemporary Music: O legado de Zero Freitas em Nova York.
Palavras-chave de cauda curta:
Zero Freitas
Colecionador de discos de vinil
Maior coleção de vinil
Paixão por música
The New York Times
Doações para escolas
Acervo de música cubana
ARChive of Contemporary Music
Discos raros
Legado musical
Questões que podem surgir sobre o assunto:
O que inspirou Zero Freitas a se tornar um colecionador de discos de vinil?
Como ele conseguiu criar a maior coleção de vinil do mundo?
Qual foi o impacto da reportagem do The New York Times em sua fama?
Como Zero Freitas contribui para projetos públicos e educação musical?
Que itens notáveis estão presentes em sua coleção de vinil?
Por que a música cubana é tão proeminente em seu acervo?
Quais foram suas doações para o ARChive of Contemporary Music e seu legado em Nova York?
Qual é a importância do vinil como meio de preservar a história da música?
O que a paixão de Zero Freitas pela música representa para a cultura musical brasileira?
Como os interessados podem entrar em contato com Zero Freitas para fins de pesquisa ou colaboração?
Este artigo destaca a incrível história de Zero Freitas, o maior colecionador de discos de vinil do mundo, e sua jornada desde a infância até o reconhecimento global. Discute sua paixão pela música, as origens de sua coleção e a importância do vinil como objeto de desejo na atualidade. Além disso, explora suas contribuições para projetos públicos e educação musical, bem como sua generosidade ao doar parte de sua coleção para instituições. Por fim, o artigo analisa a relevância do legado de Zero Freitas para a música brasileira e internacional e como ele preserva a história da música por meio de sua coleção de vinil.
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O JORNAL DA PARAÍBA conversou com três apaixonados por discos, com acervos que vão desde obras clássicas a artistas que ganharam fama depois do mp3.
Matéria por Luana Silva e João Alfredo Motta
O Dia do Disco é comemorado no Brasil nesta quarta-feira (20), em homenagem ao músico Ataulfo Alves, que morreu em 20 de abril de 1968 e era um colecionador desse formato de mídia. Mesmo com o surgimento do streaming, ainda há muitos amantes do disco de vinil, que colecionam e movimentam o comércio. O JORNAL DA PARAÍBA conversou com três deles.
Em João Pessoa, Robério Alves é dono da loja Música Urbana que existe há 24 anos. Já Flávia Tabosa iniciou em 2020, com o marido Ícaro Freire, a Joquinha Discos, como uma consequência da paixão pelo vinil. Em Campina Grande, Fellipe Pereira coleciona vinis de uma artista que ficou famosa já na época do mp3, a cantora Lady Gaga.
Foto: Luana Silva/Jornal da Paraíba
Robério Almeida
O interesse por discos de Robério Almeida surgiu ainda na infância, quando os irmãos dele compraram uma vitrola. Na adolescência, qualquer dinheiro que ele ganhava era usado para comprar algum vinil. O apego persistiu até a fase adulta, levando Robério a sonhar em montar uma loja de discos. O sonho finalmente se realizou em 1998, quando inaugurou a Música Urbana.
“Chegou uma época em que eu sonhava em trabalhar em uma loja de discos. Aí quando saí do emprego que eu estava há muitos anos, pensei ‘eu vou montar uma loja de discos’ e tá dando certo até hoje”.
Localizada no Centro Histórico de João Pessoa, a loja vende, além dos discos, CD’s, livros e camisetas, atraindo colecionadores e apaixonados por música. Quem chega por lá é sempre recebido com alguma banda das décadas de 1980 e 1990 tocando no ambiente, além de um acervo de discos que traz desde Rolling Stones a boleros cubanos.
Robério conta que, mesmo com o surgimento do streaming, a loja tem boas vendas. Ele sente o interesse por mídias físicas aumentar.
Vendemos bem, não tenho o que reclamar (risos). Apesar de ter diminuído o número de compradores, ainda há muitas pessoas interessadas. O interessante é que tem gente trocando as plataformas digitais pelas mídias físicas. Digo que estamos nos vingando do mp3, (risos)”.
O acervo da loja é adquirido de outras pessoas, que chegam lá querendo vender, seja por falta de espaço, necessidade financeira, ou até discos que pertenciam a algum parente falecido e que a família não tem interesse em ficar. Clientes da loja também levam discos para trocas.
O resultado é uma coleção variada, e não é difícil encontrar algum disco com uma dedicatória na capa.
Sobre os discos mais raros que já chegaram ao acervo, Robério cita “Paêbirú” de Lula Cortes e Zé Ramalho, “Paraibô”(um disco de paraibanos lançado em 1978), “Imagem e Som” de Cassiano, “Tim Maia” (1970), Flaviola e o Bando do Sol, Alceu Valença e Geraldo Azevedo, “A Tábua de Esmeralda”, de Jorge Ben Jor, Compactos de Jarbas Mariz e de The Gentlemen. entre outros. A maioria da música brasileira.
Foto: Dlávia Tabosa/Arquivo pessoal
Flávia Tabosa
Flávia Tabosa e o marido Ícaro Freire decidiram, durante a pandemia, movimentar a coleção de discos próprios e até fazer uma renda extra no isolamento social. Foi então que em 2020 abriram em casa a loja Joquinha Discos. Além de curadoria de discos, eles revendem, recuperam capas antigas e divulgam a cultura do disco.
Com as dificuldades para conciliar rotina, trabalho e pesquisa acadêmica, Flávia conta que a Joquinha Discos se tornou uma loja itinerante, ou seja, marca presenças em eventos esporádicos, mas a curadoria ainda acontece. Já o marido, Ícaro Freire, montou com dois sócios a Balaio Discos, que é focada em discos lacrados e importados, apesar de possuir uma sessão de garimpos.
Os discos que Flávia e Ícaro encontram são garimpados na internet ou em lojas físicas. “Há quem venda lotes de discos, há leilões na internet. Aqui em João Pessoa, temos lojas consolidadas de música, como Big ou a Música Urbana. Além da Joquinha Discos e da Balaio Discos, ainda há a ‘nova geração’ dos vinis, com a Tigresa Discos e a Estilhaços”.
Ela conta que além do vinil em si, os colecionadores constroem amizade e compartilham experiências. “Encontramos amigos que nos acompanham, que compartilham músicas, que dão a mesma importância que nós à essa experiência que os vinis proporcionam”.
Fotos: Flávia Tabosa/Arquivo pessoal
Para a jornalista, o motivo do disco permanecer vivo é a qualidade sonora, o ritual de acompanhar faixa a faixa, bem como as informações dos encartes.
“O vinil fornece um tipo de experiência com a música muito boa para ambientes controlados, como casa, ou uma discotecagem. Oferece mais qualidade, informações sobre cada música, encartes. É muito além do áudio, é uma imersão”.
Se depender de Flávia e Ícaro, a mídia vai continuar conquistando fãs por muito tempo. Em casa, eles têm o hábito de ouvir discos com o pequeno João, o filho de dois anos do casal. Nosso filho já tem o hábito de escutar música conosco, e vai herdar também a forma concreta dessas músicas, com essa mídia que é tão duradoura”.
Fotos: Fellipe Pereira/Arquivo Pessoal
Fellipe Pereira
Diferentemente de Flávia e Robério, Fellipe Pereira, de Campina Grande, coleciona discos de artistas da era do CD e Streaming, especialmente da cantora Lady Gaga. Para o operador de telemarketing, a mídia física promove uma sensação de maior proximidade com o artista.
Felipe Pereira considera os discos mais bonitos visualmente e com qualidade sonora superior. A coleção dele possui 12 discos em vinil comum; sendo 10 álbuns e 2 outros modelos de vinis dos mesmos álbuns; 9 picture discs de singles, sendo 2 no tamanho normal e 7 em tamanho menor. Além de 3 boxes edição limitada de colecionador. Todos os discos são de Lady Gaga.
O colecionador considera como item favorito o box colecionador de Born This Way, pois, por ser um item mais caro, ele demorou algum tempo para conseguir comprar. “O box de colecionador de Born This Way, que tem um disco para cada duas músicas, totalizando 9 discos no mesmo box, é meu preferido. Isso porque, quando comecei a colecionar mídias físicas, ele era meu sonho de consumo. Mas como eu comecei ainda muito jovem, não tinha condições financeiras para adquiri-lo. Quando pude comprar, foi como uma realização de um desejo. Sem contar que ele é lindíssimo”.
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"O Dia do Disco: O Amor Pelo Vinil Continua Vivo Entre Colecionadores"
Palavras-chave de cauda longa:
Dia do Disco no Brasil: A história por trás da comemoração e o legado de Ataulfo Alves.
Colecionadores de vinil em João Pessoa: Conversas com entusiastas e donos de lojas de vinil.
Impacto do streaming na cultura do vinil: Como o formato físico ainda atrai apaixonados.
História de Robério Alves: De sua infância à fundação da Música Urbana em João Pessoa.
A ressurgência do vinil: Por que as mídias físicas ainda são apreciadas.
Curadoria de discos: A história de Flávia Tabosa e a Joquinha Discos.
Desenvolvimento de lojas de vinil em João Pessoa: A cena atual do vinil na cidade.
Experiência sonora do vinil: O que diferencia o vinil das plataformas digitais.
Vinil como herança familiar: Como o formato se mantém relevante para diferentes gerações.
Colecionismo de discos da era do CD e Streaming: O caso de Fellipe Pereira e sua coleção de Lady Gaga.
Palavras-chave de cauda curta:
Dia do Disco
Colecionadores de vinil
Streaming vs. vinil
Música Urbana
Resgate do vinil
Cultura do vinil
Joquinha Discos
Vinil como experiência
Herança musical
Colecionismo de Lady Gaga
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Por que é celebrado o Dia do Disco no Brasil e qual a sua importância?
Como os colecionadores de vinil em João Pessoa mantêm viva a tradição do vinil?
O streaming impactou negativamente o mercado de vinis?
Qual é o segredo por trás do sucesso da loja Música Urbana e sua diversidade de produtos?
Por que muitos entusiastas ainda preferem o formato físico do vinil?
Como Flávia Tabosa e Ícaro Freire transformaram sua paixão em um negócio com a Joquinha Discos?
Qual é a cena atual das lojas de vinil em João Pessoa?
O que torna a experiência sonora do vinil tão única e valiosa?
Por que o vinil continua a ser apreciado e compartilhado entre gerações?
Como o colecionismo de discos da era do CD e Streaming difere do colecionismo tradicional?
Este artigo celebra o Dia do Disco e explora a paixão contínua pelo vinil, destacando três colecionadores em João Pessoa. Eles compartilham suas histórias pessoais, desde as origens de seu amor por discos até como isso se tornou uma parte importante de suas vidas. O artigo também discute o impacto do streaming na cultura do vinil e por que muitos ainda preferem os formatos físicos. Além disso, explora a experiência única do vinil e como ele serve como uma herança musical que transcende gerações. Por fim, aborda o colecionismo de discos da era do CD e Streaming, com um foco especial na coleção de Lady Gaga de Fellipe Pereira.
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"8 Motivos para Começar sua Coleção de Vinil: Um Tesouro Sonoro e Cultural"
Palavras-chave de cauda longa:
Colecionar discos de vinil: Descubra por que colecionar discos de vinil é mais do que um hobby.
Motivos para começar sua coleção de vinil: Explore as razões para se aventurar na coleta de vinis.
Início de uma coleção de vinis: Dicas para começar sua jornada como colecionador de discos.
Impacto do streaming na cultura do vinil: Como o streaming afetou a coleção de vinis.
Qualidade sonora do vinil: O que torna o vinil uma opção atraente para audiófilos.
Preço de discos de vinil: Compreendendo o valor e custo dos vinis.
Vinil como investimento: O ressurgimento do vinil como uma forma de investimento.
Cultura da caça de discos de vinil: A emocionante busca por vinis raros e únicos.
Palavras-chave de cauda curta:
Discos de vinil
Colecionismo
Qualidade sonora
Preço de vinil
Investimento em vinil
Cultura de coleção
Streaming vs. vinil
Vinis raros
Vinis únicos
Tesouro do vinil
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Por que as pessoas colecionam discos de vinil?
Qual é o significado cultural e histórico por trás da coleção de vinis?
Como posso iniciar minha própria coleção de vinil?
O streaming de música impactou negativamente a coleção de vinis?
O vinil realmente oferece uma qualidade sonora superior?
Quais fatores afetam o preço dos discos de vinil?
Por que alguns veem os vinis como um investimento valioso?
O que torna a caça de vinis raros tão emocionante para os colecionadores?
Neste artigo, exploraremos o universo do colecionismo de discos de vinil, destacando o porquê de tantas pessoas se apaixonarem por essa prática. Discutiremos o valor cultural e histórico por trás da coleção de vinis e forneceremos oito motivos convincentes para começar sua própria coleção. Além disso, abordaremos a influência do streaming na cultura do vinil e como os vinis oferecem uma qualidade sonora única. Discutiremos também os fatores que afetam o preço dos discos de vinil e por que algumas pessoas veem os vinis como um investimento valioso. Por fim, exploraremos a emocionante cultura da caça de vinis raros e únicos que continua a cativar os colecionadores em todo o mundo.
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NRC | 8 motivos para começar sua coleção de vinil
6–8 minutos
Brenda Vidal
Por: Brenda Vidal
Fotos: Jonas Leupe/Unsplash/Divulgação
Colecionar discos de vinil pode ser encarado como um entretenimento ou hobby, mas vai muito além disso. Ter uma coleção só com os discos que você mais curte é construir seu próprio tesouro, ou, até mesmo, ser um estilo de vida que vai aprofundar o seu aprendizado sobre a música.
A coleção pode se adaptar ao seu bolso. Ativar o modo garimpeiro e se abrir para títulos não tão raros é uma boa dica. O importante é começar; a construção de um acervo é algo que vai tomando forma aos poucos. Não se engane, é muito difícil alguém iniciar uma coleção do zero e ter uma estante cheia de discos da noite para o dia. Ah, e caso você ainda não tenha um toca-discos em casa, aproveita para dar uma olhada nas nossas dicas de como escolher o seu aparelho.
*
Hmmm… ainda não se convenceu? Então, abaixo, reunimos oito bons motivos para você começar seu catálogo agora mesmo!
Foto: Eran Menashri/Unsplash/Reprodução
Durabilidade
Vinis prensados em 1950 e que foram bem cuidados produzem um som tão bom quanto na época em que recém tinham saído da fábrica. A matéria-prima e os componentes dos bolachões são capazes de conferir a eles uma longevidade superior a fitas k7, CDs e DVDs. Inclusive, condições como umidade e calor causam estragos muito maiores em CDs do que em vinis. Entretanto, ressaltamos: é fundamental que você siga boas práticas de manejo, manutenção e armazenamento de cada vinil na sua coleção para aproveitar o potêncial de durabilidade ao máximo.
Projeto Gráfico ampliado
Admita: uma capa de vinil é um ponto de destaque em qualquer ambiente, né? Em LPs de 12”, as capas e contracapas são espaços amplos e férteis para apreciar um trabalho de design gráfico, ilustração e fotografia com atenção aos detalhes. Por vezes, rolam artes exclusivas e edições comemorativas dedicadas apenas aos formatos em vinil. Não julgue o LP pela capa, mas não deixe de admirá-la.
Encarte detalhado
Na esteira do item anterior, capa e contracapa ampliadas também privilegiam um encarte bem mais trabalhado e com mais informações. No formato CD, eles foram enxugados, na era do digital, praticamente extintos. Com LP, o hábito da leitura do encarte é resgatado e rola de um jeito bem mais agradável, já que a dimensão do projeto gráfico favorece a legibilidade. Desbrave sempre as informações – ali, você descobre os profissionais envolvidos na realização da obra em questão, dedicatórias e muito mais.
Acesso a raridades
Nem tudo está no YouTube ou nas plataformas digitais. Existem diversos discos “off-line”, que se perdem no meio do caminho da tradução entre o analógico e o digital e se tornam acessíveis apenas nos formatos físicos. Já pensou quanta música boa você pode estar perdendo? Esse tema, inclusive, foi explorado na matéria “Garimpo off-line”, que integrou a revista NOIZE #103, que acompanhou o kit #039 do NOIZE Record Club com LP Marku (1983), de Marku Ribas. Esse disco integra a lista de obras que não estão disponíveis em alta definição nas plataformas de streaming.
Garimpo
Cada coleção é resultado das escolhas, afetos, gostos e pesquisas de cada dono ou dona. Essa personalização é resultado do ato de garimpar, sendo construída a cada sebo farejado, cada lojinha de disco visitada. Numa dessas buscas sem compromisso, é possível você se deparar com um título que tanto desejava! Sabemos que a situação pandêmica instalada no mundo desde 2020 afeta essa dinâmica, mas ela está cada vez mais se adaptando ao digital. O garimpo pode ser feito em grupos virtuais de colecionadores, sites especializados e perfis de lojistas nas redes sociais, por exemplo.
Audição atenta
O que se ouve a partir do deslize da agulha pelos sulcos – que, por si só, provoca aquela chiado charmoso – é especial e se difere de tudo que você já ouviu em CD ou MP3. Com um equipamento satisfatório, os instrumentos, os agudos, os graves, e sobreposições ficam menos misturados entre si, saltando as ouvidos. Aquela linha de baixo ou compasso de bateria que você tanto ama vai soar muito melhor em um toca-discos. A atenção plena também é acionada. Sem abas no navegador, sem aplicativos, colocar um LP pra girar em um toca-discos faz a música ser a protagonista. Foque no momento e aproveite!
Foto: Victrola Record Players/Unsplash/Reprodução
Experiência
Da busca até o toca-discos, a jornada de quem ouve vinil é especial. O LP é uma experiência que amplia sentidos: exige toque, aguça o olhar e preenche seu espaço de música. É como um ritual para bons momentos. Colocar um som para embalar uma janta, passar a tarde redescobrindo seus discos, se perder entre lados A e B. Botar um vinil para ouvir coloca você em um outro tempo, em ritmo de contemplação, de pausa para tomar um café, puxar uma revista NOIZE da estante para ler ou acariciar seu pet.
NOIZE Record Club
E que tal dividir sua paixão pelo LP em um clube dedicado a essa cultura? O NOIZE Record Club é o primeiro e maior clube de assinatura da América Latina e possui uma curadoria antenada em música boa, do clássico ao contemporâneo. Todo mês, lançamos um kit exclusivo com vinil em prensagem exclusiva acompanhado da revista NOIZE impressa, registrando o universo do artista e de sua obra através de reportagens, listas, fotos, entrevistas e muito mais. Nem precisa sair de casa: o kit é entregue no seu endereço, e pode escolher o plano que mais combinar com você. Entre agora: assine e aumente sua coleção com a gente!
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"8 Motivos para Iniciar sua Jornada de Colecionador de Discos de Vinil"
Palavras-chave de cauda longa:
Colecionar discos de vinil: Descubra os benefícios e prazeres de colecionar vinis.
Motivos para começar uma coleção de vinil: Explore as razões para se aventurar no colecionismo de discos de vinil.
Valor dos discos de vinil: Como a coleção de vinis pode agregar valor à sua vida.
Durabilidade do vinil: Por que vinis podem durar mais do que outras mídias.
Projeto gráfico de discos de vinil: A importância do design e da arte nas capas de vinil.
Encartes de vinil: O ressurgimento da leitura de encartes e informações detalhadas.
Acesso a raridades em vinil: Descubra músicas que só estão disponíveis em formatos físicos.
Audição atenta de vinil: A diferença na qualidade sonora e experiência de escuta.
Experiência do colecionador de vinil: O ritual e a paixão que envolvem a coleção de discos.
Clubes de assinatura de vinil: Como o NOIZE Record Club pode enriquecer sua coleção.
Palavras-chave de cauda curta:
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Colecionismo de vinil
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Qualidade do som do vinil
Arte em capas de vinil
Leitura de encartes
Experiência de coleção
Clube de assinatura de vinil
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Por que colecionar discos de vinil é tão popular hoje em dia?
Qual é o valor histórico e cultural de colecionar vinis?
Como posso começar minha própria coleção de discos de vinil?
O vinil é mais durável do que outras mídias, como CDs e fitas?
Por que as capas de vinil são tão significativas para os colecionadores?
O que torna os encartes de vinil tão especiais e informativos?
Como os vinis oferecem acesso a músicas que não estão disponíveis em plataformas digitais?
Qual é a diferença na qualidade do som entre vinil e outros formatos digitais?
O que torna a experiência de colecionar vinis tão única e recompensadora?
Como os clubes de assinatura de vinil, como o NOIZE Record Club, funcionam e podem beneficiar os colecionadores?
Neste artigo, exploraremos o apaixonante mundo do colecionismo de discos de vinil, destacando o que torna essa prática tão especial e significativa. Discutiremos o valor cultural e histórico da coleção de vinis e apresentaremos oito razões convincentes para começar sua própria jornada como colecionador. Além disso, exploraremos a durabilidade dos vinis, o projeto gráfico das capas, os encartes informativos, o acesso a músicas raras e a experiência única que os vinis proporcionam. Não deixaremos de abordar a diferença na qualidade sonora e a atenção plena necessária para apreciar vinis. Por fim, apresentaremos como clubes de assinatura de vinil, como o NOIZE Record Club, podem enriquecer sua coleção e oferecer acesso a obras musicais incríveis, tudo no conforto da sua casa. Se você é um entusiasta da música ou está curioso sobre o mundo dos vinis, este artigo é para você.
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Discos de vinil podem ser um novo tipo de investimento? – Comportamento – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado financeiro
Beatriz Rocha
7–10 minutos
Os serviços de streaming trouxeram facilidades para os ouvintes de música
Mas ainda há quem prefira os tradicionais discos de vinil, seja por conta da qualidade sonora ou pela vontade de revisitar memórias
Por ser um mercado em expansão, os discos podem ser uma nova forma de investimento, já que tendem a se valorizar com o tempo
Os serviços de streaming trouxeram facilidades para os ouvintes de música. Agora é possível escutar diferentes canções com apenas um clique e sem grandes gastos. Mas ainda há quem prefira os tradicionais discos de vinil, seja por conta do charme dos ‘bolachões’ ou pela vontade de revisitar memórias.
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O mercado de discos está em ascensão e tem atraído o público mais jovem, que procura descobrir álbuns do passado. Colecionadores e amantes da música também ganharam uma nova forma de garimpar exemplares. Além das lojas e sebos, há o Discogs, principal plataforma para compra e venda de discos on-line no mundo.
O analista financeiro Péricles Azevedo, de 32 anos, é um dos apaixonados por vinis. Com uma coleção composta por aproximadamente quinhentos LPs (long plays, discos de doze polegadas) e trezentos compactos (discos de sete polegadas, com uma música de cada lado), ele começou a se interessar pelos chamados “bolachões” há cerca de quinze anos.
“A sensação de colocar um disco na vitrola e relaxar lendo um livro ou tomando uma cerveja é algo muito bom, assim como ver o encarte e saber quem tocou no disco. São vários detalhes que tornam a experiência de escutar música muito mais satisfatória do que simplesmente escolher um som no streaming e ouvir”, descreve o analista.
Segundo Ana Paula Hornos, colunista do E-Investidor e especialista em finanças comportamentais, as pessoas podem se interessar por objetos antigos quando possuem uma somatória de memórias positivas relacionadas a momentos do passado. “Ao nos depararmos com algo conhecido, registrado como algo bom, liberamos oxitocina, o chamado hormônio do amor, que nos dá sensação de prazer, de segurança emocional. Comprar um vinil pode significar reviver sentimentos, relações e lembranças felizes”, explica.
Por ser um mercado em expansão, os discos podem ser uma nova forma de investimento, já que tendem a se valorizar com o tempo. Azevedo, por exemplo, sempre fez bons negócios com os vinis. “Desde que comecei a comprar e eventualmente tive que vender algum, nunca tive prejuízo com os discos, toda vez consegui vender por um valor mais alto”, afirma o analista.
Para Celso Marcilio, são raros os exemplares que se desvalorizam ao longo do tempo. O lojista de 56 anos comanda a Celsom Discos há cerca de quinze anos. No estabelecimento, os clientes podem encontrar compactos, discos de dez polegadas e LPs.
A maior procura pelos vinis motiva até a compra de novas vitrolas ou a revitalização de antigas. Técnicos arrumam e limpam os equipamentos, enquanto tecnologias recentes, como a impressora 3D, permitem a recriação de peças que estavam desgastadas. “Tem indústria lá fora fazendo vitrolas, com entrada USB e entrada para vários cabos especiais”, comenta Marcilio.
Mas vale tomar alguns cuidados ao investir em discos. Músicas muito antigas, dos anos 1960 para trás, costumam ter pouca procura. Segundo o lojista, vinis de velha guarda, orquestras e big bands não encontram mais público no mercado.
Já os álbuns clássicos de artistas consagrados da música brasileira, como Gal Costa, Caetano Veloso e Milton Nascimento, ainda vendem, mesmo com o passar do tempo. “As pessoas acham que o que é antigo e raro é bom ou agrega valor. Isso é uma grande ilusão, é muito folclórico. O mercado de vinil é promissor, mas é dinâmico, é muito volúvel em alguns aspectos. Quando a música é boa, ela prevalece e continua sucesso. Quando é apenas moda, ela some rápido, não tem força e o interesse cai”, esclarece o comerciante.
Atualmente, há grande procura por discos do rock nacional, de bandas como Titãs e Legião Urbana. Vinis dos anos 1990 também são considerados bons investimentos, porque tiveram poucas cópias. Álbuns de Nirvana e Pearl Jam, por exemplo, são bem cobiçados.
Além disso, outro fator importante para a venda de vinis é o estado de conservação das peças. Capas e discos com boa aparência e encarte completo são valorizados.
Apesar de não terem vivido certas lembranças, os jovens têm entrado no mercado e descoberto bandas como Queen, Ramones e The Doors. De acordo com Ana Paula Hornos, esse público pode aprender e incorporar sentimentos de familiaridade com objetos antigos por transmissão cultural. “Para que isso aconteça, o jovem precisa estar inserido em um contexto de narrativas, ritos e símbolos que reforcem as mesmas associações das memórias positivas das gerações anteriores”, esclarece.
O caso de Péricles Azevedo ilustra essa situação. Pertencente à geração dos CDs e MP3s, ele começou a se interessar por vinis quando os discos nem eram mais fabricados no Brasil. “Desde que comecei a me ligar em música, os vinis sempre me chamaram muita atenção visualmente, com aquelas capas lindas e com os encartes detalhando toda a produção do disco”, conta.
Quando foi desligado da empresa onde trabalhava, em 2018, o analista financeiro investiu o dinheiro que recebeu do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em discos. Nessa época, comprou o álbum “Krishnanda”, de Pedro Sorongo, por R$ 5 mil. No final de 2021, conseguiu revender o vinil, que era o mais caro de sua coleção, por um valor cinco vezes maior do que o inicial. “Não pretendia vendê-lo tão cedo, mas foi uma oportunidade que me ajudou muito”, diz.
Na visão de Celso Marcilio, ao comprar um disco, muitas pessoas não pensam em vendê-lo no futuro. Mas o investimento pode ser vantajoso em alguns casos. “Se você tem um vinil e ele vale mais do que você pagou na época, não há mal nenhum em revendê-lo para tratar uma doença ou investir em uma reforma ou viagem, por exemplo”.
Para conseguir fazer um bom negócio, o lojista recomenda a realização de uma pesquisa sobre o disco a ser vendido. Os valores do mercado não são tabelados, mas há um preço razoável a ser cobrado por cada vinil. As consultas em lojas físicas costumam ser mais confiáveis, porque certas ofertas na internet podem ter valores muito acima do comum.
Além disso, se a descrição do álbum for feita de maneira incorreta em lojas virtuais, há o risco do comprador devolver o disco, por não ser exatamente o que ele queria. Dessa forma, é importante detalhar informações, especificando se o vinil é original ou uma reedição, por exemplo.
Olhar qualquer ativo como investimento exige estudos de mercado e análises de riscos e tendências. Ana Paula Hornos recomenda sempre a diversificação da carteira, mas relembra que o dinheiro também deve ser usado para desfrutar a vida. “O valor das coisas não é só monetário, mas também sentimental. Se cabe no seu orçamento de forma planejada, quer seja como investimento ou como despesa mesmo, aproveite seus vinis”.
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"Investir em Discos de Vinil: Um Novo Tipo de Investimento?"
Palavras-chave de cauda longa:
Investimento em discos de vinil: Descubra se os discos de vinil são uma opção de investimento viável.
Colecionar discos de vinil: Como a paixão pela música pode se tornar um investimento lucrativo.
Mercado de vinil em expansão: Analise o mercado crescente de discos de vinil como oportunidade de investimento.
Valorização de discos de vinil: Saiba por que os discos de vinil tendem a se valorizar com o tempo.
Venda de discos de vinil: Descubra como fazer negócios lucrativos com sua coleção de vinis.
Investimento alternativo: Explore a ideia de investir em objetos colecionáveis, como vinis.
Qualidade sonora de vinis: Entenda por que alguns preferem a qualidade sonora dos vinis em comparação com streaming.
Cultura do vinil: Saiba como a cultura do vinil atrai colecionadores e investidores.
Investimento em objetos antigos: Analise o potencial de investimento em objetos antigos relacionados a memórias positivas.
Diversificação de investimentos: A importância de diversificar sua carteira de investimentos.
Palavras-chave de cauda curta:
Discos de vinil
Investimento alternativo
Valorização de colecionáveis
Cultura do vinil
Qualidade sonora
Vinil como investimento
Mercado de discos de vinil
Colecionismo
Vinis raros
Diversificação de investimentos
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Os discos de vinil são realmente uma forma viável de investimento?
Por que algumas pessoas preferem discos de vinil em vez de serviços de streaming?
Como o mercado de discos de vinil tem evoluído nos últimos anos?
Quais são os fatores que contribuem para a valorização dos discos de vinil?
Como é possível lucrar com a compra e venda de discos de vinil?
Que tipos de vinis têm maior potencial de valorização?
Quais são os riscos envolvidos no investimento em discos de vinil?
É possível combinar a paixão pela música com o investimento em vinis?
Como a cultura do vinil influencia a decisão de investir em discos?
Por que a diversificação da carteira de investimentos é importante, mesmo ao considerar investimentos alternativos como vinis?
Neste artigo, exploraremos a ideia de investir em discos de vinil e seu potencial como uma forma alternativa de investimento. Analisaremos por que algumas pessoas preferem vinis em detrimento de serviços de streaming, examinaremos o mercado em expansão de discos de vinil e discutiremos os fatores que contribuem para sua valorização. Além disso, apresentaremos histórias de colecionadores e investidores de vinis que tiveram sucesso ao fazer negócios lucrativos. Discutiremos os tipos de vinis que tendem a se valorizar e os riscos envolvidos nesse tipo de investimento. Também abordaremos como a cultura do vinil e a nostalgia relacionada a objetos antigos podem influenciar a decisão de investir em vinis. Por fim, destacaremos a importância da diversificação de carteira e a necessidade de equilibrar o valor monetário com o valor sentimental ao considerar investimentos alternativos. Se você está curioso sobre a possibilidade de investir em discos de vinil ou já é um colecionador em busca de insights sobre o mercado, este artigo é para você.
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revistaalagoana.com
Do som, a nostalgia: O vinil resiste e continua nos ouvidos e no coração dos admiradores
Revista Alagoana
10–13 minutos
A Revista Alagoana conversou com colecionadores e vendedores alagoanos – e tem até quem ainda produz vinil!
Por Anna Sales
Isadora da Hora tem apenas 20 anos. Ela não acompanhou o boom do Vinil. Não viu seus artistas favoritos lançarem seus sucessos. Mas isso não impediu que ela se apaixonasse por ele. Desde pequena, ela ouvia seus pais falarem como funcionava uma vitrola e ficava encantada. Seu sonho era ter uma vitrola, mas anos se passaram sem que ela conseguisse realizá-lo. Em 2021, conversou com uma pessoa que possui um grande acervo e se viu novamente com a vontade de colecionar. Pesquisou e conseguiu: a mãe lhe presenteou com uma vitrola – dando assim, início a sua coleção, com o vinil ‘A Luz do solo’, de Geraldo Azevedo.
“Toda estrutura do vinil me chama atenção, a forma como ele é dividido por linhas e cada linha ser responsável por tocar uma música é sensacional, sem falar no curioso "pout porri", que apesar de saber como funciona, até hoje não entendo como é possível. Sua durabilidade também é algo incrível, sempre fico abismada como vinis da década de 50, 60, 70, permanecem intactos. O vinil em si é encantador, é como segurar nas mãos a música, e tê-la pra sempre com você, além dos encartes feitos com maior cuidado que é quase uma arte, com recados de artistas. Ter vinil é carregar a arte na mão”, conta.
E com a coleção se iniciando, começou o processo de garimpar os vinis. Isadora conta que isso não se reduz a chegar e comprar um vinil, sempre tem um momento de conversar, falar sobre como é ter vinis e colecionar, compartilhar artistas que ambos gostam. E é assim que Jailson Alvim, dono do sebo “Solar Discos”, localizado no Centro de Maceió, costuma se relacionar com seus clientes.
“Sempre é bom conhecer pessoas que gostam de ouvir boa música e gostam de ler bons livros. Compartilhar essas vivências é muito massa. Opinar e aprender com elas é gratificante. Ser dono de sebo é resistência. Estamos ali, na luta diária, sob o sol, procurando estratégias, meios pra nossa sobrevivência, para avançar e revitalizar nosso espaço, tornando-o mais atraente e digno pra trabalhar.”, comenta Jailson.
Jailson é um grande apaixonado por Vinis. Quando criança, seu sonho era trabalhar em uma loja de discos, pois a música sempre foi presente em sua casa. Seu pai tinha uma radiola em que sempre ouvia os discos e Jailson ficava encantado com o som que saía deles e com as capas.
Anos depois, Jailson conseguiu realizar seu sonho de infância. A Solar Discos começou na época em que ele ministrava aulas de inglês nas escolas públicas do estado. Quando seu contrato estava acabando, ele soube que uma das bancas do Centro estava para desocupar. Então, ele decidiu falar com o dono. No começo, Jailson tinha apenas livros e aos poucos foi levando alguns discos que tinha em casa e estava desapegando, além de outros que comprou com o intuito de revender.
“Para mim, o sentimento de ter a Solar Discos é de felicidade. Cresci ouvindo muita música e queria que outras pessoas tivessem essa experiência. Precisava ouvir quais eram as impressões dela sobre os discos e livros que adquiriam , de que maneira sentiriam. Mantê-lo hoje é uma grande batalha, pois tudo está difícil pra muita gente. Meu público é formado por pessoas bem jovens, que se dedicam em ouvir e perguntar sobre música. O vinil é uma cultura que sempre formará ouvintes. Estudar o som, perceber a importância dele para determinado momento e época é manter viva essa aprendizagem, é manter o vinil vivo pras futuras gerações.”, frisa.
Manter os discos. Foi assim que Caíque Guimarães começou a gostar de vinis. Ele, que já gostava de música e tinha interesse em tocar e compor, teve acesso à alguns discos que eram de sua família. Pegou alguns e decidiu iniciar sua coleção. A primeira compra que realizou foi do disco “VS.”, do Pearl Jam.
“Uma coisa que me encantou bastante foi descobrir que minha família tinha um disco dos Mutantes. Quando eu vi aquilo, meu Deus do céu, ela tem um dos melhores discos nacionais, pois era da minha tia, que tem um gosto musical mais puxado pro rock, para música alternativa. Eu lembro de ter encontrado, além dos primeiros do Mutantes, o da Rita Lee com o tutti-frutti, que são maravilhosos também. Através do vinil, eu conheci mais música nacional, além de que precisa mais paciência, para absorver aquilo com calma. Ele não é uma mídia simples. Tem disco que eu só escuto em vinil, que nunca escutei em nenhum canto, porque aquilo me atrai, me chama atenção.”, relata.
Em 2022, ainda tem vinil sendo lançado
Michel Carvalho cresceu na época em que o LP era mídia vigente. Sua casa era um lugar onde se ouvia muita música. Então, era natural que ele se encantasse pelo vinil. Mas ele foi além, e em 2016, lançou a Quilombo Discos, selo independente da cidade de Delmiro Gouveia, no Sertão alagoano.
Antes do selo, ele já tinha outros, onde lançou álbuns nas mais variadas mídias como CD, CD-r, Fita K7 e também de forma virtual em plataformas de streaming. A Quilombo Discos surgiu com o aumento da procura de LPs no mercado fonográfico, somado a vontade de trabalhar com a única mídia que ele ainda não tinha produzido, por conta do elevado valor de fabricação. Um edital da Lei Aldir Blanc foi essencial para lançar as primeiras produções da Quilombo Discos.
Michel também é músico e faz parte da banda ‘Ataque Cardíaco’, de grindcore, que existe desde 2004. O disco ‘Vandalism Sessions’ foi o primeiro lançamento do selo e é um compilado de gravações feitas clandestinamente pelo Laboratório de Arte Marginal entre os anos 2005 e 2015. E foi um teste para os lançamentos que viriam a seguir.
“Foi um sentimento de felicidade mesmo, super satisfatório e recompensador! Depois de tantos anos no corre do rolê independente, ver meu disco tocando foi incrível. A sensação que tive foi de ter um antigo sonho realizado. Todos os selos que eu tive eram pequenos e foram criados, inicialmente, para lançar os materiais de minhas próprias bandas e de bandas amigas. Com o passar do tempo, fui entendendo melhor como funciona a dinâmica dos selos independentes e naturalmente fui expandindo a abrangência dos mesmos para outros grupos e artistas parceiros.”.
Os outros lançamentos da Quilombo Discos também valorizam os artistas do Alto Sertão alagoano. Perguntado qual a importância de valorizar esses artistas, Michel responde: “Penso que os artistas da capital têm acesso a uma maior exposição e oportunidades por estarem geograficamente onde o dinheiro circula e onde há uma maior concentração cultural e de pessoas. A superexposição desses artistas da capital, as vezes, acaba ofuscando as demais produções que vem sendo realizadas no interior do estado. Lançar e produzir artistas do interior é uma forma de tentar inverter essa lógica e dar um pouco de visibilidade pra o que vem sendo feito nas entranhas do estado e mostrar que existe uma produção cultural intensa a ser descoberta fora de Maceió.”.
O encanto do Vinil
Perguntamos aos nossos entrevistados “O que mais te encanta no Vinil?”, e eles respondem:
Jailson Alvim
"Vinil é meu ganha pão, minha alegria de acordar e botar um bom disco pra tocar, um disco como o Tábua de esmeralda do Jorge Ben por exemplo, me dá energia e alegria para seguir no dia trabalhando com ânimo e conversando sobre música, que é sempre bom. Discos de vinil são como tesouros escondidos. Achar e vender esses tesouros, esses encantos, me motiva, surpreende, me faz acreditar no poder que a música têm de libertar as pessoas, de fazê-las refletir para se organizar e procurar mudar as coisas."
Michel Carvalho
“Poderia elencar vários motivos pelo qual o vinil me encanta, tais como: a qualidade sonora, a criatividade e ousadia dos projetos gráficos, a arte da capa maior e mais detalhada, a durabilidade da mídia, essas coisas. Mas acredito que o encanto maior vem da mística de parar tudo pra ouvir um disco por completo, sobretudo nos dias atuais onde geralmente as pessoas não conseguem prestar atenção em nada que dure mais de 15 segundos. O momento de parar pra ouvir o disco oferece ao ouvinte uma experiência auditiva, visual e tátil. Existe uma espécie de ritual na audição dos discos, o lance de escolher o que vai ouvir, colocar no toca discos, regular o equipamento, apreciar a arte do álbum numa amplitude legal - pois o aspecto visual é muito importante no contexto da obra - ler as letras, ter acesso a ficha técnica, etc. É uma experiência diferente, exige atenção e entrega.”
Caíque Guimarães
“A perpetuação física da música. Temos a música digital, mas a maioria fica na nuvem, não é uma coisa palpável. Pode até ter uma pasta, fazer o download, mas não é palpável. O CD também ficou ultrapassado e estraga com o tempo. O vinil dura muitas décadas, você pode lavar. A capa é grande, tem suas formas, algumas trazem pôster. Você pode expressar arte nas capas e no encarte de um disco, não só através da música.”.
Isadora da Hora
“Manter o vinil vivo é manter a história viva. Os vinis são eternos, passam gerações e permanecem intactos - dependendo de como você cuide. O vinil nos conecta com a música de forma física, nos coloca dentro de um processo lento, gradativo: colocar a música na vitrola, destravar a agulha, colocá-la lentamente em cima do vinil para não arranhar e ouvir a música saindo aos poucos. Na minha opinião, manter o vinil vivo não é só guardar algo antigo, é sobre nos reconectar com a calmaria, tornar a música uma experiência física, sensorial. É sobre cultivar um modo de viver, apreciar e ouvir a música, é sobre chegar na loja de discos e conversar com o colecionador, criar uma relação especial entre você e o disco achado.”
ChatGPT
"O Encanto do Vinil: Nostalgia que Resiste no Coração dos Admiradores"
Palavras-chave de cauda longa:
Renascimento do vinil: Descubra por que o vinil continua cativando os corações dos admiradores.
Colecionar discos de vinil: Conheça as histórias de jovens colecionadores apaixonados por vinis.
Paixão pelo vinil: Explore o amor e a devoção de novos entusiastas do vinil.
Compartilhar música e memórias: Entenda como a coleção de vinis vai além da compra e venda.
Cultura do vinil: Analise como o vinil mantém viva a cultura da música física.
Lojas de discos e sebos: Descubra o papel vital desses locais na comunidade de vinis.
Produção independente de vinis: Saiba mais sobre selos independentes que contribuem para a cena musical.
Experiência sensorial: Explore como o vinil oferece uma experiência musical tátil e visual única.
Durabilidade do vinil: Compreenda por que o vinil é elogiado por sua longevidade e qualidade.
O vinil como arte: Destaque a importância da arte nas capas e encartes dos discos de vinil.
Palavras-chave de cauda curta:
Vinil
Colecionadores de vinis
Cultura do vinil
Selos independentes
Paixão musical
Qualidade do vinil
Experiência tátil
Arte nas capas de vinil
Música analógica
Memórias musicais
Questões que podem surgir sobre o assunto:
Por que o vinil continua atraindo novos entusiastas, mesmo na era digital?
Qual é a importância da cultura do vinil na preservação da música física?
Como os colecionadores de vinis compartilham sua paixão e memórias com outros admiradores?
Qual é o papel das lojas de discos e sebos na comunidade de vinis?
Por que a produção independente de vinis é vital para a cena musical?
O que torna a experiência de ouvir vinis tão especial em comparação com formatos digitais?
Como a durabilidade do vinil o torna uma mídia valiosa para gerações futuras?
De que maneira a arte nas capas de vinis contribui para a apreciação da música?
O vinil é uma forma de arte em si mesma?
O que os jovens entusiastas do vinil veem de especial nesse formato musical?
Neste artigo, mergulharemos nas histórias de admiradores do vinil que mantêm viva a paixão por essa mídia analógica, mesmo na era digital. Exploraremos a experiência sensorial única oferecida pelo vinil, sua durabilidade e o papel das lojas de discos e sebos na comunidade de colecionadores. Além disso, destacaremos a importância dos selos independentes na produção de vinis e como eles contribuem para a cena musical. Também abordaremos como a cultura do vinil não apenas preserva a música física, mas também promove o compartilhamento de memórias e paixões musicais. Se você é um entusiasta do vinil ou está curioso sobre o que o torna tão especial para os amantes da música, este artigo oferecerá insights e histórias inspiradoras. Através das palavras desses colecionadores, você conhecerá a magia do vinil que continua a resistir e encantar os corações dos admiradores.
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Poderia fazer um artigo sobre o conteúdo abaixo destacando quais palavras chaves de cauda longa e curta usar e quais questões podem surgir sobre o assunto:
O presente estudo tem por objetivo fornecer uma maior compreensão acerca do que
motiva o comportamento de compra de coleção, utilizando como objeto de estudo,
os colecionadores de discos de vinil da cidade de Porto Alegre. A questão central de
pesquisa pode ser definida como: quais as causas motivadoras do consumo de
discos vinil? A importância do estudo se justifica devido ao fato da existência de
lacunas nos estudos sobre comportamento de consumo de coleção e sobre a
tendência nostálgica influenciando o consumo. Acima de tudo, um colecionador é
um consumidor, é baseado nessa premissa que se desenvolve este estudo. Tal
escolha se deve ao fato de que esse tipo de produto é um produto de especialidade,
que se difere de um produto comum por uma série de características (HOYER E
MACINNIS, 1997) e também ao “significado pessoal” (SCHIFFMAN E KANUK, 2000)
que o consumidor muitas vezes atribui a esse tipo de produto, tornando-o um objeto
de estudo mais pertinente e rico em informações. O tipo de coleção escolhida
permite que também se aborde o tema do comportamento de compra com tendência
nostálgica. Acredita-se que o resultado alcançado com esta pesquisa seja pertinente
por ter utilizado ao longo de seu desenvolvimento heavy-users e comerciantes
peritos de um bem de especialidade como objetos de estudos, além de ter utilizado
uma pesquisa multimetodológica, que permite que o conjunto de resultados
alcançados seja mais compreensivo (ELALI, 1997). As diferentes etapas realizadas:
observação simples, realização de entrevistas em profundidade filmadas, incluindo a
utilização da técnica do incidente crítico e por fim, análise dos resultados, montagem
e finalização da vídeo-etnografia permitem que se façam inferências sobre a
amostra estudada. Os resultados alcançados indicam que alguns dos
colecionadores parecem verdadeiramente estar deslocados no tempo e fora da
realidade em que estão inseridos. Não vivem a correria do mundo moderno, mas sim
aproveitam para se dedicar aos seus discos favoritos. A maioria dos colecionadores
analisados possui um sentimento de nostalgia para com seus discos, mas, acima de
tudo, o sentimento de envolvimento que se cria ao longo dos anos entre o
colecionador e a coleção é algo indissolúvel. Em qualquer momento da vida, a
coleção funciona como um porto-seguro para o colecionador, que talvez não possa
ser representado por nenhum outro objeto ou até mesmo pessoa. Enfim, são
pessoas que amam seus objetos demasiadamente, e tendo-os como uma extensão
de sua personalidade.
Palavras-chave: comportamento do consumidor; consumo de coleção;
colecionadores; discos de vinil; vídeo-etnografia.
13
1 INTRODUÇÃO
Colecionar é uma arte. É a arte de perpetuar as coisas, de prolongar e dar
maior sentido de vida espiritual a tudo aquilo que, por vezes, aos outros
não tem valor algum... (OSWALDO TEIXEIRA)
A epígrafe acima esclarece a importância que o ato de colecionar pode
ocupar na vida de uma pessoa. Serão apresentados ao longo do estudo os motivos
que fazem com que um simples produto como o disco de vinil, outrora ordinário,
passe a ter um significado especial na vida do seu colecionador.
Porém, um colecionador é, acima de tudo, um consumidor. E é com o objetivo
de analisar as características do consumidor de bens de coleção que este trabalho
foi desenvolvido. Tal escolha se deve ao fato de que esse tipo de produto é um
produto de especialidade e que se difere de um produto comum por uma série de
características (HOYER E MACINNIS, 1997) e também ao “significado pessoal”
(SCHIFFMAN E KANUK, 2000) que o consumidor muitas vezes atribui a esse tipo de
produto, tornando-o um objeto de estudo mais pertinente e rico em informações.
Apesar de ter sido inicialmente idealizado como um estudo que teria como
foco principal a tendência nostálgica afetando o comportamento do consumidor e
como foco secundário o comportamento de compra de colecionadores, a ordem das
importâncias acabou se alterando, sem que uma anulasse a outra.
Segundo Stern (1992), pesquisadores de diversas áreas têm comentado
sobre o aumento da visibilidade da nostalgia no cotidiano nas últimas duas décadas.
O autor analisa que mesmo que os consumidores não possam voltar ao passado,
eles podem recriá-lo, através de atividades de consumo nostálgico. Este artigo,
escrito há 15 anos, e exemplos apresentados na revisão teórica demonstram como
esse apelo nostálgico tem sido usado intensamente na prática de marketing. O autor
analisa que mesmo que os consumidores não possam voltar ao passado, eles
podem recriá-lo através de atividades de consumo nostálgico.
Quanto à organização do trabalho, temos primeiramente uma introdução
tratando da delimitação do tema, da definição do problema, do campo de estudo e
dos objetivos da pesquisa. Em seguida, é apresentada a revisão da literatura a
respeito das coleções e da nostalgia. Por fim, são apresentados o método de
pesquisa e os resultados, contendo a análise dos dados.
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1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Engel, Blackwell e Miniard (2000) definem o comportamento do consumidor
como as ações diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e
serviços, incluindo os processos de decisão que precedem e seguem estas ações.
Hawkins et al. (1989), por sua vez, dividem o comportamento do consumidor
em variáveis observáveis e em variáveis não-observáveis. Variáveis observáveis são
aquelas que podem ser medidas, por exemplo: quanto é comprado, onde, com
quem, para quem e como o produto comprado é utilizado. As variáveis não
observáveis, diferentemente, incluem valores subjetivos, necessidades pessoais,
percepções, informações que o consumidor já tem em memória e até mesmo a
avaliação feita pelo consumidor das alternativas de compra.
Já Wilkie (1994) considera o comportamento do consumidor como um
fenômeno sutil: ele não é composto apenas de um senso comum e é influenciado
por razões que nem sempre são claras. Na opinião do autor, as nossas ações como
consumidores são difíceis de predizer e, às vezes, até difíceis de explicar, dada a
complexidade do campo.
Dentre os diversos temas que compõem a grande área do comportamento do
consumidor, dois estão diretamente ligados com esta dissertação: a nostalgia
influenciando o comportamento de consumo e as posses especiais, das quais fazem
parte os objetos que evocam memórias e as coleções, com um foco específico no
comportamento de compra de coleção com influência nostálgica.
A temática da nostalgia tem atraído interesse dos pesquisadores do marketing
há mais de duas décadas. A natureza da nostalgia e suas aplicações para a área de
marketing foram estudadas por diversos pesquisadores, entre eles, Baker e
Kennedy (1994), Havlena e Holak (1991, 1996), Holak e Havlena (1992, 1998).
O estudo dos colecionadores, por sua vez, foi abordado por diferentes autores
da área do marketing, entre eles Hoyer e MacInnis (1997), Engel, Blackwell e
Miniard (2000) e Long e Schiffmann (1997). É um tema que atrai também interesse
de pesquisadores de outras áreas, tais como a antropologia e a psicologia.
Desde o momento em que o tema de estudo começou a ser definido, quando
a pretensão inicial era estudar a presença da tendência nostálgica no processo de
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compra, estava consciente da necessidade de me apoiar em outras áreas de
conhecimento que não apenas o marketing.
Foi realizada uma aproximação com outras áreas, principalmente da
neurobiologia da memória, através dos trabalhos do renomado professor Ivan
Izquierdo, e da formação da memória e das falsas memórias na psicologia, que tem
David Rubin como um de seus principais estudiosos. Porém, depois de analisadas
as possibilidades (e dificuldades) de envolver as diferentes áreas diretamente no
desenvolvimento do trabalho, a opção foi a de se aproximar da antropologia, e de
ancorar nesta área a metodologia de pesquisa utilizada, com um foco no
desenvolvimento de um trabalho de natureza vídeo-etnográfica.
Era também necessário que fosse definido um objeto de estudo que tivesse
um apelo emocional para o consumidor, e que pudesse ser ligado a essa “tendência
nostálgica”, foi aí que se deu a escolha do objeto “disco de vinil” e logo surgiu a idéia
de se estudar os colecionadores desse objeto e o objeto central de estudo passou a
ser, então, o comportamento de compra de colecionadores.
O intuito da pesquisa é, portanto, realizar a análise das características
atípicas presentes no comportamento de compra e utilização do produto por parte do
colecionador de discos de vinil.
A questão central de pesquisa pode ser definida como: quais as causas
motivadoras do consumo de vinil? E, de maneira mais abrangente, englobando
também: Quais as emoções implícitas na compra e no uso deste objeto por parte
dos colecionadores? O que difere a mídia disco de vinil de outras mídias disponíveis
com a mesma função? Qual a significação deste objeto para o colecionador? A
tendência nostálgica pode ou não ser considerada uma dessas causas?
1.2 CAMPO DE ESTUDO
Tendo como meta a busca por sujeitos que possuíssem um forte apego às
suas coleções a decisão foi de abordar o mercado dos colecionadores de discos de
vinil. Tal produto, além de ser colecionado por um fiel grupo de pessoas, possui uma
peculiaridade que o torna especialmente interessante como objeto de estudo: a sua
escassez no mercado, diversas vezes, acaba por aumentar o seu valor.
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1.3 IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Deve ser considerado, dentro da importância desse estudo, o fato da
existência de lacunas nos estudos sobre comportamento de consumo de coleção e
sobre a tendência nostálgica influenciando o consumo, apesar de ter ocorrido um
aumento da visibilidade da nostalgia no cotidiano nas últimas duas décadas
(STERN, 1992). Também deve ser levado em conta o alto valor monetário que a
indústria selecionada movimenta, além do retorno à produção de discos de vinil que
recentemente vem acontecendo.
Acredita-se que o resultado alcançado com esta pesquisa seja pertinente por
ter utilizado ao longo de seu desenvolvimento heavy-users e comerciantes peritos de
um bem de especialidade como objetos de estudos, além de ter utilizado uma
pesquisa multimetodológica, que permite que o conjunto de resultados alcançados
seja mais compreensivo (ELALI, 1997).
1.4 OBJETIVOS DO ESTUDO
Tendo como base a delimitação do tema, a problemática de pesquisa, o
campo de estudo e a importância do estudo apresentados, seguem os objetivos
propostos para esta dissertação.
1.4.1 Objetivo geral
Compreender e analisar as peculiaridades do consumo de discos de vinil dos
colecionadores da cidade de Porto Alegre.
17
1.4.2 Objetivos específicos
descrever o cotidiano das lojas de discos pesquisadas;
verificar a percepção que os colecionadores de discos de vinil possuem sobre
serem pessoas nostálgicas;
verificar o envolvimento dos colecionadores de discos de vinil com o produto de
coleção;
analisar o significado das coleções para os colecionadores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho não se propõe a ser conclusivo, mas, sim, analítico e,
assim, colaborar para o avanço do conhecimento sobre o consumo de coleção,
abordando também questões do comportamento de compra com tendência
nostálgica e tendo como sujeito, colecionadores de um objeto de especialidade, no
caso, o disco de vinil.
Uma das principais contribuições deste trabalho é o vídeo que o acompanha.
Ele permite que em apenas 24 minutos possamos compreender o essencial do
universo dos colecionadores de vinil, o significado destes objetos, a influência da
nostalgia, a memória que está atrelada a eles, o seu significado e a sua importância
para o colecionador.
É interessante ainda frisar que a vídeo-etnografia tem um benefício principal,
que é o fato dela permitir que se leve o conhecimento desenvolvido no meio
acadêmico para fora da aula. Afinal, uma vez que se desenvolva um filme
etnográfico atrativo, este pode vir a ser exibido em festivais de cinema, em canais de
televisão ou disponibilizado na internet, atingindo pessoas que, de outra maneira,
não teriam acesso a este material e provavelmente também não teriam interesse.
O uso do vídeo permite ao pesquisador apresentar o resultado de seu
trabalho mais palatável, ao mesmo tempo que difunde este conhecimento para uma
maior população. Ou seja, são diversos os benefícios.
5.1 SOBRE OS COLECIONADORES
As análises apresentadas corroboram com os conhecimentos acumulados.
Isto indica que o consumo de coleção realmente torna um objeto outrora cotidiano
em um objeto que ocupa um espaço especial na vida do colecionador, levando-o a
abrir mão de seu tempo e de seu capital na busca e aquisição da próxima peça
procurada.
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Os colecionadores entrevistados têm o disco de vinil como o seu objeto mais
precioso e isso deve ser respeitado por pessoas que não conhecem essa realidade.
Como um entrevistado disse em um determinado momento: “quem não conhece se
espanta com o valor”, mas o espanto das pessoas não iniciadas no mercado de
discos de vinil não é só com o valor, mas também com as escolhas desses
indivíduos, que às vezes preferem seus discos a namoradas, animais de estimação
ou qualquer outro objeto.
Quanto à influência da tendência nostálgica na compra dos colecionadores
dos discos de vinil, os resultados encontrados também foram de acordo com os
esperados. Apesar de nem todos os colecionadores verem a si mesmos como
pessoas nostálgicas, a maioria se assume como tal. Mesmo alguns daqueles que
dizem não serem nostálgicos deram depoimentos ao longo de outras respostas que
levam a indagar até que ponto eles realmente não são nostálgicos ou não querem
se assumir como tal.
Não se pode concluir que o colecionador é necessariamente nostálgico, nem
é com essa pretensão que esse trabalho foi realizado. Porém podemos, sim, afirmar
que ele é sempre envolvido e que este envolvimento é o que permite às empresas
produtoras e comercializadoras de discos de vinil manterem um público de nicho tão
rentável a tantos anos e apresentando crescimento na última década.
5.2 IMPLICAÇÕES GERENCIAIS
O presente trabalho buscou analisar o envolvimento do colecionador com o
seu objeto de coleção e, portanto, se limita a fornecer implicações gerenciais
específicas para empresas que produzam/vendam produtos deste gênero.
Antes de passarmos para estas implicações gerenciais específicas, é válido
mencionar que os resultados aqui apresentados confirmam que quanto mais o
produto gerar um envolvimento para com o colecionador, mais este está disposto a
pagar por ele e, mesmo pagando um valor maior, se sentir mais satisfeito. Tal fato
indica que criar valor para o cliente vale o esforço que a empresa necessite
empregar.
Com relação às empresas que fabricam produtos de coleção, é interessante
lembrar um ponto abordado por alguns dos respondentes e que pode valer o
investimento extra por parte destas: a fabricação de poucas unidades,
preferencialmente numeradas e com atestado de autenticidade, gerando assim uma
propensão no colecionador de pagar ainda mais pelo objeto desejado.
Para as empresas que tenham por objetivo comercializar produtos de coleção
(como o disco de vinil, ou também gibis, action figures, livros raros), uma implicação
levantada por diversos respondentes é essencial: você deve conhecer o produto que
está comercializando. Alguns respondentes comentaram sobre compras de disco de
centenas de reais apenas por centavos, devido única e exclusivamente à falta de
conhecimento por parte do comerciante.
Para os lojistas que comercializam produtos de coleção, existem diversas
fontes de conhecimento que podem ser estudadas: sites da internet, revistas
especializadas, catálogos. Enfim, o conhecimento sobre os produtos existe, assim
como o público, o que falta, em alguns casos, é o interesse das empresas em
colocar este esforço de pesquisa em prática.
Por fim, existe ainda um outro ponto além de conhecer o material
comercializado: conhecer o cliente que compra esse material. Por ser um material
muitas vezes raro e difícil de ser encontrado, uma vez que o cliente esteja realmente
ligado à loja, que o lojista tenha conhecimento sobre o seu gosto e que ele seja,
como tantos, um colecionador perpétuo, perpétua também será a relação comercial
nascente de um relacionamento bem desenvolvido entre ambas as partes.
No início do trabalho inferimos que o colecionador é, acima de tudo, um
consumidor. Porém, após a realização deste estudo, do convívio com estes
indivíduos e de analisado em conjunto todo o material acumulado, é importante
salientar que o colecionador não é apenas um consumidor, mas um consumidor que
verdadeiramente tem amor pelo seu produto de consumo, que o consome
repetidamente, fazendo dele uma extensão de si, e que, por tais características, se
sobressai dentre os demais.
5.3 LIMITAÇÕES DO ESTUDO E SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS
Quanto às limitações do estudo, a principal é o fato da principal metodologia
empregada ter sido pouco desenvolvida até o presente momento dentro da área do
marketing. Portanto, apesar dos esforços recentes colaborarem para a sua
utilização, continua inexistente um guia prático de passos a serem seguidos para a
sua aplicação, diferentemente de outros métodos que poderiam ter sido utilizados.
Ao mesmo tempo que a vídeo-etnografia é um método que aproxima o estudo
acadêmico de pessoas de fora da academia e que dá um caráter artístico para o
estudo, surge também o perigo do resultado da aplicação desta metodologia acabar
fugindo demasiadamente da academia. Espera-se que este não tenha sido o caso
no presente estudo.
É válido, ainda, que se comentem outras duas limitações. Apesar de ter sido
mencionada a aproximação com a antropologia e o uso de algumas referências
dessa área de conhecimento, a busca por referências bibliográficas foi limitada e
poderia ter sido mais explorada. Além disso, o conceito de vídeo-etnografia que
gerou o vídeo que acompanha essa dissertação utiliza mais referências da
videography, desenvolvida nos últimos anos dentro da área do comportamento do
consumidor principalmente em países como Canadá e Estados Unidos, do que do
conceito de vídeo-etnografia trabalhado na antropologia.
Como sugestão para futuras pesquisas, seria de muito valor que fosse criado
o guia supracitado, que especificasse exatamente quais os passos a serem
seguidos para a realização de uma vídeo-etnografia, principalmente, para a edição e
finalização desta.
Outra sugestão é que mais acadêmicos passem a utilizar este método, que,
apesar de requerer muita dedicação, oferece um resultado que tem diversos
benefícios, sendo, o principal, a possibilidade de tornar a pesquisa acadêmica
interessante para um maior número de pessoas.
Quanto ao estudo do comportamento de compra dos colecionadores, o
principal passo a ser dado neste momento para que se possam avançar as
fronteiras do conhecimento é a realização de estudos transdisciplinares,
principalmente com a aproximação da psicologia, disciplina que muito teria a
contribuir para este tipo de estudo. O mesmo caminho de estudos transdisciplinares
é o rumo para que se conheça mais sobre a nostalgia afetando o consumo. Porém,
acredita-se que a disciplina ideal seria a neurobiologia da memória, o que iria
requerer o investimento de diversos anos de pesquisa, mas que poderia render
resultados fascinantes, pois muitas podem ser as contribuições entre essas duas
áreas de conhecimento
ChatGPT
Título: Comportamento do Consumidor de Colecionadores de Discos de Vinil: Um Estudo Sobre a Influência Nostálgica
Palavras-chave: Comportamento do Consumidor, Consumo de Colecionadores, Discos de Vinil, Nostalgia, Vídeo-etnografia
Resumo:
Este artigo explora o comportamento do consumidor entre colecionadores de discos de vinil, destacando a influência da nostalgia na compra e no relacionamento dos colecionadores com seus objetos. O estudo se concentra em entender as motivações que impulsionam o consumo de discos de vinil, com ênfase na tendência nostálgica. Ao analisar a pesquisa realizada com colecionadores na cidade de Porto Alegre, este artigo destaca a importância de estudar o consumo de coleções, um mercado com características únicas e consumidores dedicados. Além disso, explora a utilidade da vídeo-etnografia como uma ferramenta de pesquisa nesse contexto.
1. Introdução
Colecionar é uma arte que envolve dar significado e perpetuar objetos que, para muitos, podem parecer comuns. Este estudo se concentra no fascinante mundo dos colecionadores de discos de vinil e examina o que motiva esses consumidores a buscar e manter essas relíquias musicais. O artigo também explora a influência da nostalgia nesse processo de compra, considerando como os consumidores recriam o passado através de atividades de consumo nostálgico.
2. Delimitação do Tema e Definição do Problema
O comportamento do consumidor é um campo complexo, influenciado por várias variáveis observáveis e não observáveis. Neste estudo, nos concentramos naqueles que escolhem colecionar discos de vinil, um produto de especialidade. A escolha desse objeto de coleção se justifica porque os discos de vinil têm características únicas que vão além de um produto comum. Muitas vezes, esses objetos têm um "significado pessoal" profundo para os consumidores, tornando-os particularmente interessantes para a análise do comportamento de compra.
3. Campo de Estudo
O campo de estudo deste artigo se concentra nos colecionadores de discos de vinil na cidade de Porto Alegre, Brasil. Escolher esse mercado proporciona uma compreensão aprofundada do comportamento do consumidor em relação a produtos de coleção e a tendência nostálgica que os envolve.
4. Importância do Estudo
A pesquisa é importante devido às lacunas existentes nos estudos sobre o comportamento de consumo de coleções e a influência da tendência nostálgica nas decisões de compra. Além disso, o valor monetário envolvido no mercado de discos de vinil e o recente retorno à produção desse formato de mídia tornam esse estudo relevante. A pesquisa visa aprofundar a compreensão dos colecionadores de discos de vinil, considerando-os como consumidores dedicados e apaixonados.
5. Objetivos do Estudo
Objetivo Geral: Compreender e analisar as peculiaridades do consumo de discos de vinil por parte dos colecionadores em Porto Alegre.
Objetivos Específicos:
Descrever o cotidiano das lojas de discos pesquisadas.
Verificar a percepção que os colecionadores têm sobre a nostalgia.
Avaliar o envolvimento emocional dos colecionadores com seus discos de vinil.
Analisar o significado das coleções para os colecionadores.
6. Considerações Finais
Este estudo destaca a relação profunda entre os colecionadores e seus discos de vinil, enfatizando a influência da nostalgia na compra e no relacionamento com esses objetos. Além disso, reconhece a necessidade de um maior entendimento das implicações gerenciais para empresas que produzem ou comercializam produtos de coleção. O estudo também aponta limitações, como a necessidade de um guia prático para a vídeo-etnografia e a importância de futuras pesquisas que explorem a interação entre a neurobiologia da memória e o comportamento de consumo dos colecionadores.
7. Implicações Gerenciais
Empresas que produzem ou vendem produtos de coleção, como discos de vinil, podem considerar:
Produzir edições limitadas e numeradas com atestado de autenticidade para aumentar o valor percebido pelos colecionadores.
Investir no conhecimento aprofundado dos produtos comercializados para atender às expectativas dos colecionadores.
Estabelecer relações de longo prazo com os clientes, conhecendo seus gostos e preferências.
8. Limitações do Estudo e Sugestões para Futuras Pesquisas
O estudo identificou limitações, como a falta de um guia prático para a vídeo-etnografia. Sugere-se:
Desenvolver diretrizes para a aplicação da vídeo-etnografia em pesquisas acadêmicas.
Realizar pesquisas transdisciplinares explorando a interação entre a neurobiologia da memória e o comportamento de compra dos colecionadores.
Investigar mais profundamente a influência da nostalgia no comportamento do consumidor em um contexto de coleção.
Este artigo destaca a riqueza de informações que os colecionadores de discos de vinil podem oferecer, bem como a necessidade de compreender seu comportamento como consumidores apaixonados e dedicados. Além disso, enfatiza a importância de futuras pesquisas que explorem a complexa interação entre a nostalgia, o consumo de coleções e as implicações gerenciais para as empresas.
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O ato de colecionar discos não é um mero passatempo, nem um lazer inócuo. É
uma paixão fervorosa que beira a demência… levando estes consumidores a
comportamentos extremos, irracionais, compulsivos e fanáticos. (Frank Doris,
1990)
Muitos são os objetos que podem ser colecionáveis. Entre os mais comuns podemos
citar filmes, pedras, selos, moedas, chaveiros, cds e discos. Como coleções incomuns, podemos citar as de caixas de fósforo, embalagens de cigarro e tampas de garrafa. Segundo Ehrenfeld (1993) ao menos um em cada três americanos é um colecionador assumido e, adicionando pessoas que guardam registros de acontecimentos e fotografias, podemos dizer que no mínimo metade da América do Norte coleciona.
Para os colecionadores, suas coleções são uma extensão de si mesmos – às vezes
simbolizando um aspecto de sua ocupação, herança familiar ou aparência. Segundo Engel, Blackwell e Miniard (2000) as coleções podem tornar-se viciantes e compulsivas, muito embora o processo raramente seja iniciado propositalmente. Cedo as coleções servem como parte do auto-conceito ampliado de alguém, explicando porque ocorrem conversões de profano (comum, incapaz de produzir experiências extasiantes, de autotranscendência e extraordinárias) para o sagrado (mais significativo, poderoso e extraordinário do que o ego) quando o item entra para a coleção. O processo geralmente continua por um longo período, pois a aquisição constante proporciona um sentimento de poder e progresso. O resultado
paradoxal é simultaneamente o desejo e o medo de completar a coleção. Entretanto,
coleções como de filmes ou de discos são impossível de ser completadas, sendo perenes
enquanto forem de interesse do colecionador.
Gelatt (1977) afirma que a introdução do primeiro tipo de disco de vinil no
mercado, em meados dos anos 30 foi um fracasso por uma série de razões, sendo que a principal era o fato de que o consumidor comum não era capaz de comprar um
equipamento reprodutor confiável, em virtude da pobreza advinda da grande depressão.
Mas muitas coisas se alteraram dos anos 30 até os dias de hoje. Em 1948 foi
lançado o LP na sua forma mais vendida, alcançando seu pico de vendas em 1977 com a
venda de 344 milhões de unidades (Zachary, 1991). Surgiram, então, uma série de outras
mídias a partir do final dos anos 70, como a fita K-7, passando pelo CD, até chegar à era da
internet, na qual músicas passaram a ser escutadas em mp3, sem existirem fisicamente. E
apesar do disco de vinil hoje estar quase extinto, algumas empresas se dedicam a manter a
fabricação deste formato, como a Optimal´s Record, que tem, aproximadamente, 20% do
seu lucro atual proveniente da venda dos discos de vinil (Williamson, 2006).
Lea (2005) comenta que apesar da indústria da música estar lutando para ser capaz
de manter as vendas, os discos de vinil continuavam cultivando (a reportagem é de quatro
anos atrás e as vendas seguem aumentando) o mesmo pequeno nicho rentável há mais de
uma década. O autor analisa que, diferentemente dos CDs, o fato das pessoas passarem a
fazer downloads de música não influencia negativamente a venda de discos de vinil. O
aumento supracitado é notável, pois é a única mídia que apresenta crescimento depois de
ter atingido o seu pico de vendas. Segundo dados dessa reportagem, o aumento das vendas
de discos de vinil ocorre, pois pessoas jovens estão cada vez mais interessadas nessa mídia,
considerada insubstituível por alguns dos depoentes.
Outra reportagem recentemente publicada (Dell, 2008) confirma estes dados e infere
que existem muitos jovens e adolescentes (citados na própria notícia como geração Ipod)
que estão descobrindo a coleção de discos de vinil de seus pais ou conhecendo essa mídia
através dos amigos e acabam por preferi-la por quatro motivos:
- este produto está envolto numa aura retrô, que é muito atraente ao olhar do jovem
de hoje em dia;
- a qualidade sonora, muito superior a do MP3 com o qual estão acostumados;
- a qualidade gráfica das capas e dos encartes que acompanham os discos;
- o fato do disco de vinil ser uma mídia mais propícia a ser escutada em conjunto
com os amigos do que um mp3.
Na mesma reportagem são apresentados números pertinentes: 990 mil discos de
vinil novos foram comercializados no ano de 2007, equivalente a um aumento de 15,4% em comparação com o ano de 2006, onde 858 mil discos foram vendidos. A demanda por
discos de alguns artistas está tão grande, neste momento, que Patrick Amory, gerente geral da Matador Records, considera que é impossível produzir em uma escala capaz de
acompanhá-la (Dell, 2008).
Além disso, o aumento nas vendas de tocadores de vinil e de discos também foi
abordado por Threndyle (1998). Segundo o autor, a preferência pela música escutada em
um disco de vinil é um dos principais motivadores que leva esse nicho de mercado a
permanecer forte. O autor analisa que os produtos analógicos oferecem uma capacidade de
som que a reprodução digital de música nunca foi capaz de atingir.
Contrapontos interessantes a estas notícias foram publicados em 1991, ou seja, 17
anos atrás. Um deles preconizava que o disco de vinil estava à beira da extinção e que
aquele seria um dos últimos momentos no qual este poderia ser comprado (Zachary, 1991).
Já o outro, uma declaração, publicada no jornal The Economist na qual a Tower Records,
responsável por algumas das maiores lojas de músicas de Londres, anunciava que, em
função da demanda por discos de vinil estar muito baixa, estes estariam sendo removidos
terminantemente das prateleiras. Atualmente, ao entrar no website da mesma empresa pode-
se constatar não apenas que esta continua comercializando discos de vinil, mas que ela
possui aproximadamente 25 mil diferentes álbuns à venda. Muitos dos discos expostos são
lançamentos, sendo uma parte considerável destes de bandas que não existiam quando essa
declaração foi publicada.
A produtora musical Optimal é um caso clássico de como um nicho de mercado
pode ser explorado de maneira realmente satisfatória. A Optimal, uma subsidiária da Edel
Music, produz vinis diferenciados, que têm agradado cada vez mais o público. Uma das
especialidades é um vinil cor de rosa da Madonna. Outro sucesso de vendas da empresa são
os denominados Picture Discs, discos que vem com a imagem da banda impressa. É
divulgado, também, que a margem de lucro de um vinil é razoavelmente maior do que a
costumeira para um CD, mercado no qual a competição é muito mais ferrenha (Williamson,
2006). Na opinião de Hahn, diretor administrativo de Optimal’s Records, existe um bom
número de aficionados em vinis com uma preferência por seu som diferenciado
(Williamson, 2006).
3
Segundo Williamson (2006), visitar a fábrica de vinis da Optimal é como fazer uma
viagem de volta no tempo. Afinal, em um local da empresa encontram-se modernas
máquinas produzindo eletronicamente CDs que ficam prontos em menos de 3 segundos e,
em outro, encontramos grandes prensas verdes, remanescentes das fábricas de 1970,
barulhentas, parecendo trabalhar em um ritmo de antigamente, produzindo um disco a cada
25 segundos.
Sobre a vídeo-etnografia
O filme realizado é considerado um trabalho pioneiro na área de Marketing no
Brasil. A escolha pela realização de uma vídeo-etnografia se deve a um motivo principal: a
capacidade deste método de capturar e, principalmente, de expressar um maior
conhecimento sobre o sujeito de pesquisa e sobre o trabalho desenvolvido acerca deste
(Kozinets e Belk, 2007).
A vídeo-etnografia permite, também, que um trabalho que outrora poderia ter um
cunho apenas acadêmico seja apreciável por um público mais amplo. Ao fazer uma análise
sobre o uso do vídeo na antropologia visual, Fonseca (1994) infere que o texto escrito era
destinado, nove em cada dez vezes, a um público especialista, ao contrário do vídeo,
instrumento capaz de iniciar um diálogo sólido e eficaz entre os antropólogos e a sociedade
civil. Rial (1994), por sua vez, analisa que é possível realizar vídeos acadêmicos belos que
dêem prazer ao espectador e atraiam a sua atenção, conseqüentemente difundindo mais o
resultado dos trabalhos de pesquisa realizados.
A pesquisa através do vídeo não se faz presente apenas na comunidade acadêmica.
No ano de 2003, ao serem contratados pela Nissan para realizar uma pesquisa sobre brand
community, os pesquisadores Schouten e McAlexander foram convidados a entregar apenas
material filmado, sem nenhum tipo de acompanhamento textual.
Quanto à vídeo-etnografia aplicada ao Marketing, Kozinets e Belk (2007) defendem
que a nossa vida enquanto consumidores é audiovisual, definida não apenas por
pensamentos, atitudes e conceitos, mas também por gestos, cores, formas e sons, e que,
portanto, o método vídeo-etnográfico (ou videography, como é tratado pelos autores),
permitiria uma maior aproximação com o consumidor. Em outro texto, Belk e Kozinets
4
(2005) analisam que este método de pesquisa é mais ligado ao cotidiano do consumidor e
permite capturar e expressar mais vividamente a sua realidade.
Russel (1999), por sua vez, analisa o vídeo etnográfico como suscitador de
discussões constantes sobre diferentes temas, tais como objetividade, subjetividade,
realismo, estrutura narrativa e questões éticas de representação. A autora argumenta ainda
que a ligação com as ciências sociais implica em um comprometimento com a objetividade
e que o papel do filme é, principalmente, o de se tornar uma evidência empírica. Este
comprometimento, porém, é difícil de ser atingido, posto que não há um conjunto de regras
estabelecidas para a realização de um vídeo etnográfico.
Segundo Belk e Kozinets (2005), a entrevista filmada tem fortes vantagens sobre
aquela que é apenas gravada em áudio ou diretamente transcrita para o papel durante sua
realização. Ela permite ao pesquisador a análise da linguagem corporal do entrevistado,
além de possibilitar ao pesquisador perceber o tom em que determinada resposta lhe foi
dada, possibilitando, assim, uma análise de conteúdo melhor desenvolvida.
Sherry e Schouten (2002) concluem que uma das vantagens mais convincentes da
validade deste método é a habilidade de engajar a audiência em um conjunto multi-
sensorial de materiais, facilitando o ganho de um conhecimento não apenas cognitivo sobre
determinado assunto, mas também emocional e ressonante.
Preparando o terreno
Inicialmente foi observado o processo de compra em duas lojas da cidade de Porto
Alegre. Em uma delas (loja 1) o dono permitiu que o trabalho fosse realizado e, em
aproximadamente trinta horas de observação, perceberam-se alguns detalhes do cotidiano
desse ambiente. O dono da outra loja (loja 2) não permitiu que o processo de observação
fosse realizado. Entretanto, a inserção do pesquisador na loja foi permitida em função deste
estar “supostamente” comprando discos e um total de quatro horas de observação permitiu
a obtenção de uma base para comparação.
Percebe-se que o processo de compra é semelhante, mas que existem diferenças
marcantes entre os donos. Um deles é muito mais comunicativo (o da loja 2) procura
indicar artigos para os clientes, dá descontos constantemente e parece querer eliminar o
estoque da loja. Esse lojista, inclusive é apelidado por todos os outros lojistas de “Salim”,
5
apelido com o qual se diverte bastante. O outro dono (da loja 1) é mais fechado. Atende o
cliente com educação, porém, não dá dicas enquanto não conhece o cliente. Acredita que
esse tem que ter a liberdade para olhar tudo sem ser importunado. Essa diferença entre os
dois é significativa, pois encontram-se aqui dois vendedores peritos, com uma clientela
semelhante - por vezes igual - mas que têm uma abordagem bem diferente com o seu
público.
As duas lojas têm clientes fiéis, alguns visitando as lojas uma ou duas vezes por
semana. Além disso, alguns destes clientes freqüentam a loja por motivações sociais e não
por consumo. Eles vão às lojas e passam horas conversando. Alguns se limitam a conversar
apenas com o dono, outros conversam entre si e outros, às vezes não tão benquistos pelos
lojistas, conversam com qualquer cliente que apareça na loja, inclusive atrapalhando
algumas compras.
Em alguns momentos, foi observado que a loja 1 fica vazia durante mais de uma
hora inteira, sem nenhum cliente. Em um desses momentos o dono comenta,
espontaneamente:
É. As vezes é assim mesmo. O movimento fica fraco. Fica uma ou duas horas
sem entrar ninguém. Agora é assim. Não dá para ganhar dinheiro MESMO, dá
para sobreviver. Antigamente o pessoal comprava bem no início do mês, entrava
algum legal, agora é diferente. O final do mês é ruim, mas o início não é bom.
Não sei como os caras trabalham com sociedade e com funcionários. Agora no
máximo dá para ter dois sócios e os dois trabalhando juntos, ou um empregado.
Senão não dá para ganhar dinheiro algum. (Luís)
A loja em questão (loja 1) é uma das mais organizadas de Porto Alegre, possui
aproximadamente 5 mil CDs à venda e mais de dez mil discos de vinil, estes variando de
valor entre três e trezentos reais, sendo citada por diversos respondentes como a sua loja
preferida para a compra de vinis. Os discos estão organizados por gênero, e dentro do
gênero por ordem alfabética. Dificilmente as lojas de CDs novos possuem uma organização
tão bem desenvolvida quanto a que essas lojas de vinis oferecem.
Uma interessante conversa entre o dono da loja 1 e um amigo esclarece a respeito
do tempo que o lojista chega a ficar com um disco na loja antes de vendê-lo. O lojista
comentou:
Sabe com quantos CDs eu comecei a loja? 38! 38 CDs! Tenho até foto para
documentar. Tem muita coisa que eu compro e fico por 4, 5 anos sem vender. O
giro é muito baixo. Mas é assim, eu tenho que comprar, porque se eu não
comprar eu não tenho o que vender, né? (Luís)
ChatGPT
Artigo: "O Fascinante Mundo das Coleções e o Poder do Vinil na Era Digital"
Palavras-chave de cauda curta:
Colecionáveis
Discos
Colecionadores
Discos de vinil
Mídia física
Ressurgimento
Música analógica
Indústria fonográfica
Consumo de música
Vinis raros
Palavras-chave de cauda longa:
"Colecionáveis e seu impacto na identidade pessoal"
"O ressurgimento surpreendente dos discos de vinil"
"Mídia física vs. streaming digital: uma análise da preferência do consumidor"
"O fascínio dos discos de vinil: som analógico e experiência tangível"
"O poder da nostalgia: jovens redescobrindo o vinil"
"O marketing das edições especiais de vinis: o caso da Optimal’s Record"
"Comportamento do consumidor na era digital: os colecionadores de vinil como um estudo de caso"
Questões que podem surgir:
Por que as pessoas são tão apaixonadas por colecionar itens, como discos de vinil?
Qual é o apelo do vinil em uma era dominada pelo streaming de música?
Como as preferências dos colecionadores de vinil impactam a indústria da música?
Qual é o papel da identidade pessoal na formação de coleções?
O que explica o ressurgimento do interesse pelos discos de vinil, especialmente entre os jovens?
Como as lojas de discos e os vendedores influenciam o comportamento dos colecionadores?
Quais são as estratégias de marketing usadas para atrair novos consumidores para o mercado de vinil?
O que faz com que o vinil seja uma mídia apreciada não apenas por sua qualidade sonora, mas também por seu valor estético?
O que a tendência de retorno ao vinil nos diz sobre as mudanças nas preferências dos consumidores na era digital?
Quais são as implicações econômicas do aumento nas vendas de vinis, tanto para as pequenas lojas quanto para as grandes gravadoras?
Resumo:
O ato de colecionar é uma paixão que vai além do mero passatempo, e os colecionadores de discos de vinil são um exemplo fascinante desse fenômeno. Este artigo explora o mundo das coleções e destaca o surpreendente ressurgimento dos discos de vinil na era digital. Palavras-chave de cauda curta e longa são usadas para abordar questões que surgem nesse contexto.
A paixão dos colecionadores de discos de vinil transcende a mera acumulação de itens e se relaciona com a identidade pessoal, o gosto musical e a experiência tangível que o vinil proporciona. Mesmo em uma era dominada pelo streaming de música digital, o vinil mantém seu apelo devido à qualidade sonora analógica e à sensação única que oferece. Isso levou ao ressurgimento surpreendente das vendas de vinis, especialmente entre os jovens, que redescobriram a magia dessa mídia retrô.
O artigo também analisa o papel das estratégias de marketing, como as edições especiais de vinis, no sucesso das vendas e explora o comportamento do consumidor na era digital, com os colecionadores de vinil como um estudo de caso. Essa tendência tem implicações econômicas significativas, com pequenas lojas e grandes gravadoras se adaptando para atender à crescente demanda por discos de vinil.
Em resumo, o ressurgimento do vinil é um exemplo fascinante de como os consumidores valorizam a experiência física e a qualidade sonora em um mundo cada vez mais digital, destacando a importância da identidade pessoal e da paixão na formação de coleções.
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Curiosidades do mercado de vinil
Existem duas principais gírias utilizadas pelos lojistas. Essas palavras são: a “pedra”
e o “lote” ou o “lotezinho”. A “pedra” é utilizada para se referir aos vendedores que
vendem os discos expondo-os no chão do centro da cidade, em geral à noite ou nos finais
de semana. O lojista 1, inclusive, possui uma espécie de funcionário a quem ele fornece
uma pequena quantidade de discos para que ele exponha e venda na “pedra” toda a noite no
centro de Porto Alegre.
Já o “lote” é referente quase sempre a um conjunto de discos de vinil, e são
negociações em geral tratadas com sigilo, pois essas são as maiores preciosidades que esses
lojistas podem conseguir. Em uma das visitas à loja 1, presenciou-se a perda de um lote de
CDs raros por um preço baixo porque a vendedora ofereceu seu lote enquanto o lojista
estava em seu horário de almoço. Após o acontecimento, o próprio lojista comentou:
Pois é... Agora o cara não pode nem mais almoçar que ele já perde um lote. A
guria veio na hora do meu almoço e já era. Devo ter perdido o lotezinho para
algum outro. Bom, pelo menos esse que eu perdi era de CDs. Um lote de
vinilzinho raro um cara não pode perder. Um lotezinho desses é uma boa. (Luís)
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Alguns clientes aparecem na loja 1, dedicada apenas a venda de CDs e LPs,
procurando por agulhas, vendidas na mesma galeria, mas em outro andar. O dono informa
onde eles podem encontrar e avisa de antemão que algumas agulhas já não mais são
fabricadas. Comenta, logo após a saída do cliente: “O que vai matar o vinil algum dia é isso
aí. Não é a existência do CD ou do MP3, mas a falta de agulhas de qualidade disponíveis no
mercado”.
Por fim, a característica que chama especialmente a atenção nas duas lojas
pesquisadas e que aparentemente é semelhante nas outras lojas de discos usados da cidade:
elas parecem estar deslocadas no tempo e fora da realidade em que estão inseridas. Esta
inferência é baseada no fato de nenhum dos clientes que tiveram o processo de compra
acompanhado (e até mesmo o de venda ou troca) estar com pressa. Alguns dos clientes
passam mais de uma hora comprando discos, sendo que um número significativo desses
permanece na loja apenas avaliando atenciosamente as mercadorias em exposição, sem
realizar nenhuma compra. As pessoas verdadeiramente se dedicam ao processo de compra
dos discos, elas não querem um “comércio rápido”. Algumas dão a impressão de querer
olhar toda a loja, sem exceção, passando disco a disco, para analisarem precisamente o que
é do interesse delas.
Sobre as filmagens
A realização das filmagens se deu ao longo de um período total de 3 meses (entre
agosto e outubro de 2007). Foram entrevistados 31 colecionadores de discos, dentre os
quais 12 foram selecionados para participar da versão final do curta-metragem etnográfico
“Vinileiros”.
Encontrar esses 31 respondentes foi uma das tarefas mais árduas do
desenvolvimento da pesquisa. Isso se deve ao fato de ter sido estipulado o número
arbitrário de 200 discos para que a pessoa fosse considerada “colecionadora”. Número esse
ignorado em apenas uma das entrevistas, pois, ao saber da realização do trabalho, um
colecionador com apenas 85 discos insistiu veementemente para ser entrevistado,
argumentando que seus 85 discos eram muito mais significativos para ele como
colecionador do que para pessoas com coleções muito maiores.
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Poucos respondentes foram encontrados em lojas e filmados no próprio local de
compra (aproximadamente 5). O restante (26) foi encontrado pelos pesquisadores em uma
busca detalhada em um site de rede de contatos virtual (orkut) e foram filmados em sua
casa ou em seu local de trabalho.
No total foram coletadas aproximadamente 8 horas de filme, que foram editadas,
gerando um curta-metragem documental de 24 minutos.
O Filme
Diferentes trechos de literatura marcam os diferentes capítulos do filme. O primeiro
trecho, de Oswaldo Teixeira (1954) afirma que colecionar é uma arte. “É a arte de
perpetuar as coisas, de prolongar e dar maior sentido de vida espitural a tudo aquilo que,
por vezes, aos outros não tem valor algum”.
Para a abertura do documentário, foram selecionados momentos que identificassem
cada um dos respondentes, como uma espécie de apresentação de cada um deles, tais como:
“Se eu coleciono é porque eu gosto, porque eu tenho amor pelas coisas”(Janaína);
“Eu gosto de ficar admirando a capa assim, o encarte” (Rafael); “Uma maneira de eu viver
a adolescência dos anos 70 e resgatar essa saudade do que eu não vivi é colecionando
discos” (Alcione) e “É um livro da vida da gente né cara, todo disco tem uma época, uma
etapa” (Luiz Ernesto).
Logo após esses breves depoimentos, era inserido uma apresentação em texto de
cada um dos participantes, indicando seu nome, idade, profissão e número de discos em sua
coleção (que variou entre 85 e 12 mil).
O segundo capítulo do filme é marcado por um trecho de Frank Doris (1994), que
diz que colecionar discos não é um mero passatempo, nem um lazer inócuo. É uma paixão
fervorosa, que beira a demência, levandos estes consumidores a comportamentos extremos,
irracionais, compulsivos e fanáticos. A temática central desse segundo capítulo, portanto, é
a coleção per se e o envolvimento dos colecionadores com esta.
Alguns colecionadores de vinil porto-alegrenses comentam como as suas coleções
começaram, em alguns casos tendo surgido como uma herança, um prolongamento da
coleção dos pais, ou simplesmente o início da coleção tendo se dado em função de ver os
pais ouvindo discos. Dois outros entrevistados admitem que começaram sem possuir essa
9
influência e disseram que “foram comprando” para só posteriormente assumirem-se como
colecionadores. Um deles disse ter percebido isso quando atingiu os 100 discos e o outro se
refere ao número de 100 discos em sua coleção como determinante para iniciar seriamente
o processo de coleção, que para ele significava a organização e catalogação dos seus discos.
Também nesse capítulo é comentado a importância e o valor desse patrimônio
(discos) nas suas vidas, com comentários a respeito de como um dos entrevistados gostaria
de emoldurar os seus discos e como, para outro, certos discos hoje são apenas para ficar
guardados, a fim de evitar o seus desgaste. São feitos comentários sobre como os discos
simbolizam escolhas e a valorização das diferentes gravações de uma mesma música, dos
sentimentos despertados por esse objeto, entre eles o carinho e o fetiche, além, e
especialmente, do cuidado que os colecionadores tem com seus discos. Tais características
podem ser percebidas nos seguintes trechos: “Tanto é que eu tô sempre tratando com
carinho, né, to sempre cuidando, limpando” (Sérgio), “Se tu não se sentir muito ligado a
eles, eles se deterioram rápido” (Alcione) e “Eu não tenho animal de estimação, mas os
meus discos são meus animais de estimação, como eu digo” (Vasquez).
O disco de vinil é a única mídia que passa a apresentar um crescimento significatico
nas vendas anos depois de ter atingido o seu pico e esse aumento ocorre em parte, em
função de jovens compradores é a frase de Lea (2005), que dá início ao terceiro segmento
de Vinileiros. Este trecho do filme compreende os depoimentos sobre o momento da
compra dos discos.
Um dos colecionadores (que é também comerciante de discos de vinil) corrobora o
texto de Lea, afirmando haver muita gente nova comprando vinil e que este nunca deixou
de ser fabricado, tanto no exterior, quanto no Brasil. Já outro comenta como em 2007 um
determinado lançamento teve as suas 10 mil unidades esgotadas rapidamente, mostrando
como este objeto ainda se faz presente ativamente no mercado.
Um dos colecionadores atesta que o melhor lugar de todo Brasil para se comprar
discos é a cidade de Porto Alegre e outro fala sobre as jornadas que ele fazia, indo de
Imbituba para Florianópolis de carona apenas para poder comprar seus discos. São também
mencionadas aqui dificuldades que os colecionadores passaram comprando discos, sendo
que dois depoentes comentam do dilema ao se escolher quais títulos levar em uma situação
em que se sabia que aqueles discos não seriam encontrados novamente.
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Menções são feitas sobre o prazer (sendo que um deles dá a entender que esse
prazer só é inferior ao orgasmo) e a satisfação ao adquirir um disco, por vezes suplantada
somente pelo ato de escutar o disco, principalmente pela primeira vez, encarado por alguns
como um ritual a ser bastante apreciado. O valor da coleção e o significado dessa compra
são facilmente compreendidos a partir do comentário de Rafael: “É a coisa mais valiosa que
eu tenho assim, é uma coisa minha assim né, que eu gosto mesmo assim de olhar, uma
coisa que eu não comprei por obrigação ou necessidade assim”.
Por outro lado, existe também a insatisfação que eventualmente é causada pelo
tempo despendido na busca de um determinado LP, fato relacionado diretamente com a
escassez de determinados títulos no mercado, que por sua vez acaba levando à resignação
dos colecionadores. Estes acabam por se resignar a pagar mais, sendo que uma
colecionadora fala de como um item necessário para fechar a coleção de um determinado
artista passa a ser mais valioso para ela, fazendo com que ela pague mais por ele sem
problema algum. O colecionador de maior expertise fala sobre como tem realmente preços
espantosos de discos, como o primeiro LP do Roberto Carlos, que vale 13 mil reais.
Com relação às lojas, são feitos comentários sobre como é possível encontrar
artigos raros de modo inusitado em lugares como brechós, por exemplo, e, também, sobre o
desconhecimento dos vendedores com respeito à raridade dos discos, em alguns casos, só
sendo percebida por um comprador muito bem informado. Alguns lojistas, na opinião dos
entrevistados, parecem estar apegados a determinados discos e colocam valores para que
estes não sejam comprados nunca, já outros aumentam o valor dos discos na esperança de
capitalizar um lucro maior em cima do fetiche dos compradores.
Comentários interessante são feitos sobre como as economias, mesadas e salários
dos colecionadores é direcionada na integralidade para aquisição dos discos de vinil. Tais
como: “Já economizei muito, já deixei de ir a jogo, deixei de comprar bola de futebol e de
ir em boate para comprar o último disco do Rush ou alguma coisa assim” (Luiz Ernesto),
“No começo, quando era mesada ainda, era o negócio de pegar a mesada, vir para Porto
Alegre e comprar um vinil, dois, três, o que dava” (Arthur); “Cheguei ao tempo de no
primeiro trabalho, e do outro lado da rua tinha uma loja que nem existe mais, A Rede, e
bem na frente tinha o setor de vinil e eu cansei de atravessar, no dia do pagamento, entregar
11
todo meu salário e levar uma pilha de discos para casa e me considerar o garoto mais feliz”
(Darci).
O quarto segmento do filme se inicia com a opinião de Threndyle (1998) que infere
que o som do vinil é mais rico, como algo que vem de dentro e você pode experienciar
todas as nuances da música. O bom vinil é como um bom vinho. Ele tem um bouquet
especial. Aqui, o ponto principal discutido é a comparação do disco de vinil com o CD.
Alguns entrevistados falam sobre como trocaram todos os seus discos de vinil pelos
CDs em um primeiro momento. Alguns questionam ainda a qualidade de som entre o cd e o
vinil, como Sérgio: “eu não consigo achar que CD, aquele pequenininho ali, seja melhor” e
Alcione e Sérgio contam a mesma história, sobre como um dia eles ouviram o mesmo
álbum em vinil e em CD, pois pretendiam passar a escutar o disco apenas em CD a fim de
preservar o disco de vinil. Esse teste os fez perceber que no CD o som do baixo e da
percursão havia desaparecido e que o som estava mais abafado. Ambos decidiram sempre
que possível escutar os álbums em disco de vinil, sendo que Alcione encerrou seu
argumento afirmando que para ele CDs eram um lixo e que a partir daquele dia não iria
pensar em comprá-los novamente.
Essa comparação também é comentada por outros colecionadores: “a mixagem do
vinil era melhor” (Eduardo); “o cd te corta muita coisa e o vinil é mais autêntico, ficando
como foi gravado originalmente” (Vasquez); “já me explicaram tecnicamente isso, mas isso
é que é o encanto do vinil, ele tem um tipo de som que faz o do CD parecer ser
pasteurizado, parece que ele é empacotado assim” (Luiz Ernesto); “tem o fetiche da coisa
mais crua, o som do vinil é mais cru, é mais quente e tal, isso não é um delírio de um
aficcionado, isso existe” (Arthur). Vasquez complementa com a seguinte metáfora: “é
como tu tomar um café, vamos dizer assim, com aqueles coadores antigos, e tu tomar um
café de máquina hoje. Para mim ele não tem o mesmo sabor.”
Os entrevistados comentam também a respeito de algumas sutilezas que tornam essa
diferença tão significativa, tais como: o peso do disco na mão, o romantismo que está
ligado à mídia, a emoção de virar o disco e a existência dos dois lados, o charme do vinil, o
glamour da capa e do encarte. Sendo que Alcione comenta: “a capa do vinil já era parte do
trabalho dos caras, sabe. A ordem que tu escolhia cada música já era parte do trabalho,
parte do que tu queria dizer”.
12
O chiado proveniente do vinil foi abordado por três dos respondentes. Arthur
acredita que ele tem um charme, enquanto o chiado proveniente de um CD é insuportável.
Vasquez acha que até mesmo o chiado do vinil é algo que contribui para tornar essa mídia
mais autêntica e Rafael comenta que apenas vinis arranhados tem chiado, vinis bem
conservados, tocados em um bom equipamento, não tem.
A respeito da indústria, surgiram os seguintes depoimentos: “o rolo veio, o K7 veio,
o CD veio e vão desaparecer, podem vir coisas mais modernas, mas o vinil vai permanecer”
(Vasquez); “o ideal para a fábrica teria sido: vamos partir para o CD e esquecer isso daqui
que o vinil está superado. Erraram. O vinil não vai morrer, eu tenho a impressão”
(Eduardo); “tem muitas coisas que não existem e nunca vão existir em CD, mesmo que a
tecnologia dure 200 anos, nunca vai existir. Simplesmente pela falta de interesse, pela falta
de sensibilidade de se ter em CD” (Alcione).
O quinto trecho do filme trata do ato de colecionar e abre com o trecho de Engel
Blackwell e Miniard (2000) que infere que as coleções são paradoxais pois englobam
simultaneamente o desejo e o medo de completar a coleção. Entretanto, coleções como a de
filmes ou de discos são impossíveis de serem completadas, sendo perenes enquanto forem
de interesse do colecionador.
Nessa linha de pensamento, alguns entrevistados comentam sobre como acham que
suas coleções nunca estarão completas: “até os 200 discos eu tinha essa ilusão de que eu
poderia completar, de que eu poderia esgotar a MPB dos anos 70 assim” (Alcione); “é
impossível que eu tenha todos os discos do mundo e eu acho que uma coleção para ser
completa seria se tu possuísse tudo aquilo né” (Janaína); “o colecionador nunca vai dizer
que tá completo, sempre vai ter alguma coisa a mais, sempre vai ter” (Luiz Ernesto); “daqui
a pouco tu vê numa vitrine, tu ouve num rádio, na internet. Sempre vai te despertar o
interesse por um próximo item” (Darci); “coleção não se completa, não se termina nunca
(Vasquez).
O apego com os discos é comentado por Arthur, que afirma nunca ter cogitado se
defazer de sua coleção, e por Vasquez, ao dizer que já se separou de mulheres e saiu de
casa, mas que não se separa dos seus discos. Alguns ainda falam que pretendem deixar seus
discos para os seus filhos, ou doar eles para uma instituição cultural, onde eles venham a
ser melhor aproveitados.
13
A possível perda da coleção de discos é um dos pontos que mais desperta a
sensibilidade e que esclarece o significado dos discos para um colecionador, conforme fato
narrado por Luiz Ernesto:
Vou contar um causo, como diz o gaudério... E houve uma enchente lá em Novo
Hamburgo. Dessas coisas aí que a água invade e ela invadiu a casa de um
amigo. E os discos dele estavam todos no chão assim, sabe. Ele perdeu a
coleção praticamente toda. E ele uma vez, num churrasco com a gente, ele falou
uma coisa que eu entendi logo, alguns ficaram pensando. Que depois daquele
dia ele tinha perdido a identidade. (Luiz Ernesto)
O segmento que encerra o filme é o que versa sobre a importância da coleção e
sobre a conexão existente entre o ato de colecionar discos de vinil e o sentimento de
nostalgia. Um trecho de uma música dos Buzzcocks, de 1954, de autoria de Pete Shelley
abre este segmento: “I always used to dream of the past, but like they say yesterday never
comes. Sometimes there is a song in my brain and I feel that my heart knows the refrain. I
guess it is just the music that brings on nostalgia for an age yet to come”.
O depoimento de Eduardo define claramente o que é o disco na visão dos
colecionadores: “É uma coisa que transcende a matéria obviamente né, porque não é só o
plástico que toca um som que é importante para ti, que marcou a tua vida...”. Ele ainda
afirma se lembrar de cada ano em função das músicas que ao longo dele foram lançadas.
Muitos colecionadores também acreditam que seus discos reforçam sua personalidade,
conforme relata Alcione: “a coleção é a trajetória de vida de uma pessoa, é algo que tu
agrega no teu dia a dia, em termos do que tu gosta, do que tu conhece, das pessoas que
passam a conhecer tua coleção e gostar das coisas”.
A nostalgia foi bastante comentada. Para Eduardo, este sentimento é responsável
por uma fatia do mercado dos colecionadores de vinil, já. Rafael afirma que a maioria das
músicas que ele escuta foram gravadas antes do seu nascimento e Fábio expõe que seus
discos o remetem ao passado. Karina admite se sentir nostálgica pois as músicas são em
geral de décadas passadas e o vinil também é lembrado como uma mídia retrógrada.
Alcione corrobora com esse pensamento, admitindo que é muito nostálgico e que gostaria
de ter nascido há 30 anos.
Alguns dos entrevistados tem lembranças profundas relacionadas a música, seja
sobre a época da infância em que gravavam fitas K7 com programas de rádio, sobre o
primeiro disco de vinil que compraram, ou sobre a primeira vez que escutaram rock’n’roll, sentido-se despertados por determinada música.
Considerações finais
O presente trabalho não se propõe a ser conclusivo, mas, sim, analítico, colaborando
para o avanço do conhecimento sobre o consumo de coleção e abordando também questões
do comportamento de compra. O vídeo aqui analisado apresenta as características
essenciais do universo dos colecionadores de vinil, ou seja, o significado destes objetos, a
influência da nostalgia, a memória que está atrelada a eles e a sua importância para o
colecionador.
É interessante ainda frisar que a vídeo-etnografia tem como benefício principal a
possibilidade de difundir o conhecimento desenvolvido no meio acadêmico para o público.
Afinal, o uso do vídeo permite ao pesquisador apresentar, de um modo mais palatável, o
resultado de seu trabalho. Uma vez desenvolvido um filme etnográfico atrativo, este pode
vir a ser exibido em festivais de cinema, em canais de televisão ou disponibilizado na
internet, atingindo pessoas que, de outra maneira, não teriam acesso a estas informações.
As análises apresentadas corroboram com os conhecimentos acumulados, indicando
que o consumo de coleção realmente torna um objeto outrora cotidiano em um objeto que
ocupa um espaço especial na vida do colecionador, levando-o a abrir mão de seu tempo e
de seu capital na busca e aquisição da próxima peça procurada. Os colecionadores
entrevistados têm o disco de vinil como um objeto precioso e isso deve ser respeitado por
pessoas que não conhecem essa realidade. Em um determinado momento do vídeo, um
entrevistado comenta como pessoas não iniciadas no mercado de vinil se surpreendem com
o valor de determinados artigos. Porém, com base nas entrevistas, pode-se perceber que não
apenas o valor financeiro dos discos é surpreendente, mas também o valor agregado e a
importância dos discos na vida dos colecionadores, superior a diversos outros objetos e até
mesmo a animais de estimação ou a um relacionamento amoroso.
Podemos afirmar que o forte envolvimento entre o colecionador de vinil e seus
discos é o que permite às empresas produtoras e comercializadoras de discos de vinil
manterem sua rentabilidade ao longo de tantos anos e apresentando crescimento na última
década. Por fim, é importante salientar, com base no conhecimento acumulado ao longo
deste trabalho, que este colecionador é um consumidor verdadeiramente dedicado ao seu
produto de consumo, consumindo-o repetidamente, fazendo dele uma extensão de si, e que,
por tais características, se sobressai dentre os demais
ChatGPT
Título: "O Fascinante Universo dos Colecionadores de Vinil: Nostalgia, Paixão e Comportamento de Compra"
Introdução:
O mercado de vinil tem experimentado um renascimento surpreendente nas últimas décadas, cativando tanto os amantes da música como os colecionadores ávidos. Este artigo explorará as curiosidades e os aspectos únicos desse mercado, destacando o significado dos discos de vinil para os colecionadores, o papel da nostalgia e a paixão que envolve essa forma de colecionar. Também analisaremos o comportamento de compra dos colecionadores de vinil, identificando palavras-chave de cauda longa e curta que podem ser úteis na criação de conteúdo e discutiremos questões relevantes sobre o assunto.
Palavras-chave de Cauda Curta:
Vinil
Colecionadores
Mercado
Nostalgia
Comportamento de Compra
Palavras-chave de Cauda Longa:
Significado emocional dos discos de vinil
Revival do vinil nas últimas décadas
Paixão dos colecionadores de vinil
Como o mercado de vinil cativa amantes da música
Comportamento de compra de colecionadores de discos raros
O Significado dos Discos de Vinil:
Os discos de vinil têm um significado profundo para os colecionadores. Eles transcendem a matéria, carregando memórias e emoções. Cada vinil é uma peça de história pessoal e cultural, muitas vezes ligada à nostalgia de uma época passada. As capas, os encartes e até mesmo o chiado característico são partes importantes desse significado.
A Paixão e a Nostalgia:
Os colecionadores de vinil frequentemente têm uma forte conexão emocional com sua coleção. Eles sentem que a música em vinil é mais autêntica e rica, evocando memórias do passado. A nostalgia desempenha um papel significativo, pois muitos colecionadores ouviram as músicas de vinil em sua juventude. Eles veem os discos de vinil como arte, carregados de significado e história.
Comportamento de Compra dos Colecionadores:
Os colecionadores de vinil investem tempo e dinheiro significativos em sua paixão. Eles frequentemente economizam para comprar vinis, passam horas em lojas de discos e buscam peças raras. Para eles, o vinil é mais do que um hobby; é um compromisso com a preservação da música e da cultura.
Questões Emergentes:
Como a indústria de vinil se adaptou ao ressurgimento dessa mídia?
Como os colecionadores equilibram a preservação de suas coleções com o desejo de compartilhá-las com outros?
Qual é o impacto da crescente demanda por discos de vinil na produção e disponibilidade de agulhas de qualidade?
Como os lojistas e vendedores de vinil percebem o comportamento dos colecionadores e o valor atribuído aos discos?
Qual é o potencial de crescimento futuro do mercado de vinil, especialmente considerando a geração mais jovem?
Como a experiência de colecionar vinil se compara à de outras mídias musicais, como CDs e streaming?
Conclusão:
O mercado de vinil é mais do que um nicho na indústria da música. Ele é um universo rico em paixão, nostalgia e significado. Os colecionadores de vinil dedicam-se apaixonadamente a manter viva essa forma única de apreciar a música. À medida que o ressurgimento do vinil continua a crescer, entender o comportamento e as motivações desses colecionadores torna-se fundamental para todos os interessados na música e na cultura. E para os próprios colecionadores, essa jornada de descoberta e apreciação parece estar longe de terminar.
User
Curiosidades do mercado de vinil
Existem duas principais gírias utilizadas pelos lojistas. Essas palavras são: a “pedra”
e o “lote” ou o “lotezinho”. A “pedra” é utilizada para se referir aos vendedores que
vendem os discos expondo-os no chão do centro da cidade, em geral à noite ou nos finais
de semana. O lojista 1, inclusive, possui uma espécie de funcionário a quem ele fornece
uma pequena quantidade de discos para que ele exponha e venda na “pedra” toda a noite no
centro de Porto Alegre.
Já o “lote” é referente quase sempre a um conjunto de discos de vinil, e são
negociações em geral tratadas com sigilo, pois essas são as maiores preciosidades que esses
lojistas podem conseguir. Em uma das visitas à loja 1, presenciou-se a perda de um lote de
CDs raros por um preço baixo porque a vendedora ofereceu seu lote enquanto o lojista
estava em seu horário de almoço. Após o acontecimento, o próprio lojista comentou:
Pois é... Agora o cara não pode nem mais almoçar que ele já perde um lote. A
guria veio na hora do meu almoço e já era. Devo ter perdido o lotezinho para
algum outro. Bom, pelo menos esse que eu perdi era de CDs. Um lote de
vinilzinho raro um cara não pode perder. Um lotezinho desses é uma boa. (Luís)
7
Alguns clientes aparecem na loja 1, dedicada apenas a venda de CDs e LPs,
procurando por agulhas, vendidas na mesma galeria, mas em outro andar. O dono informa
onde eles podem encontrar e avisa de antemão que algumas agulhas já não mais são
fabricadas. Comenta, logo após a saída do cliente: “O que vai matar o vinil algum dia é isso
aí. Não é a existência do CD ou do MP3, mas a falta de agulhas de qualidade disponíveis no
mercado”.
Por fim, a característica que chama especialmente a atenção nas duas lojas
pesquisadas e que aparentemente é semelhante nas outras lojas de discos usados da cidade:
elas parecem estar deslocadas no tempo e fora da realidade em que estão inseridas. Esta
inferência é baseada no fato de nenhum dos clientes que tiveram o processo de compra
acompanhado (e até mesmo o de venda ou troca) estar com pressa. Alguns dos clientes
passam mais de uma hora comprando discos, sendo que um número significativo desses
permanece na loja apenas avaliando atenciosamente as mercadorias em exposição, sem
realizar nenhuma compra. As pessoas verdadeiramente se dedicam ao processo de compra
dos discos, elas não querem um “comércio rápido”. Algumas dão a impressão de querer
olhar toda a loja, sem exceção, passando disco a disco, para analisarem precisamente o que
é do interesse delas.
Sobre as filmagens
A realização das filmagens se deu ao longo de um período total de 3 meses (entre
agosto e outubro de 2007). Foram entrevistados 31 colecionadores de discos, dentre os
quais 12 foram selecionados para participar da versão final do curta-metragem etnográfico
“Vinileiros”.
Encontrar esses 31 respondentes foi uma das tarefas mais árduas do
desenvolvimento da pesquisa. Isso se deve ao fato de ter sido estipulado o número
arbitrário de 200 discos para que a pessoa fosse considerada “colecionadora”. Número esse
ignorado em apenas uma das entrevistas, pois, ao saber da realização do trabalho, um
colecionador com apenas 85 discos insistiu veementemente para ser entrevistado,
argumentando que seus 85 discos eram muito mais significativos para ele como
colecionador do que para pessoas com coleções muito maiores.
8
Poucos respondentes foram encontrados em lojas e filmados no próprio local de
compra (aproximadamente 5). O restante (26) foi encontrado pelos pesquisadores em uma
busca detalhada em um site de rede de contatos virtual (orkut) e foram filmados em sua
casa ou em seu local de trabalho.
No total foram coletadas aproximadamente 8 horas de filme, que foram editadas,
gerando um curta-metragem documental de 24 minutos.
O Filme
Diferentes trechos de literatura marcam os diferentes capítulos do filme. O primeiro
trecho, de Oswaldo Teixeira (1954) afirma que colecionar é uma arte. “É a arte de
perpetuar as coisas, de prolongar e dar maior sentido de vida espitural a tudo aquilo que,
por vezes, aos outros não tem valor algum”.
Para a abertura do documentário, foram selecionados momentos que identificassem
cada um dos respondentes, como uma espécie de apresentação de cada um deles, tais como:
“Se eu coleciono é porque eu gosto, porque eu tenho amor pelas coisas”(Janaína);
“Eu gosto de ficar admirando a capa assim, o encarte” (Rafael); “Uma maneira de eu viver
a adolescência dos anos 70 e resgatar essa saudade do que eu não vivi é colecionando
discos” (Alcione) e “É um livro da vida da gente né cara, todo disco tem uma época, uma
etapa” (Luiz Ernesto).
Logo após esses breves depoimentos, era inserido uma apresentação em texto de
cada um dos participantes, indicando seu nome, idade, profissão e número de discos em sua
coleção (que variou entre 85 e 12 mil).
O segundo capítulo do filme é marcado por um trecho de Frank Doris (1994), que
diz que colecionar discos não é um mero passatempo, nem um lazer inócuo. É uma paixão
fervorosa, que beira a demência, levandos estes consumidores a comportamentos extremos,
irracionais, compulsivos e fanáticos. A temática central desse segundo capítulo, portanto, é
a coleção per se e o envolvimento dos colecionadores com esta.
Alguns colecionadores de vinil porto-alegrenses comentam como as suas coleções
começaram, em alguns casos tendo surgido como uma herança, um prolongamento da
coleção dos pais, ou simplesmente o início da coleção tendo se dado em função de ver os
pais ouvindo discos. Dois outros entrevistados admitem que começaram sem possuir essa
9
influência e disseram que “foram comprando” para só posteriormente assumirem-se como
colecionadores. Um deles disse ter percebido isso quando atingiu os 100 discos e o outro se
refere ao número de 100 discos em sua coleção como determinante para iniciar seriamente
o processo de coleção, que para ele significava a organização e catalogação dos seus discos.
Também nesse capítulo é comentado a importância e o valor desse patrimônio
(discos) nas suas vidas, com comentários a respeito de como um dos entrevistados gostaria
de emoldurar os seus discos e como, para outro, certos discos hoje são apenas para ficar
guardados, a fim de evitar o seus desgaste. São feitos comentários sobre como os discos
simbolizam escolhas e a valorização das diferentes gravações de uma mesma música, dos
sentimentos despertados por esse objeto, entre eles o carinho e o fetiche, além, e
especialmente, do cuidado que os colecionadores tem com seus discos. Tais características
podem ser percebidas nos seguintes trechos: “Tanto é que eu tô sempre tratando com
carinho, né, to sempre cuidando, limpando” (Sérgio), “Se tu não se sentir muito ligado a
eles, eles se deterioram rápido” (Alcione) e “Eu não tenho animal de estimação, mas os
meus discos são meus animais de estimação, como eu digo” (Vasquez).
O disco de vinil é a única mídia que passa a apresentar um crescimento significatico
nas vendas anos depois de ter atingido o seu pico e esse aumento ocorre em parte, em
função de jovens compradores é a frase de Lea (2005), que dá início ao terceiro segmento
de Vinileiros. Este trecho do filme compreende os depoimentos sobre o momento da
compra dos discos.
Um dos colecionadores (que é também comerciante de discos de vinil) corrobora o
texto de Lea, afirmando haver muita gente nova comprando vinil e que este nunca deixou
de ser fabricado, tanto no exterior, quanto no Brasil. Já outro comenta como em 2007 um
determinado lançamento teve as suas 10 mil unidades esgotadas rapidamente, mostrando
como este objeto ainda se faz presente ativamente no mercado.
Um dos colecionadores atesta que o melhor lugar de todo Brasil para se comprar
discos é a cidade de Porto Alegre e outro fala sobre as jornadas que ele fazia, indo de
Imbituba para Florianópolis de carona apenas para poder comprar seus discos. São também
mencionadas aqui dificuldades que os colecionadores passaram comprando discos, sendo
que dois depoentes comentam do dilema ao se escolher quais títulos levar em uma situação
em que se sabia que aqueles discos não seriam encontrados novamente.
10
Menções são feitas sobre o prazer (sendo que um deles dá a entender que esse
prazer só é inferior ao orgasmo) e a satisfação ao adquirir um disco, por vezes suplantada
somente pelo ato de escutar o disco, principalmente pela primeira vez, encarado por alguns
como um ritual a ser bastante apreciado. O valor da coleção e o significado dessa compra
são facilmente compreendidos a partir do comentário de Rafael: “É a coisa mais valiosa que
eu tenho assim, é uma coisa minha assim né, que eu gosto mesmo assim de olhar, uma
coisa que eu não comprei por obrigação ou necessidade assim”.
Por outro lado, existe também a insatisfação que eventualmente é causada pelo
tempo despendido na busca de um determinado LP, fato relacionado diretamente com a
escassez de determinados títulos no mercado, que por sua vez acaba levando à resignação
dos colecionadores. Estes acabam por se resignar a pagar mais, sendo que uma
colecionadora fala de como um item necessário para fechar a coleção de um determinado
artista passa a ser mais valioso para ela, fazendo com que ela pague mais por ele sem
problema algum. O colecionador de maior expertise fala sobre como tem realmente preços
espantosos de discos, como o primeiro LP do Roberto Carlos, que vale 13 mil reais.
Com relação às lojas, são feitos comentários sobre como é possível encontrar
artigos raros de modo inusitado em lugares como brechós, por exemplo, e, também, sobre o
desconhecimento dos vendedores com respeito à raridade dos discos, em alguns casos, só
sendo percebida por um comprador muito bem informado. Alguns lojistas, na opinião dos
entrevistados, parecem estar apegados a determinados discos e colocam valores para que
estes não sejam comprados nunca, já outros aumentam o valor dos discos na esperança de
capitalizar um lucro maior em cima do fetiche dos compradores.
Comentários interessante são feitos sobre como as economias, mesadas e salários
dos colecionadores é direcionada na integralidade para aquisição dos discos de vinil. Tais
como: “Já economizei muito, já deixei de ir a jogo, deixei de comprar bola de futebol e de
ir em boate para comprar o último disco do Rush ou alguma coisa assim” (Luiz Ernesto),
“No começo, quando era mesada ainda, era o negócio de pegar a mesada, vir para Porto
Alegre e comprar um vinil, dois, três, o que dava” (Arthur); “Cheguei ao tempo de no
primeiro trabalho, e do outro lado da rua tinha uma loja que nem existe mais, A Rede, e
bem na frente tinha o setor de vinil e eu cansei de atravessar, no dia do pagamento, entregar
11
todo meu salário e levar uma pilha de discos para casa e me considerar o garoto mais feliz”
(Darci).
O quarto segmento do filme se inicia com a opinião de Threndyle (1998) que infere
que o som do vinil é mais rico, como algo que vem de dentro e você pode experienciar
todas as nuances da música. O bom vinil é como um bom vinho. Ele tem um bouquet
especial. Aqui, o ponto principal discutido é a comparação do disco de vinil com o CD.
Alguns entrevistados falam sobre como trocaram todos os seus discos de vinil pelos
CDs em um primeiro momento. Alguns questionam ainda a qualidade de som entre o cd e o
vinil, como Sérgio: “eu não consigo achar que CD, aquele pequenininho ali, seja melhor” e
Alcione e Sérgio contam a mesma história, sobre como um dia eles ouviram o mesmo
álbum em vinil e em CD, pois pretendiam passar a escutar o disco apenas em CD a fim de
preservar o disco de vinil. Esse teste os fez perceber que no CD o som do baixo e da
percursão havia desaparecido e que o som estava mais abafado. Ambos decidiram sempre
que possível escutar os álbums em disco de vinil, sendo que Alcione encerrou seu
argumento afirmando que para ele CDs eram um lixo e que a partir daquele dia não iria
pensar em comprá-los novamente.
Essa comparação também é comentada por outros colecionadores: “a mixagem do
vinil era melhor” (Eduardo); “o cd te corta muita coisa e o vinil é mais autêntico, ficando
como foi gravado originalmente” (Vasquez); “já me explicaram tecnicamente isso, mas isso
é que é o encanto do vinil, ele tem um tipo de som que faz o do CD parecer ser
pasteurizado, parece que ele é empacotado assim” (Luiz Ernesto); “tem o fetiche da coisa
mais crua, o som do vinil é mais cru, é mais quente e tal, isso não é um delírio de um
aficcionado, isso existe” (Arthur). Vasquez complementa com a seguinte metáfora: “é
como tu tomar um café, vamos dizer assim, com aqueles coadores antigos, e tu tomar um
café de máquina hoje. Para mim ele não tem o mesmo sabor.”
Os entrevistados comentam também a respeito de algumas sutilezas que tornam essa
diferença tão significativa, tais como: o peso do disco na mão, o romantismo que está
ligado à mídia, a emoção de virar o disco e a existência dos dois lados, o charme do vinil, o
glamour da capa e do encarte. Sendo que Alcione comenta: “a capa do vinil já era parte do
trabalho dos caras, sabe. A ordem que tu escolhia cada música já era parte do trabalho,
parte do que tu queria dizer”.
12
O chiado proveniente do vinil foi abordado por três dos respondentes. Arthur
acredita que ele tem um charme, enquanto o chiado proveniente de um CD é insuportável.
Vasquez acha que até mesmo o chiado do vinil é algo que contribui para tornar essa mídia
mais autêntica e Rafael comenta que apenas vinis arranhados tem chiado, vinis bem
conservados, tocados em um bom equipamento, não tem.
A respeito da indústria, surgiram os seguintes depoimentos: “o rolo veio, o K7 veio,
o CD veio e vão desaparecer, podem vir coisas mais modernas, mas o vinil vai permanecer”
(Vasquez); “o ideal para a fábrica teria sido: vamos partir para o CD e esquecer isso daqui
que o vinil está superado. Erraram. O vinil não vai morrer, eu tenho a impressão”
(Eduardo); “tem muitas coisas que não existem e nunca vão existir em CD, mesmo que a
tecnologia dure 200 anos, nunca vai existir. Simplesmente pela falta de interesse, pela falta
de sensibilidade de se ter em CD” (Alcione).
O quinto trecho do filme trata do ato de colecionar e abre com o trecho de Engel
Blackwell e Miniard (2000) que infere que as coleções são paradoxais pois englobam
simultaneamente o desejo e o medo de completar a coleção. Entretanto, coleções como a de
filmes ou de discos são impossíveis de serem completadas, sendo perenes enquanto forem
de interesse do colecionador.
Nessa linha de pensamento, alguns entrevistados comentam sobre como acham que
suas coleções nunca estarão completas: “até os 200 discos eu tinha essa ilusão de que eu
poderia completar, de que eu poderia esgotar a MPB dos anos 70 assim” (Alcione); “é
impossível que eu tenha todos os discos do mundo e eu acho que uma coleção para ser
completa seria se tu possuísse tudo aquilo né” (Janaína); “o colecionador nunca vai dizer
que tá completo, sempre vai ter alguma coisa a mais, sempre vai ter” (Luiz Ernesto); “daqui
a pouco tu vê numa vitrine, tu ouve num rádio, na internet. Sempre vai te despertar o
interesse por um próximo item” (Darci); “coleção não se completa, não se termina nunca
(Vasquez).
O apego com os discos é comentado por Arthur, que afirma nunca ter cogitado se
defazer de sua coleção, e por Vasquez, ao dizer que já se separou de mulheres e saiu de
casa, mas que não se separa dos seus discos. Alguns ainda falam que pretendem deixar seus
discos para os seus filhos, ou doar eles para uma instituição cultural, onde eles venham a
ser melhor aproveitados.
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A possível perda da coleção de discos é um dos pontos que mais desperta a
sensibilidade e que esclarece o significado dos discos para um colecionador, conforme fato
narrado por Luiz Ernesto:
Vou contar um causo, como diz o gaudério... E houve uma enchente lá em Novo
Hamburgo. Dessas coisas aí que a água invade e ela invadiu a casa de um
amigo. E os discos dele estavam todos no chão assim, sabe. Ele perdeu a
coleção praticamente toda. E ele uma vez, num churrasco com a gente, ele falou
uma coisa que eu entendi logo, alguns ficaram pensando. Que depois daquele
dia ele tinha perdido a identidade. (Luiz Ernesto)
O segmento que encerra o filme é o que versa sobre a importância da coleção e
sobre a conexão existente entre o ato de colecionar discos de vinil e o sentimento de
nostalgia. Um trecho de uma música dos Buzzcocks, de 1954, de autoria de Pete Shelley
abre este segmento: “I always used to dream of the past, but like they say yesterday never
comes. Sometimes there is a song in my brain and I feel that my heart knows the refrain. I
guess it is just the music that brings on nostalgia for an age yet to come”.
O depoimento de Eduardo define claramente o que é o disco na visão dos
colecionadores: “É uma coisa que transcende a matéria obviamente né, porque não é só o
plástico que toca um som que é importante para ti, que marcou a tua vida...”. Ele ainda
afirma se lembrar de cada ano em função das músicas que ao longo dele foram lançadas.
Muitos colecionadores também acreditam que seus discos reforçam sua personalidade,
conforme relata Alcione: “a coleção é a trajetória de vida de uma pessoa, é algo que tu
agrega no teu dia a dia, em termos do que tu gosta, do que tu conhece, das pessoas que
passam a conhecer tua coleção e gostar das coisas”.
A nostalgia foi bastante comentada. Para Eduardo, este sentimento é responsável
por uma fatia do mercado dos colecionadores de vinil, já. Rafael afirma que a maioria das
músicas que ele escuta foram gravadas antes do seu nascimento e Fábio expõe que seus
discos o remetem ao passado. Karina admite se sentir nostálgica pois as músicas são em
geral de décadas passadas e o vinil também é lembrado como uma mídia retrógrada.
Alcione corrobora com esse pensamento, admitindo que é muito nostálgico e que gostaria
de ter nascido há 30 anos.
Alguns dos entrevistados tem lembranças profundas relacionadas a música, seja
sobre a época da infância em que gravavam fitas K7 com programas de rádio, sobre o
primeiro disco de vinil que compraram, ou sobre a primeira vez que escutaram rock’n’roll, sentido-se despertados por determinada música.
Considerações finais
O presente trabalho não se propõe a ser conclusivo, mas, sim, analítico, colaborando
para o avanço do conhecimento sobre o consumo de coleção e abordando também questões
do comportamento de compra. O vídeo aqui analisado apresenta as características
essenciais do universo dos colecionadores de vinil, ou seja, o significado destes objetos, a
influência da nostalgia, a memória que está atrelada a eles e a sua importância para o
colecionador.
É interessante ainda frisar que a vídeo-etnografia tem como benefício principal a
possibilidade de difundir o conhecimento desenvolvido no meio acadêmico para o público.
Afinal, o uso do vídeo permite ao pesquisador apresentar, de um modo mais palatável, o
resultado de seu trabalho. Uma vez desenvolvido um filme etnográfico atrativo, este pode
vir a ser exibido em festivais de cinema, em canais de televisão ou disponibilizado na
internet, atingindo pessoas que, de outra maneira, não teriam acesso a estas informações.
As análises apresentadas corroboram com os conhecimentos acumulados, indicando
que o consumo de coleção realmente torna um objeto outrora cotidiano em um objeto que
ocupa um espaço especial na vida do colecionador, levando-o a abrir mão de seu tempo e
de seu capital na busca e aquisição da próxima peça procurada. Os colecionadores
entrevistados têm o disco de vinil como um objeto precioso e isso deve ser respeitado por
pessoas que não conhecem essa realidade. Em um determinado momento do vídeo, um
entrevistado comenta como pessoas não iniciadas no mercado de vinil se surpreendem com
o valor de determinados artigos. Porém, com base nas entrevistas, pode-se perceber que não
apenas o valor financeiro dos discos é surpreendente, mas também o valor agregado e a
importância dos discos na vida dos colecionadores, superior a diversos outros objetos e até
mesmo a animais de estimação ou a um relacionamento amoroso.
Podemos afirmar que o forte envolvimento entre o colecionador de vinil e seus
discos é o que permite às empresas produtoras e comercializadoras de discos de vinil
manterem sua rentabilidade ao longo de tantos anos e apresentando crescimento na última
década. Por fim, é importante salientar, com base no conhecimento acumulado ao longo
deste trabalho, que este colecionador é um consumidor verdadeiramente dedicado ao seu
produto de consumo, consumindo-o repetidamente, fazendo dele uma extensão de si, e que,
por tais características, se sobressai dentre os demais
ChatGPT
O texto que você forneceu descreve detalhes interessantes sobre o mercado de vinil e a mentalidade dos colecionadores. Aqui estão algumas curiosidades e pontos notáveis do mercado de vinil e do comportamento dos colecionadores de discos:
Gírias do Mercado: A utilização de gírias como "pedra" (referindo-se aos vendedores de rua) e "lote" ou "lotezinho" (usado para descrever conjuntos de discos) adiciona um toque de autenticidade ao mercado de vinil. Essas palavras ajudam a criar uma cultura única em torno da venda e troca de discos.
Valor dos Discos Raros: O texto destaca a importância dos discos raros, que são tratados com sigilo e, em alguns casos, são altamente valorizados. A perda de um lote de CDs raros devido à interrupção do horário de almoço do lojista mostra como essas raridades são cobiçadas.
Agulhas e Qualidade de Som: A menção de como a falta de agulhas de qualidade no mercado pode afetar o vinil é interessante. Isso destaca a importância dos pequenos detalhes na apreciação da música em vinil e como os colecionadores são dedicados à qualidade de som.
Atmosfera Nostálgica nas Lojas: A descrição das lojas de vinil como lugares que parecem estar "fora da realidade" destaca a experiência única que essas lojas oferecem. Os clientes não têm pressa e dedicam tempo a examinar minuciosamente os discos, tornando a compra de vinil uma experiência muito pessoal.
Paixão dos Colecionadores: Os colecionadores entrevistados compartilham histórias emocionais sobre como começaram a colecionar e como os discos de vinil se tornaram uma parte essencial de suas vidas. Suas coleções são vistas como patrimônio e uma forma de preservar a memória e a identidade.
Diferenças entre Vinil e CDs: Os entrevistados destacam as diferenças entre vinil e CDs, enfatizando a qualidade de som, o valor das capas e a autenticidade do vinil. A discussão sobre o chiado do vinil e sua apreciação também é interessante.
Nostalgia e Memória: A importância da nostalgia na coleção de vinil é evidente. Muitos entrevistados relacionam suas coleções a memórias e experiências passadas, o que torna a música em vinil uma forma de reviver o passado.
A Coleção Nunca Está Completa: A ideia de que a coleção de vinil nunca está completa é uma observação comum. Os colecionadores continuam buscando novos discos e veem a coleção como uma jornada interminável.
Conexão Pessoal: Os colecionadores de vinil têm uma conexão pessoal profunda com seus discos, que vão além do valor monetário. Muitos não consideram vender ou se desfazer de suas coleções, e alguns planejam deixá-las como herança.
Impacto na Indústria de Vinil: O texto menciona que o vinil viu um aumento nas vendas anos depois de seu pico e que jovens compradores estão contribuindo para esse aumento. Isso destaca como o vinil continua a ter relevância no mercado musical.
Em resumo, o mercado de vinil é mais do que apenas uma transação comercial; é um mundo cheio de paixão, nostalgia e dedicação. Os colecionadores de vinil veem seus discos como uma parte intrínseca de suas vidas e valorizam muito a qualidade de som, a experiência e a autenticidade que o vinil oferece. É uma subcultura única que continua a prosperar.
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gamarevista.uol.com.br
Trecho de Livro: Do Vinil ao Streaming, de Daniel Setti — Gama Revista
10–14 minutos
Embora tenha sido lançado lá atrás, em 1948, pela Columbia Records, o long play, popular LP, só foi decolar mesmo como formato na década de 1960. Foi a época em que explodiram bandas como os Beatles e os Rolling Stones. E discos a exemplo do “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967) ou “The Freewheelin’ Bob Dylan” (1963), além de vender como água, ajudaram a firmar o álbum como produto máximo da indústria musical, o mais completo resultado que uma banda ou músico poderiam entregar ao seu público de fãs.
MAIS SOBRE O ASSUNTO
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É começando por essa história primordial para a arte que o jornalista e músico Daniel Setti dá o pontapé inicial em seu “Do Vinil ao Streaming: 60 anos em 60 discos” (Autêntica, 2023), uma odisseia que explora as profundas transformações pelas quais passou o mercado da música da década de 1960 até os dias de hoje. “A experiência da audição disso que convencionamos chamar de álbum, ou seja, uma coleção de canções pensadas para se escutar como um todo e em determinada ordem, é comparável à de se ler um livro ou ver um filme”, diz o autor no texto de apresentação.
Ao longo dos anos, foram muitas as inovações que ameaçaram acabar com a hegemonia do álbum musical, desde os torrents, que acostumaram uma geração de jovens à música como um produto gratuito, até os mais recentes streamings, que, com uma lógica comercial diferenciada, vêm permitindo que a indústria retome na medida do possível as rédeas do mercado. Porém, nenhuma dessas novidades, que geraram mudanças profundas na forma como nos conectamos com a música, foi capaz de causar um único arranhão à posição do álbum nessa hierarquia. “O álbum permanece como uma ideia, uma ferramenta, um canal de comunicação que sela um compromisso duradouro entre artista e público”, resume Setti na obra.
Anos 2000: a revolução digital
Sim, os anos 2000 foram a época de mais um resgate roqueiro empolgante (The Strokes, The White Stripes), da aparição de uma sublime e rebelde diva do soul retrô chamada Amy Winehouse e do auge de bandas geniais, como Radiohead e OutKast, que romperam as barreiras de seus respectivos gêneros de origem para dar ao mundo verdadeiras obras-primas na forma de álbuns. Mas não dá para ignorar a reviravolta tecnológica que serviu de pano de fundo, ou até mesmo de protagonista, para o desempenho dessas figuras iluminadas.
Em seu brilhante livro Cowboys and Indies: The Epic History of the Record Industry, de 2014, o escritor anglo-irlandês Gareth Murphy defende a tese de que a popularização do rádio, nos anos 1920, foi um golpe proporcionalmente maior à indústria fonográfica do que o boom dos programas de compartilhamento ilegal do final do milênio.
OK, interessante. Mas será difícil convencer um executivo de gravadora do século 21 disso. Como diz Jac Holzman, folclórico fundador da Elektra Records, em outro livro fundamental sobre o assunto, Como a música ficou grátis (2015), do jornalista estadunidense Stephen Witt, “A tecnologia mudou mais o negócio da música do que qualquer outro meio de entretenimento”.
Ele está certo. O que os adventos do MP3 e a internet fizeram com a música a partir da aparição do Napster em 1999 não foi menos do que uma hecatombe estrutural. A pirataria física, de camelô, criada anos antes, parecia brincadeira de criança perto do que estava acontecendo.
O Napster acabou em julho de 2001, num acordo para a distribuição de arquivos de forma paga. Os novos termos podiam ser lidos tanto como uma amostra da movimentação tardia das gravadoras em frear o prejuízo quanto como uma tentativa de se apropriar da nova forma de se comercializar música. Mas, ao longo dos anos seguintes, outros programas semelhantes pipocaram em descontrole e em versões aprimoradas, obrigando o status quo fonográfico a dar uma volta de 360 graus no seu modus operandi e jogar aquele jogo.
Toda uma geração de consumidores de música achava agora que não tinha mais que pagar por ela
“Você não precisava mais de estúdio profissional, fábrica de prensagem e rede de distribuição: o estúdio era o Pro Tools, a fábrica era um codificador MP3 e a rede de distribuição era o rastreador de torrents”, comenta Witt em seu livro.
Aturdidos, muitos artistas tiveram que aprender na marra essa nova ordem, acostumando-se a lidar com a existência virtual de parte do seu trabalho e agradecendo pelos raros casos em que suas obras inacabadas não “vazavam” antes do tempo. Toda uma geração de consumidores de música achava agora que não tinha mais que pagar por ela. E os próprios músicos passaram a questionar os esquemas de lançamento tradicionais. Alguns até se beneficiaram bastante da novidade, já que os “vazamentos” acabavam ajudando a promover os lançamentos subsequentes (Kid A, do Radiohead, foi um exemplo clássico).
Steve Jobs, um outsider do mundo fonográfico, foi quem melhor soube capitalizar com a situação indefinida e apontar o caminho à indústria, organizando a venda de música digital legalmente através do iTunes e lançando um aparelho definitivo para executar o novo formato: o iPod. Entre 2003 e 2011, a Apple soltou trezentos milhões de iPods no mundo real e dez bilhões de MP3s no virtual.
Mas o negócio da música encolhia para as gravadoras e afetava diretamente os artistas, porque o hábito de fazer downloads não pagos se disseminava livremente. Os formatos físicos minguavam: em 2007, a venda de CDs caiu pela metade se comparada ao seu auge, no ainda recente ano de 2000. A pirataria estimulou uma intensa corrida tecnológica.
Com tanta facilidade de acesso pago ou não a faixas, o formato álbum parecia estar em xeque — só que não. No submundo digital das deep webs, o produto em torno do qual diferentes grupos de piratas rivalizavam para ver quem conseguia vazar antes eram eles, os discos. E os grandes exemplares do gênero, felizmente, continuaram saindo aos montes.
Com tanta facilidade de acesso pago ou não a faixas, o formato álbum parecia estar em xeque — só que não
The Strokes
Is This It (2001)
Não importa que os Strokes já não importem mais tanto assim. Eu sempre agradecerei a esses garotos brancos nova-iorquinos bem-nascidos por terem gravado Is This It. O disco de 2001 me trouxe de volta ao rock, gênero que eu jamais deveria ter abandonado.
Convertido à seita pop-roqueira ainda na infância, eu desvirtuaria por estranhos caminhos no meio da adolescência, quando a fácil impressionabilidade dos jovens músicos me fez presa fácil da armadilha do jazz fusion e do progressivo. Antes da virada do milênio, esse “desvio de rota” felizmente já seria corrigido, levando-me a redomas mais confiáveis como o funk, o soul, o drum and bass, o jazz dos caras certos, o hip-hop e, claro, a música brasileira. Mas quando a maioridade chegou, rock meeesmo, tirando um Morphine aqui ou um Jimi Hendrix ali, não tinha lá muito espaço no meu case de CDs (!). Nem no OK Computer, do Radiohead, eu prestei a devida atenção à época de seu lançamento, em 1997.
Conto essa vivência pessoal porque sei que possivelmente reverberará as de muitas outras pessoas. Tenho um monte de amigos — músicos ou não, alguns nem sequer roqueiros — que mergulharam de cabeça nas onze canções perfeitas de Is This It. Não resistiram, como não resistiriam Noel Gallagher, Dr. Dre e outros famosos que se tornaram fãs, à sua energia quase que fisicamente palpável e sua complexa simplicidade.
Seguindo parte do ritual de preparação deste livro, durante o qual me dediquei alguns dias a audições incessantes, obsessivas, da bolacha analisada antes de sentar para escrever (o melhor cenário é sempre uma semana de ininterrupta escuta), com esse álbum ocorreu um fenômeno inédito: seu repertório entrou em minha cabeça quando eu nem sequer ainda havia dado o primeiro play. Ou seja, não tive problemas em mentalizar todas as faixas, lembrando de todos os arranjos e melodias e revivendo o efeito que me causam, sem precisar ouvi-las novamente. Depois, claro, botei Is This It para tocar.
O salve-se-quem-puder da nova ordem outorgava a poucos a sorte de se tornar um ‘fenômeno da internet’. Os Strokes foram um dos primeiros deles
Cada década com o seu Nevermind
Eu sei, não é assim uma exceção. A minha anedota redentora relacionada ao trabalho de estreia dos Strokes é uma interpretação, afinal, do que rolou com meio que todo o mundo pop. De certa forma, Is This It é o Nevermind dos anos 2000. E, mais do que uma coincidência, o fato de os dois terem sido lançados nos primeiros anos de suas respectivas décadas é sintomático.
Por um lado, a ruptura proporcionada pelo Nirvana em 1991 era mais necessária, porque no final dos anos 1980 a situação do rock no mainstream realmente se encontrava em um ponto crítico, com hard rock “farofa” e poperô dominando as paradas. Por outro, no crepúsculo dos 1990, com boy bands, nu-metaleiros e Britneys dando as cartas, um R&B cada vez mais tedioso e a eletrônica como uma das únicas válvulas de escape de renovação, o rock também precisava de uma injeção de adrenalina para não fazer feio no boom do milênio.
Um paralelo deve ser traçado, diga-se, guardando as devidas proporções e considerando os contextos dos surgimentos dos dois discos. Em 1991, a indústria fonográfica estava próxima do seu auge financeiro, e até azarões como Kurt Cobain poderiam se tornar uma febre de vendas, alcançando o primeiro milhão de unidades vendidas nos Estados Unidos dois meses após lançarem seus discos. Já em 2001, no meio da revolução engatilhada pelo Napster, o salve-se-quem-puder da nova ordem outorgava a poucos a sorte de se tornar um “fenômeno da internet”.
Os Strokes foram um dos primeiros deles. A trupe se beneficiou do vazamento das faixas de seu trabalho de estreia, gerando um burburinho promocional descomunal ao longo dos meses anteriores ao seu lançamento. Entretanto, por causa das mudanças radicais trazidas pelo formato MP3, o álbum demoraria uma década até superar um milhão de cópias vendidas, em fevereiro de 2011. Eles não tiraram o Michael Jackson do topo das paradas, como fez o Nirvana, tampouco seu disco figura entre os trinta mais vendidos da história, como o Nevermind. Os tempos já eram outros.
Produto
Do Vinil ao Streaming
Daniel Setti
Autêntica
512 páginas
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ChatGPT
Título: A Resiliência do Álbum de Música na Era Digital
Introdução
A indústria da música tem passado por mudanças significativas nas últimas décadas, com a ascensão da era digital, dos downloads ilegais e das plataformas de streaming. A transição do vinil ao streaming representou uma verdadeira revolução no mercado musical, com desafios para artistas, gravadoras e ouvintes. Neste artigo, vamos explorar como o álbum de música, uma forma icônica de expressão artística, resistiu a todas essas transformações e manteve sua relevância. Vamos abordar as palavras-chave de cauda longa e curta para otimizar a visibilidade deste artigo e discutir as questões que podem surgir em relação a esse tema.
Palavras-chave de Cauda Curta:
Álbum de Música: Um termo central para o artigo, indicando o foco na forma tradicional de lançar música.
Streaming de Música: Importante para contextualizar o cenário atual da distribuição musical.
Indústria Fonográfica: Aborda a transformação da indústria e seu papel na sobrevivência do álbum.
Mudança Tecnológica: Destaca como as inovações tecnológicas influenciaram a música.
Download Ilegal: Refere-se a um dos desafios enfrentados pela indústria musical.
Palavras-chave de Cauda Longa:
Do Vinil ao Streaming: 60 anos em 60 discos: Título do livro de Daniel Setti. Usar essa frase-chave pode atrair leitores interessados no livro específico.
Resistência do Álbum de Música: Destaca a capacidade do álbum de sobreviver às mudanças na indústria.
Reviravolta Tecnológica: Enfatiza o papel da tecnologia na evolução da música.
Pirataria na Indústria Musical: Aborda o impacto da pirataria no mercado fonográfico.
iTunes e iPod: Menciona a estratégia da Apple no mercado de música digital.
A Resiliência do Álbum de Música na Era Digital
O Long Play (LP), popularmente conhecido como álbum de vinil, lançado pela Columbia Records em 1948, só se tornou um formato dominante na década de 1960, quando bandas como os Beatles e os Rolling Stones surgiram. Discos icônicos como "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" e "The Freewheelin' Bob Dylan" contribuíram para elevar o álbum como o principal produto da indústria musical.
É nesse contexto que Daniel Setti, em seu livro "Do Vinil ao Streaming: 60 anos em 60 discos," nos leva a uma jornada pela evolução da música desde a década de 1960 até os dias de hoje. Ele compara a experiência de ouvir um álbum à de ler um livro ou assistir a um filme, destacando a importância do álbum como uma forma artística completa.
Enquanto a indústria musical enfrentou inovações como os torrents e os serviços de streaming, nenhuma delas conseguiu desbancar o álbum de sua posição de destaque. Como Setti afirma, "O álbum permanece como uma ideia, uma ferramenta, um canal de comunicação que sela um compromisso duradouro entre artista e público."
Na virada do século, uma revolução tecnológica abalou a indústria musical. O advento do MP3 e da internet causou uma verdadeira reviravolta estrutural. O compartilhamento ilegal de músicas ameaçou a existência de muitos artistas, forçando a indústria a se adaptar. No entanto, o formato do álbum continuou resistindo. A pirataria, que já era um problema, foi amplificada com o Napster em 1999. Os artistas tiveram que se ajustar a essa nova realidade, onde suas obras frequentemente "vazavam" antes do lançamento planejado.
Steve Jobs, com o iTunes e o iPod, liderou uma mudança crucial na distribuição de música. A venda de milhões de iPods e bilhões de MP3s refletiu o apetite do público por música digital. No entanto, o impacto nas gravadoras e artistas foi notável, pois os downloads ilegais continuavam sendo uma ameaça constante.
Enquanto a indústria fonográfica encolhia, a venda de CDs despencava, e a pirataria estimulava uma corrida tecnológica. No entanto, o álbum musical permanecia firme, com muitos exemplares notáveis sendo lançados.
Os Strokes, por exemplo, foram um dos primeiros a experimentar o fenômeno de suas músicas vazando na internet, o que gerou uma antecipação massiva. Embora tenham demorado uma década para superar um milhão de cópias vendidas, eles representaram uma transição importante nos primórdios dos anos 2000.
Conclusão
O álbum de música, do vinil ao streaming, mostrou-se resistente às mudanças tecnológicas e às reviravoltas na indústria musical. Embora tenha enfrentado desafios significativos, como a pirataria e a transição para o digital, o álbum persiste como uma forma valiosa de expressão artística e conexão entre artistas e ouvintes. A história do álbum é um reflexo da resiliência da criatividade humana diante de desafios tecnológicos, e sua permanência como um pilar na indústria musical é notável.
Questões Emergentes:
Como a experiência do álbum de música difere do consumo de faixas individuais em serviços de streaming?
Qual foi o papel da pirataria no declínio das vendas de CDs e no crescimento do mercado de música digital?
O que diferencia um álbum icônico de um lançamento musical comum?
Como os artistas se adaptaram à era digital para manter a conexão com seu público?
Quais são os desafios e oportunidades futuras para o álbum de música na era do streaming?
Este artigo explora a história do álbum de música e sua resiliência na era digital, abordando palavras-chave relevantes e
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Evento 'Mercado do Vinil' reúne colecionadores em Vitória
~3 minutos
25/06/2015 16h36 - Atualizado em 25/06/2015 16h36
Evento 'Mercado do Vinil' reúne colecionadores em Vitória
Participantes podem comprar, vender e trocar discos.
Casa Porto, no Centro da cidade, sedia projeto neste domingo (30).
Coleções são exibidas no Mercado do Vinil (Foto: Luiz Casado/ PMV)Coleções são exibidas no Mercado do Vinil
(Foto: Luiz Casado/ PMV)
Os fãs do vinil podem sair de casa na tarde de domingo (30) para conferir relançamentos e coleções no Mercado do Vinil, evento acontece das 11h às 18h, na Casa Porto das Artes Plásticas, no Centro de Vitória. A entrada é gratuita.
A primeira edição do evento é organizada pelo colecionador Luiz Cláudio Casado e busca incluir Vitória na cena cultural nacional do vinil. Entre as atrações, estão coleções que reúnem álbuns clássicos da música mundial.
Além dos colecionadores, o evento conta com a presença de expositores da Grande Vitória, Como o Sebo Torre de Papel, Vox Music e Sebo Ponto de Cultura. Quem tiver discos em casa e quiser trocar ou vender, também tem a oportunidade no Mercado.
saiba mais
'Mercado está mais acolhedor lá fora', diz Lucas Arruda sobre o som que faz
Barra do Jucu recebe mais uma Culturada Viral; veja a programação
Entre os destaques do evento, estão os relançamentos em vinil do primeiro álbum de Gilberto Gil, de 1963, além de trabalhos importantes das bandas Sepultura, Ira! e Raimundos, e do cantor Walter Franco, que ganham novas edições da gravadora Polysom, única no Brasil que produz vinil e que está apoiando o evento.
Enquanto as trocas são feitas, os DJs Bombril, Gustavo Txai, Marco D'la Rossi, Renato Vervoloet e Casado tocam uma seleção especial de música nacional e internacional em vinil.
Mostra de Gravura
O público também pode conferir a exposição 'P.A. – Prova de Artista l 2ª Mostra Internacional de Gravura', além dos trabalhos contemplados com o Edital de Residência da Casa Porto: Jardim Secreto, de Romilda Patez, e Impressão do Encontro, de Fredone Fone.
Serviço
Mercado do Disco de Vinil
Data: domingo (28), das 11h às 18h
Local: Casa Porto das Artes Plásticas - praça Manoel Silvino Monjardim, 66, Centro - Vitória
Entrada gratuita
ChatGPT
Título: "Mercado do Vinil: O Encontro de Colecionadores em Vitória"
Introdução
O vinil, há muito tempo, é reverenciado como um meio de apreciar a música e uma forma de colecionismo. Em Vitória, um evento especial chamado "Mercado do Vinil" reúne amantes de vinil e colecionadores para celebrar essa forma única de experiência musical e cultura. Neste artigo, vamos explorar o evento "Mercado do Vinil" e destacar as palavras-chave de cauda curta e longa para otimizar a visibilidade deste conteúdo e discutir as questões que podem surgir ao explorar esse evento e sua importância para a cultura musical local.
Palavras-chave de Cauda Curta:
Vinil: O cerne do evento e da experiência musical.
Colecionadores de Vinil: Representa os participantes do evento e seu interesse em vinis raros.
Mercado do Vinil: Nome do evento e destaque para o encontro.
Vitória: O local onde o evento ocorre, importante para o público local.
Música em Vinil: Refere-se à experiência musical exclusiva proporcionada pelo vinil.
Palavras-chave de Cauda Longa:
Cultura de Colecionismo Musical: Explora a paixão por colecionar vinis e sua importância cultural.
Eventos de Vinil em Vitória: Destaca a relevância do evento para a comunidade local de amantes de vinil.
Relançamentos de Álbuns em Vinil: Mostra o interesse contínuo em manter a tradição do vinil com relançamentos.
Vinil e Música Nacional e Internacional: Enfatiza a diversidade musical presente no evento.
Edital de Residência da Casa Porto: Explora as ofertas culturais adicionais, como exposições de arte.
O Mercado do Vinil em Vitória
No coração de Vitória, um evento emocionante e único acontece: o "Mercado do Vinil." Organizado por Luiz Cláudio Casado, um dedicado colecionador de vinis, este evento visa não apenas proporcionar aos amantes de vinil uma oportunidade de comprar, vender e trocar discos, mas também posicionar Vitória no cenário nacional da cultura do vinil.
A primeira edição deste evento trouxe entusiastas de vinil de toda a região para celebrar a riqueza da música em formato físico. Os participantes podem esperar encontrar não apenas discos raros, mas também relançamentos de álbuns icônicos. Isso inclui o primeiro álbum de Gilberto Gil, de 1963, e trabalhos fundamentais de bandas como Sepultura, Ira! e Raimundos, bem como do cantor Walter Franco. A gravadora Polysom, única no Brasil a produzir vinil, está apoiando o evento, destacando a importância do formato na cena musical atual.
Além de colecionadores, o evento conta com a presença de expositores da Grande Vitória, incluindo nomes conhecidos como o Sebo Torre de Papel, Vox Music e Sebo Ponto de Cultura. Aqueles que têm discos em casa e desejam compartilhar sua paixão têm a oportunidade de trocar ou vender, adicionando uma dimensão de comunidade ao evento.
O evento não é apenas sobre comércio; também é uma celebração da música em vinil. DJs locais, como Bombril, Gustavo Txai, Marco D'la Rossi, Renato Vervoloet e o próprio Casado, estão presentes para tocar uma seleção especial de música nacional e internacional, trazendo à vida a qualidade única do som do vinil.
Além disso, os participantes têm a chance de explorar exposições culturais, como a 'P.A. – Prova de Artista l 2ª Mostra Internacional de Gravura,' e trabalhos contemplados pelo Edital de Residência da Casa Porto. Isso destaca a diversidade de atividades culturais disponíveis no evento.
Conclusão
O "Mercado do Vinil" em Vitória é um evento que celebra não apenas a música, mas também a cultura do colecionismo de vinil. Reunindo colecionadores, expositores e amantes da música, o evento destaca a resiliência do vinil como uma forma única de apreciar a arte musical. Além disso, o evento enriquece a cena cultural local, proporcionando uma experiência única para os entusiastas do vinil e promovendo a preservação do legado deste formato icônico.
Questões Emergentes:
Como o evento "Mercado do Vinil" contribui para a preservação da cultura musical e do colecionismo de vinil em Vitória?
Qual é a importância dos relançamentos de álbuns em vinil no contexto atual da música digital?
De que maneira o vinil oferece uma experiência musical única em comparação com formatos digitais?
Como eventos como o "Mercado do Vinil" apoiam a cena cultural local e a diversidade musical?
Quais são os desafios enfrentados pelos colecionadores de vinil e a indústria do vinil atualmente?
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oi oi pessoal eu sou o bruno ascari esse
aqui é o som de peso e para mim
colecionar é manter viva a história no
vídeo de hoje eu quero fazer algo mais
reflexão de até interação com vocês
sobre o porquê que eu acho interessante
e importante se colecionar a mídia
física então obviamente que eu não quero
digitar regra do que fazer do que não
fazer é apenas quero dividir algumas
reflexões que eu tava pensando esses
dias a partir de umas conversas com os
amigos meus e queria também pedir a
opinião de vocês sobre o porquê
importante colecionar ou até mesmo
porque é importante não importante
colecionar eu acho que esse daqui vai
ser um vídeo diferente mas que no fim
vai ficar bem legal antes de qualquer
coisa vale dizer porque eu também sou um
grande entusiasta dos arquivos digitais
dos serviços de streaming também que eu
também acredito que isso é uma ótima são
ótimas formas e você conhecer coisas
novas seja pesquisando né o vendo que
será
é só escutando é ver playlists que os
outros criam ou até mesmo acho que
principalmente nesse caso de acompanhar
as novidades e bandas que muitas vezes
no clã são somente no streaming
atualmente ou também demora para chegar
um cd para chegar um disco aqui no
brasil então sem mais delongas vamos lá
acho que o primeiro ponto eu sempre ser
levantado é a questão de se ter o objeto
físico mesmo do tato do olfato da visão
nos outros sentidos ali envolvidos esse
ter uma coleção desde e sentir texturas
diferentes como vocês estão vendo nas
capas aqui da versão nacional do déjà vu
crosby stills nash and young ea versão
americana que já tem ali as letras
brilhantes uma capa texturizada como se
ela fosse de couro ou também de projetos
gráficos diferentes como por exemplo
essa esse disco de rock progressivo
italiano
um grupo chamado alphataurus no qual a
capa vai se abrir em três partes
mostrando um desenho completo muito mais
bonito do que você provavelmente vai
conseguir ver no numa imagem baixada da
internet ou até mesmo esse formato bem
diferente aqui da capa do disco do
marinho castelar e a banda disritmia eu
não é um lançamento de 1981 mas essa
daqui é uma rede são que segue fielmente
esse formato de ovo da capa que acaba
dando assim é um trabalho gráfico bem
diferente e muito bonito mesmo fora aqui
com as capas irmãos eu acho que é muito
mais fácil a gente conseguir ver
detalhes e prestar mais atenção tanto na
questão da impressão de tela por exemplo
você pega a capa do sargent pepper's dos
beatles que tá aqui é você consegue ver
as figuras que participam do da capa
então você fica olhando aqui então você
vai ver que aqui até
a vila tem a marilyn monroe tem o gordo
e o magro tem os próprios beatles mais
jovens entre muitas outras coisas então
quando você tá escutando o disco o edgar
allan pouco aí você fica olhando aqui
era com certeza é algo diferente de só
olhar uma imagem no computador fora isso
dá para ver que nem por exemplo esse
disco do edu lobo de 1973 que na capa
interna você tem a foto dele e aqui na
frente aqui do lado você tem vários
músculos que participam do disco que aí
me leva para o segundo ponto aqui do
vídeo que a questão do encarte o tirando
algumas pessoas que entram em sites como
por exemplo de skol beats tem um grande
catálogo né dos discos que muitas vezes
as pessoas tiram xerox digitalizam os
encartes e tudo disse querendo ou não
seja da maneira digital mas muitas vezes
não tem cadastrado os encartes é uma
coisa que esse daqui é o disco de edu
lobo que eu acabei de mostrar agora
então aqui dentro você tem todas as
músicas todas as letras
e é quem são os compositores os
parceiros aqui no caso né do edu lobo
quem são os arranjadores que só algo
muito importante todos os músicos
participantes o encarte é algo essa é a
fonte de informação mais preciosa ea
contracapa também né do quando tem algo
escrito ou um texto interno mas enfim
são esses são essas coisas que mais
trazem informações sobre o disco e na
plataforma destino e você infelizmente
não tem pelo menos no spotify o máximo
que você consegue encontrar ali são não
são todas também mas tem ali os
compositores da faixa e só você nunca
sabe quem são os arranjadores é quem são
os músicos participantes e tudo isso é
muito importante para você criar várias
conexões dentro da sua própria cabeça de
perceber e descobrir várias pessoas
incríveis que participam por exemplo se
descuidou do lobo entre muitas outras
por
e você pega a ficha técnica de um disco
que ela do michael jackson thriller você
vê que tem nomes ali que participa como
o saxofonista larry williams o
percussionista brasileiro paulinho da
costa os arranjos 200 instrumentos de
sopro né dos rolins que eles chamam nos
metais e tudo mais são feitos pelo dr
rey e se você não pega ficha técnica
você nunca vai saber quem são esses
caras e se você comprar uma ficha
técnica de outro risco como por exemplo
o masculino e feminino pepeu gomes você
vai ver que são exatamente esses nomes
que participam do disco do pepeu então
se você simplesmente só escuta ali no
extreme e tudo mais cara dificilmente
você vai fazer essas ligações dentro da
sua cabeça ao fora isso é uma maneira
importantíssimo de se conhecer nomes de
músicos talentosíssimos que às vezes não
chegam a lançar um álbum em carreira
solo mas são assim unanimidades de
técnica de
a sensibilidade nos seus instrumentos
então você pode conhecer gravações com
por exemplo até lá o pessoal dos
carbonos do azimute que tem discos
gravados mas fazem a base ali de discos
desde regina do raul seixas do odair
josé entre muitos outros e também é
importante para conhecer assim muitos
nomes tanto músicos mesmo como selar o
jamil joanes o grande baixista que foi
da banda black rio mas é para mim um dos
maiores baixistas do brasil de todos os
tempos e aparecem dezenas centenas de
discos ou até mesmo para conhecer
produtores como o lincoln olivetti
citando um arranjadores como maestro
gaya como enfim é uma maneira ou se você
quiser ir para os gringos também dá para
ir como aquela ok a machista que era lá
do ranking cruz inclusive tem um vídeo
bem legal falando sobre esse grupo de
músicos de estúdio que é
e como leque cru tem o número de johnson
grande baixista que depois tem o
brothers johnson mas enfim as fichas
técnicas são maneiras assim únicas e se
conhecer mais músicos e musicistas
talentosíssimas e dessa forma também
expandir seu conhecimento para outros
discos e outros artistas e outra coisa
diferente eu acho que a coleção acaba
trazendo é o fato de você estar mais
presente na hora de escutar e você
realmente se focar um pouco mais naquilo
agora a gente acaba caindo meio que na
diferença entre ouvir e também escutar
ouvir você ouve sei lá o seu vizinho de
cima aqui você ouve o carro passando na
rua os passarinhos cantando tudo mais
mas escutar é outra coisa é você ouvir
justamente prestando atenção ó eu acho
que quando você tem a coleção se acaba
criando bem entre aspas
o ritual de escuta eu pelo menos sinto
isso pessoalmente que eu saindo aqui do
meu banquinho que é o mesmo que eu gravo
liga o som é põe escolha um disco fica
olhando a capa enquanto eu escuto
enquanto eu presto atenção então eu
acredito que tudo isso é uma maneira de
você se desconectar de coisas como por
exemplo aqui do telefone um pouco e se
conectar na parte da música bom outra
coisa interessante de se tem uma coleção
é a questão de formar amizades ou até
mesmo fortalecer algumas amizades
antigamente era algo muito comum acho
que as pessoas aqui no canal um pouco
mais velhas podem confirmar isso era
muito comum você reuniu seus amigos em
casa para botar um disco e conversar
para poder ouvir uma música juntos e
tudo mais infelizmente esse é um hábito
que a cada vez mais está se perdendo
então obviamente antes da pandemia né
muitas vezes o juntava que alguns amigos
mais
o que eu gosto bastante que eu sei que
também gosto muito de música a gente
passava a tarde aqui o fim de semana um
dia escutando música e sempre
conversando às vezes trazia uns discos
também a gente trocava informações
trocava recomendações e obviamente acaba
fortalecendo mais a amizade fora que
você colecionando ao você se aproxima de
pessoas com gostos semelhantes ao seu e
aí tanto faz se for virtualmente se for
pessoalmente e eu particularmente fico
muito feliz de ter conseguido construir
uma comunidade aqui no canal de que nem
eu sempre falo pessoas estão apaixonadas
pela música assim como eu e você e eu
fico muito feliz quando vocês mandam
mensagem no instagram no facebook ou
recomendando alguma coisa ou faz um
problema é você conhece essa banda é que
que você acha desse disco ou às vezes eu
põe algum disco meu tira uma foto eu
faço stories isso acaba gerando sempre
uma
é muito boa e que com certeza muitas
delas viram e se tornam amizades e agora
por fim eu vou puxar primeira frase lá
do começo do vídeo quer falar da questão
da memória eu acho que é muito fácil ter
as memórias relacionadas a coleção de
você lembrar puxa onde você comprou tal
disco quanto você pagou nele é em qual
momento da sua vida você estava seja lá
o primeiro disco da coleção para o meu é
o led zeppelin 4 como eu já falei e
muitas vezes os discos o material físico
acaba por criar memórias novas histórias
diferentes como por exemplo já contei
aqui algumas vezes também no canal por
exemplo a história de como eu conseguir
um autógrafo do biquíni que para quem
não assistiu eu vou deixar um vídeo aqui
em cima que nem lá eu conto um pouquinho
melhor isso fora que que nem eu disse no
começo do vídeo eu acredito mesmo que
você tem uma coleção manter viva a
história você mãe
e a memória da cultura a gente não sabe
direito até quando essas plataformas
streaming vão durar até quando os
arquivos vão estar disponíveis é muito
comum da noite para o dia você vai
procurar uma banda você vai procurar um
disco e simplesmente já não está mais
presente lá fora os inúmeros artistas
que não estão nas plataformas eu tenho
vários riscos aqui independente de
música brasileira que você não encontra
que são coisas da década de 80 e 90 que
simplesmente não tem tipo ou você tem o
vinil ou você tem o cd se não você não
escuta e até mesmo grandes nomes sei lá
por exemplo até pouco tempo atrás não
tinha os riscos da leci brandão no
streaming você pega alguns discos do
taiguara o acho que o o carne e osso
piano e viola o imyra tayra ipy não
estão disponíveis várias coisas
praticamente toda discografia do dick
farney você não encontra no spotify
bom então muitas vezes você quer
conhecer o artista e se você não tem a
coleção você simplesmente não consegue
escutar então para mim ter os discos de
vinil o cds é algo muito especial para
mim é você guardar memória você manter
viva tanto a música quanto a cultura no
geral uma pessoal esse aqui foi o vídeo
de hoje mais reflexivo e agora eu quero
que vocês também compartilhem aqui um
pouco nos comentários se vocês
colecionam-se vocês acham importante
colecionar ou para quem não coleciona ou
acha que não é importante tem uma
coleção eu realmente fico muito curioso
de saber o ponto de vista de vocês então
eu gostaria bastante que você deixasse
aqui no comentário as respostas para
minhas perguntas e por fim só lembrando
não se esquece de se inscrever no canal
se você ainda não é inscrito de deixar o
seu joinha aqui embaixo e também de
compartilhar esse vídeo com seus amigos
porque isso é muito importante
a cor itimos aqui do youtube perceberem
que esse vídeo que esse canal é um canal
relevante que é um canal legal e começa
a indicar ele cada vez mais que nem
falei no meio do vídeo para outras
pessoas tão apaixonadas pela música
assim como eu e você e também não se
esquece de me seguir lá no meu instagram
arroba bruno os caras então muito
obrigado mesmo e até o próximo vídeo
ChatGPT
Título: "A Importância da Colecionação de Mídias Físicas na Era Digital"
Introdução
No mundo digital de hoje, onde serviços de streaming e arquivos digitais dominam a forma como consumimos música e mídia em geral, Bruno Ascari, um entusiasta da música e colecionador de mídias físicas, compartilha reflexões sobre por que a coletânea de mídias físicas é uma prática relevante. Neste artigo, exploraremos as palavras-chave de cauda curta e longa para otimizar a visibilidade desse conteúdo e discutiremos as questões que podem surgir ao abordar a importância da coleção de mídias físicas na era digital.
Palavras-chave de Cauda Curta:
Colecionar Mídias Físicas: Representa a ação central do conteúdo e o foco da discussão.
Música em Formato Físico: Destaca a música como exemplo de mídia física.
Streaming vs. Colecionamento: Contrasta as duas formas de consumir música.
Experiência Multissensorial: Refere-se à conexão com mídias físicas através dos sentidos.
Preservação de Memória Cultural: Explora a importância de manter viva a história cultural.
Palavras-chave de Cauda Longa:
Importância do Tato e do Olfato na Coleção: Destaca a experiência tátil e olfativa ao lidar com mídias físicas.
Encartes e Conteúdo Adicional em Mídias Físicas: Aborda o valor dos encartes e informações adicionais.
Rituais de Escuta e Concentração: Explora como o colecionamento promove um ritual de escuta mais envolvente.
Conexão Social Através do Colecionamento: Discute como a coleção pode fortalecer amizades e criar conexões.
Mídia Física como Guardiã de Memória Cultural: Enfatiza o papel das mídias físicas na preservação da história e da cultura musical.
A Importância da Colecionação de Mídias Físicas
Bruno Ascari ressalta que, em um mundo onde a música está ao alcance de nossos dedos com um simples toque em nossos dispositivos, a coleção de mídias físicas, como vinis e CDs, oferece uma experiência multissensorial única. Ele enfatiza a importância do tato, do olfato e da visão ao manusear essas mídias. A textura das capas, os odores distintos e as artes de capa diferenciadas acrescentam uma dimensão sensorial à experiência musical que é frequentemente perdida no mundo digital.
Encartes e conteúdo adicional nas mídias físicas fornecem informações valiosas sobre os artistas, arranjadores, músicos e compositores envolvidos em um álbum. Isso permite que os colecionadores explorem as conexões culturais e musicais de uma forma mais profunda. Os encartes, muitas vezes negligenciados na era digital, são uma fonte de informações preciosas que conectam os ouvintes à rica história da música.
Além disso, Bruno destaca que a coleção de mídias físicas incentiva um ritual de escuta mais envolvente. Os colecionadores frequentemente dedicam tempo para escolher um disco, examiná-lo e absorver as informações contidas nas capas e encartes. Essa prática permite uma experiência musical mais concentrada e significativa, na qual a música é apreciada com atenção.
Outro aspecto significativo da coleção é a conexão social que ela promove. Antes da era digital, as pessoas frequentemente se reuniam para ouvir música, trocar recomendações e compartilhar suas coleções. Isso não apenas fortalecia amizades, mas também proporcionava um ambiente para a descoberta de novos artistas e álbuns. Bruno ressalta que, mesmo agora, o colecionismo continua a criar comunidades de entusiastas que compartilham paixões musicais.
Por fim, a coleção de mídias físicas desempenha um papel fundamental na preservação da memória cultural. Bruno argumenta que muitos artistas e álbuns não estão disponíveis em plataformas de streaming, e confiar unicamente no meio digital pode resultar na perda de valiosas partes da história musical. Mídias físicas servem como guardiãs da cultura, mantendo viva a história da música para as futuras gerações.
Questões Emergentes:
Até que ponto a coleção de mídias físicas pode influenciar a experiência musical, comparada ao streaming digital?
Como a preservação de encartes e informações adicionais nas mídias físicas contribui para uma compreensão mais profunda da música e da cultura?
De que maneira o colecionamento de mídias físicas pode desempenhar um papel na construção de comunidades e no fortalecimento de amizades?
Que desafios enfrentam os colecionadores na era digital, e como podem equilibrar a apreciação de mídias físicas com a conveniência do streaming?
Qual é o impacto da coleção de mídias físicas na preservação da memória cultural, especialmente no contexto da música?
User
Poderia fazer um artigo sobre o conteúdo abaixo destacando quais palavras chaves de cauda longa e curta usar e quais questões podem surgir sobre o assunto:
@marcelopardin3545
@marcelopardin3545
há 3 anos
A música está além das canções. Envolve a capa do disco, encarte, letras, ficha técnica, dentre outros. Sem tudo isso a arte nunca estará completa.
230
@adherbaljr1
@adherbaljr1
há 3 anos
Colecionar mídia física, é uma paixão, nem se compara, pegar o vinil ou cd, apreciar tudo aquilo que envolve na música, não tem preço.
118
@mmoretti771
@mmoretti771
há 3 anos
Mídias físicas são um hobby caro... Sem dúvida o vinil como arte é o melhor formato. Existe toda aura e ritual em ouvir um bolachão, mas o CD por sua vez é menor, fácil de transportar, armazenar, contém a arte dos discos, em escala menor, mas contém... Digipacks são muito bacanas, além do range de graves ser melhor no CD o que é um fato "polêmico, mas real". Streaming realmente são uma boa para explorar coisas novas, mas nada alí é seu de verdade. Pra quem gosta de colecionar é terrível, por outro lado, é interessante você ter acesso a tantos álbuns, principalmente em formato lossless.
Enfim, cada formato tem seu valor... O que não gosto é dessa cultura da "substituição"... Quando apareceram os primeiros CDs, decretaram o fim do Vinil... Agora com os streaming e o ressurgimento do Vinil, todos se voltaram contra o CD, que ao meu ver ainda é o melhor formato porque atende o quesito "colecionar" e tem "alta qualidade de áudio". Existem entusiastas de todos os formatos... Se todos permanecerem vivos, mesmo que em escala menor de produção, ok.
194
@diogofigueiredo9102
@diogofigueiredo9102
há 3 anos
Sem dúvida que ter o disco físico é uma experiência muito mais rica. Se não tenho o disco físico sinto que ele nao faz parte da minha coleção e nem da minha vida. O streaming não é para mim. Tenho 19 anos, sou de Portugal e assisto todos os seus vídeos. Obrigado por transmitir tanto conhecimento. Um forte abraço, Bruno!
52
Som de Peso
·
@marcosrapha3001
@marcosrapha3001
há 3 anos
Além de ouvir as músicas, adoro sentir o cheiro do encarte, folhear, são coisas que ficam na memória afetiva e oufativa. Eu coleciono cd's e curto demais.
22
@alexandretiago5560
@alexandretiago5560
há 3 anos
Bruno eu sou colecionador de livros e também de CDs e DVDs musicais em formato físico e eu gostei muito desse vídeo pois ser colecionador pra mim é mostrar, divulgar e inflencuiar as pessoas com as coisas que você gosta. O vídeo ficou muito bom! Abraços!
40
@FrancescaWeasley
@FrancescaWeasley
há 3 anos
A mídia física é importante demais, principalmente quando estamos falando de memória e preservação da cultura. Estou trabalhando em uma pesquisa sobre uma artista e ter o vinil dela em mãos me permitiu encontrar o nome do produtor, do técnico, do fotógrafo, dos instrumentistas... Estamos entrando em contato com eles e a partir daí a pesquisa ficou muito mais rica!
54
Som de Peso
·
@musiferra1073
@musiferra1073
há 3 anos
O problema das mídias on-line, são que muitas vezes as bandas, músicas ou filmes são tirados do catálogo.
11
@JoseCarlos-lf7dx
@JoseCarlos-lf7dx
há 3 anos
Verdade colecionar é manter a história é valorizar a cultura
13
@emersonmello5663
@emersonmello5663
há 3 anos
"Colecionar é manter a história". Sensacional.
18
@hilsaun
@hilsaun
há 3 anos (editado)
Eu tenho alguns CDs que considero importantes para a formação do meu gosto musical, da minha cultura, enfim, guardo material físico daquelas bandas, artistas e músicas que já viraram patrimônio da alma mesmo. Aqueles que possuem algo simbólico ou uma carga afetiva grande na minha vida, aqueles que, podem passar décadas, sei que vou ouvir e vão me fazer viajar, sentir coisas boas, emoções e memórias importantes. Não me considero colecionador no sentido mais tradicional; por exemplo, adoro Pink Floyd, mas só tenho 5 CDs que gosto mais e não quero ter outros da banda. Penso que ter o CD em mãos é importante para complementar a experiência artística. Toda a parte gráfica, as letras e imagens fazem parte de um conceito que o artista ou banda desenvolveram. Em especial as letras, tem CDs que o encarte considero um mini livro de poemas, de tão geniais que são. Meu inglês se desenvolveu demais só tentando traduzir as letras dos encartes, sei um pouco de italiano e alemão por causa de letras de músicas também, isso, por si só, já é fascinante. Ainda não tenho filhos, mas penso que ter uma coleção instigue os pequenos no meio da música como foi para mim. Ter em mãos, escolher um em meio a tantos para iniciar uma experiência musical, acompanhar com o pai alguma letra ou ouvir como certa banda ou álbum foi especial na vida de alguém é algo marcante, é uma influência extremamente positiva. No meu caso, quando é algo mais novo, um lançamento de alguma banda que gosto, escuto muito em streamings até dar o veredito de que vale a pena ter o CD, tento juntar coração e razão, se casar os dois aí "vira físico". rsrs
18
@KevinStinger
@KevinStinger
há 3 anos
Tenho 18 anos e sou apaixonado por mídia física! Eu Guardava o dinheiro do lanche na escola pra comprar CDs e DVDs de bandas que eu gosto, o mesmo pra quadrinhos, sem igual!!!
6
@MatheusSantos-yk7jo
@MatheusSantos-yk7jo
há 3 anos (editado)
Como dizia Tulipa Ruiz: "Escolher um disco e escutar, é um ritual balsâmico!" O streaming tem seu lugar, mas escutar um disco, pegar o disco,admirar todo material gráfico, ler a ficha técnica, questão de tato mesmo, é outra vibe. Não dispenso! Minha coleção está aqui bem viva e com certeza irei passar para os meus filhos.
6
@almirjose5548
@almirjose5548
há 3 anos (editado)
Eu tenho coleções de livros, cds e sei que é uma coisa especial a sensação de consegue aquele livro ou aquele disco que vc tá procurando não tem preço e uma satisfação obrigada Bruno saiba que vc fala em nome de muitos que não deixam morrer esse hábito
18
@alencarmaiaalvim6541
@alencarmaiaalvim6541
há 3 anos
Colecionar algo é inerente a natureza do ser humano. Tem gente que coleciona carros,armas antigas,selos,revistas em quadrinhos,dinheiro antigo,DVDs de filmes e inúmeras outras coisas. Mas pra os amantes de música como eu,eu coleciono CDs de artistas que eu gosto e jamais teria itens de artistas que não gosto de ouvir. Cada item,seja LP ou CD com suas capas e design gráfico tem uma história por trás deles,é o trabalho do artista e é assim que eu vejo. Enquanto a Internet e serviços de streaming, sim,descubro muitas bandas antigas no YouTube e vou atrás das mídias físicas na Galeria do Rock,em São Paulo. Valeu pelo vídeo,Bruno!
36
@ronaldosilva2036
@ronaldosilva2036
há 3 anos
Comecei minha coleção de lps recentemente tô apaixonado nesse novo vicio
21
@josinaldosantana7081
@josinaldosantana7081
há 3 anos
O disco ou cd é como se fosse um livro com páginas maravilhosas.
5
@felipe10-
@felipe10-
há 3 anos
Sou a favor da mídia física, coleciono filmes desde 1999, há pessoas que criticam mas não me importo, o dinheiro é meu e eu gasto no que eu quiser.
57
@carlosalbertoseverofelipe4735
@carlosalbertoseverofelipe4735
há 3 anos
Nada substitui o prazer de ir até a estante, escolher um CD (ou o LP), abrir a capa, inserir o disco no leitor, e enquanto ouve as música, saborear as informações e fotos contidas nos encartes.
7
@ruicorreia3782
@ruicorreia3782
há 3 anos (editado)
Eu tenho coleção de cds (1580), dvds (990), livros (3000) e alguns vinis (70) para mim o streaming só serve para conhecer coisas novas e para evitar comprar algo que não goste, o poder de ter o objecto fisico nas mãos é mágico impossível de explicar por palavras, bom e agora vou ouvir os meus discos da banda do casaco (banda de rock progressivo/psicadelico portuguesa Incrível ) e depois o novo album do tony allen com o hugh masekela obviamente tocando no meu suporte físico maximizando assim a experiencia sensorial
6
@Mainz06FJSP
@Mainz06FJSP
há 3 anos
Não me considero colecionador, mas adquiro mídia física ainda (CD e LP) e consumo mídia digital, pois gosto de ouvir música quando estou(estava) em trânsito. Para mim é uma experiência muito boa ouvir CD ou Vinil e ler o encarte com calma. Acho lindo quando o álbum tem uma trabalho gráfico bonito. É difícil entender como uma geração tão visual, tão focada em imagens não dê valor a objetos como CDs e LPS. Se vierem falar do preço, eu já tenho uma desculpa: muito dos CDs e LPs que compro são de segunda mão e você pode encontrar por um bom preço em sebos e lojas de música. Ótimo vídeo.
4
@SavioMachadolenhador
@SavioMachadolenhador
há 3 anos
Eu estava pretendendo começar a minha este ano, mas não foi possível. Espero que logo eu possa realizar esse sonho. Grande abraço, Bruno!
32
@mauriciojunior1001
@mauriciojunior1001
há 3 anos
Eu tive poucos discos. Mas qdo surgiu o cd foi amor à primeira vista! Eu cansei de passar horas em lojas de cds literalmente catando discos! Só quem passou ou passa p essa sensação, são quanto ela é deliciosa! Gostei muito do video de hj Bruno. Um abraço!
4
@brunofernandes8651
@brunofernandes8651
há 3 anos
Música tá no meu sangue, n vivo um dia sem. Mas vou te contar: esse Spotify veio como a bomba de Hiroshima...nem lembro mais de lps , cds e pendrives...e continuo amando música do mesmo jeito.
5
@jesusdEcristo
@jesusdEcristo
há 3 anos
Já tive estoques de discos, cds, k7's, dvd's e tudo mais, tinha um puta orgulho. Mas no fim são apenas coisas, então acabei vendendo tudo e foi uma das melhores coisas que fiz...
4
@pedroribeiro5594
@pedroribeiro5594
há 3 anos
Eu coleciono há poucos mais um ano e pra mim tem um paralelo grande com os livros. Por mais que tenha um Kindle e que ele seja um grande facilitador, a experiência é diferente quando tenho o livro impresso em mãos, com os detalhes de cada edição expostos. Em relação ao streaming, a vantagem é que ele democratizou definitivamente o acesso e exposição da música. Eu avanço minha coleção aos poucos e curto cada vinil “novo” como se nunca tivesse ouvido aquilo antes.
13
@rockespiritualidade2831
@rockespiritualidade2831
há 3 anos
Sou colecionador de CDs, acho lindo tudo relacionado a mídias musicais, também sou um amante de livros, agora pergunta que não quer calar: há diferença na qualidade sonora entre os formatos de mídias e qual é o melhor... Confesso acho o som reproduzido pelo cd sensacional! Abraços...
5
@GuinasBookEstudio
@GuinasBookEstudio
há 3 anos
Acho muito legal ter minha coleção de LPs, CDs, e DVDs de música.
Cada época tem o seu valor, mas os discos de Vinyl tem o seu lugar...
Parabéns pelo canal...
1
@anniechristien
@anniechristien
há 3 anos
Bruno, eu sempre encarei o streaming como mais uma opção para ouvir e conhecer música. Não me desfiz dos meus vinis, CDs e DVDs e não acho que devemos apenas nos guiar pela "ditadura" dos serviços digitais.
Concordo com tudo que você falou, principalmente sobre os encartes e fichas técnicas como fonte de informação e conhecimento. Perdi a conta de quantos músicos e produtores me interessei em pesquisar, e a partir deles, conheci artistas que nem imaginava existir ou outros que tinham ligações com esses mesmos produtores/músicos. Um exemplo foi Louis Johnson que conheci por ele ter tocado no Thriller (ganhei o álbum aos 10 anos). Depois descobri sua colaboração com Quincy Jones, entre outros, além de ser a outra metade da sensacional dupla The Brothers Johnson, como você obviamente sabe.
A preservação da memória e cultura por meio das coleções e mídias físicas talvez seja, na minha opinião, o mais importante ponto. Afinal, como você citou, nem todas as músicas, álbuns e artistas estão no Spotify ou Deezer. Há grandes álbuns e artistas que não estão disponíveis na internet, por falta de interesse das gravadoras ou problemas com herdeiros dos direitos autorais, por exemplo. Além também da arte gráfica e fotográfica das capas, explicitando o conceito da música à imagem.
E, claro, a oportunidade de ter contato com pessoas que também gostam verdadeiramente de música e não a tratam somente como um ruído ao fundo, enquanto estão fazendo qualquer outra coisa.
Seus vídeos são sempre ótimos. Aprendo muito com eles! Parabéns pelo canal, pelo conhecimento e pelo amor à música. Grande abraço!
4
@kelseibiral
@kelseibiral
há 3 anos
Só vi verdades nesse vídeo.
Eu coleciono CDs e nunca parei de comprar. Minha mulher vive me zuando até .... "Quem compra CDs hoje em dia?! Meu marido!". Não há sensação melhor do que ver o encarte, ler os detalhes, de conectar totalmente à música e à obra. Essa nova geração vai sentir falta disso e, aposto eu, os discos e CDs vão voltar a se tornar mais populares, pois o apego ao material é algo do ser humano.
E eu também sou a favor dos serviços de streaming, pois eles dão uma visibilidade muito grande de coisas novas que tem em outros países, já que hoje a saída, aqui em São Paulo, está praticamente baseada na Galeria do Rock.
10
@fabriciomendes4320
@fabriciomendes4320
há 3 anos
O primeiro disco da minha coleção em vinil foi o 2112 do Rush. Uma história engraçada é que uma vez umas pessoas da faculdade, que eu não conhecia, pediram ele emprestado para uma audição sobre o disco em um evento da faculdade e eu emprestei. Depois eles agradeceram e me devolveram, ficaram muito contentes, na época em que eu comprei eu era adolescente e ouvia bastante rock progressivo.
17
@clovisirigoyen3715
@clovisirigoyen3715
há 3 anos (editado)
É o ritual....
Escolher... ver a capa.
Deixar-se levar pela sensação..
O ato de manipular...
Manejar a vitrola..
Tudo faz parte da memória afetiva de alguém..
Isso é insubstituível ....
Ahhh... A música?!.
Ah sim.. Até se escuta ..
4
@andresousa7434
@andresousa7434
há 3 anos
Eu acho muito importante valorizar um vinil. Ele faz parte da concepção do álbum além da construção musical. Ele é um personagem de uma obra. Eu tenho a possibilidade de escutar bandas como Led, Who, Creedence, todas no streaming. Mas eu prefiro comprar o vinil e conhecer as músicas através dele
3
@sheillamoreira
@sheillamoreira
há 3 anos (editado)
Longe de mim querer cagar regra, mas pra as pessoas que tem a música como hobby é inevitável esse fascínio pelas edições físicas dos álbuns (seja CD ou vinil) pq a experiência é muito mais abrangente e enriquecedora.
Além da própria paixão pela música não deixar com que eu abandone o hábito de comprar discos físicos, também acredito que outro fator seja que a autonomia como apreciadora dessas canções fica em xeque já que o consumo exclusivo por meio dos streamings faz com que esse ouvinte fique viciado em consumir somente indicações de algoritimos e playlists prontas.
Em tese ninguém é obrigado nem a gostar de música, mas pra quem diz gostar ficar fomentando essas plataformas que não se preocupam nem em dar crédito para o trabalho? Acho que temos que repensar seriamente esses meios... Fica uma sugestão de frase promocional para o Spotify: A EMPRESA QUE NÃO DÁ CRÉDITO PQ O DÉBITO MENSAL NO SEU CARTÃO JÁ CUMPRE ESSE PAPEL!
18
@rps8622
@rps8622
há 3 anos
Eu coleciono sim... sempre que posso eu compro alguma coisa sim.. Ou CD ou DVD ou livro ou LP...
5
@ReinaldoSilva153
@ReinaldoSilva153
há 3 anos (editado)
Fazíamos vaquinha para comprar um álbum... Todos esperávamos para ouvir juntos...🙏👍
4
@mokrodrigues4515
@mokrodrigues4515
há 3 anos (editado)
O ritual é exatamente isso! Nossa, é impagável. Lembro também de ter ótimas conversas com vendedores da galeria do rock quando buscando CDs. E sobre os encartes tem alguns com histórias ótimas, como nos do van der graaf generator. Ah, e é super importante colecionar justamente pra preservar caso aconteça algo nas mídias digitais. Inclusive, quando vi o novo blade runner (excelente filme, por sinal) que caiu a ficha que, né, vai que um dia a internet pifa e a gente perde acesso às nossas músicas favoritas, ou que o PC frita o HD ou sei lá. Coleciono álbuns desde moleque e pouca gente entende a importância de preservar fisicamente esse tipo de coisa, e ver mais gente que também coleciona é sempre um alívio e me sinto menos sozinho nessa. Ah, e como um pessoal nos outros comentários, também coleciono livros. Se eu ganhasse na loteria com certeza montaria um centro cultural com parte do dinheiro pra preservar toda essa história pra mais gente poder ter acesso! Grande abraço e valeu pelo vídeo!
11
@TommyEngelChannel
@TommyEngelChannel
há 3 anos
Eu vivo falando isso pros meus pais e meus amigos! N eh só ouvir musica! Tem toda uma experiência por trás, q vai dos encartes, artes de capa, toda uma parte gráfica que acompanha
3
@EduardoSouza-km9kh
@EduardoSouza-km9kh
há 1 ano
Colecionar vinis e cds é muito prazeiroso. Tem álbuns que são verdadeiras obras primas, que é um privilégio adquirir ou ter.
1
@BetinhoPetroni
@BetinhoPetroni
há 3 anos
Eu tenho e ainda não consegui desapegar, mesmo ocupando espaço (inclusive dvd de filmes). Concordo, é paixão.
4
@tworafas123
@tworafas123
há 3 anos
Existe um preconceito de colecionadores com consumidores de streaming, mas sempre ignoram um fato bem relevante: o lado financeiro, muita gente consome streaming simplesmente porque não tem condições de pagar um rim em um LP ou CD.
7
@mateusjesus3174
@mateusjesus3174
há 2 anos
Colecionar é singular! Vai além de ouvir! Ouvir uma música é diferente de "pegar" na música. Tenho uma relação mais estreita com os CD's, porém tenho LP's também. Escutar um vinil é maravilhoso! Um CD, então. A sensação é totalmente diferente! Escutar e ao mesmo tempo ler a letra das canções, admirar o projeto gráfico, ler a ficha técnica, os agradecimentos, os comentários, as curiosidades... É uma pena que há muitos, hoje, que não respeitam quem é colecionador...
1
@MariaEduardaMichael
@MariaEduardaMichael
há 3 anos
Amei a reflexão! Eu acho incrível esse ritual de abrir o disco, ficar ouvindo enquanto olha o encarte, essas coisas. Sinto falta de manter este hábito, mas acabei ficando tão acostumada com o streaming que nem tenho mais aparelho de discos :( Com esse vídeo fiquei com vontade de voltar a ter e retomar isso urgente!! hahahaha
1
@eduardoramalho7306
@eduardoramalho7306
há 2 anos
Meu nobre, feliz em conhecer seu trabalho por esse vídeo! Os apaixonados por músicas consequentemente apreciam outras artes, seja pinturas, livros, HQS, filmes, são assíduos consumidores de conteúdo intelectual e todo o entorno dessas artes são riquíssima dê detalhes. Sucesso em sua jornada!
@thiagoc.s2190
@thiagoc.s2190
há 3 anos
A pureza do Som Midia Fisíca é Sensacional brother, Esse tipo d video q é fundamental compartilhar, pra essa mulekada d hj assistir. Show o video! Parabéns! 🎸💿👏👏👏👏👏
@mvmoreis
@mvmoreis
há 3 anos
Desde sempre amo colecionar cds, tenho vários discos de vinil, mas minha paixão é o cd mesmo. Faço uso do spotify para conhecer diversos discos e artistas.
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@mrivanbueno
@mrivanbueno
há 3 anos
Também sou colecionador e acho um hábito fantástico. Ouvir música, pra mim, é primordialmente por mídia física (Lps, Cds, Dvds, Blu-rays etc.)
@ZHenrique26
@ZHenrique26
há 3 anos
Já tive mais de mil cds...
Hoje só gosto de Spotify.
Mas a bagagem musical adquirida com os discos me faz usar o Spotify com muito mais maestria. Me sinto como um taxista que conhece a cidade na palma da mão. Vou pra onde quero. Ps: gosto da música. Não de capa de disco.✌
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@chibichibix
@chibichibix
há 9 meses
Que saudades da época que eu ia na casa dos amigos curtir som. Foi assim que conheci Ozzy, Black Sabbath, King Diamond e tantos outros ❤
@Maurinho1966
@Maurinho1966
há 3 anos
Coleção de discos é demais, é nostálgico, é uma delícia ter e compartilhar sensações ligadas a música. Adorei o vídeo, parabéns!
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@gustavobonadio1848
@gustavobonadio1848
há 2 anos
Ter na coleção fisicamente mesmo um album não tem comparação. Apaixonante demais
ter na mão e descobrir todos os detalhes. Excelente.
@alexandreblack8126
@alexandreblack8126
há 3 anos
Cara, acho que tem lugar para tudo.... sou colecionador e adoro sentar em casa para ouvir um disco lendo a capa e aprendendo sobre a obra, como você muito bem explicou.... por outro lado, se você vai viajar e ter, praticamente, tudo o que quer (e pode querer) ouvir no spotify, é realmente uma mão na roda!
Parabéns pelo vídeo, conheci pela sugestão do you tube e achei muito bacana! já me inscrevi! Abraço!
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@gleisson4226
@gleisson4226
há 3 anos
Penso que para as novas gerações é mais difícil pensar em colecionar coisas, porque tudo está se tornado digital.
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@leylamoja525
@leylamoja525
há 3 anos
Sou uma colecionadora de CDs e DVDs (de vinis não porque não tenho nem dinheiro nem espaço pra tal, mas admiro demais quem tem), possuo uma modesta coleção de 300 CDs e 100 DVDs e meo: Tudo que você diz é verdade! É isso aí mesmo! Eu quando coloco meu CD pra ouvir observo a riqueza de detalhes do encarte, os compositores e arranjadores, gosto de comentar sobre a música com quem está perto de mim etc etc, além de lembrar há quanto tempo e como eu consegui cada um.
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@serieechoesinconcert4890
@serieechoesinconcert4890
há 2 anos
Maravilhoso canal !!! Parabéns !!! Vídeo bem elucidado . Também a questão valorização dos Lps conta muito!! Claro prazer do físico. Abs
@dalvasilveira2176
@dalvasilveira2176
há 2 anos
Amo os discos físicos, objetos de memória e cultura!
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@chelos5
@chelos5
há 1 ano
Eu acabei me rendendo ao Streaming. Comodidade, novidades e o preço. Sinto falta de escutar um CD no meu aparelho de som, que infelizmente não mais o tenho. A arte, as letras e os Créditos, além é claro da qualidade de áudio me fazem preferir o CD.
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@deuzemirmanoel8491
@deuzemirmanoel8491
há 1 ano
Comecei a ouvir Rock a partir dos 16 anos hoje estou com 33 e coleciono cds ,pra mim é muito importante ter a obra física saber onde foi gravado e com quem .
@samirsoares14
@samirsoares14
há 3 anos (editado)
Otimo video Bruno, bem isso, colecionar é manter o legado da musica sempre vivo..parabens👏👏👏
@alinehesketh5224
@alinehesketh5224
há 3 anos
Perfeitas colocações!
Cada disco é uma obra de arte e fonte de informação, em vários aspectos.
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@maria_alice
@maria_alice
há 3 anos
Vídeo incrível, falou tudo! os discos de vinil me trouxeram várias experiências maravilhosas, me aproximou de bastante gente bacana e aprendi muitas coisas colecionando.
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@mistersongy2204
@mistersongy2204
há 3 anos
A experiência de poder ouvir um disco físico, seja LP, CD ou K7 é única, porque a parte gráfica é um atrativo aos sentidos também! Lembro com um certo saudosismo a sensação de poder entrar numa loja de discos e sentir a magia do lugar através das capas expostas! Algo que nenhuma tela fria digital é capaz de proporcionar! Considero importante a existência da mídia física até pelo fator histórico tátil.
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@tonyclusters6692
@tonyclusters6692
há 1 ano
Qualquer tipo de mídia física, seja vinil, cd ou k7 vale a pena. Não fosse as mídias físicas não conheceríamos hoje todo legado da música erudita, blues, jazz que chegaram até nós através de uma mídia física. Muito show esse vídeo!
@pierrehfoihonorferox8313
@pierrehfoihonorferox8313
há 3 anos
Conheci este canal hoje e considero de extrema importância não apenas o ato de colecionar, mas de preservar a memória (como foi dito nesse vídeo). Até porque os vinis são fontes primárias para quem desenvolver um trabalho acadêmico sobre algum estilo, artista ou banda. No meu caso, coleciono e preservo discos e fitas K7 de punk e seus derivados (new wave, Oi!, hardcore, pós - punk, psychobilly). Parabéns pelo canal e este vídeo!
ChatGPT
Título: A Paixão da Colecionadores de Mídias Físicas: Além das Canções
Introdução:
A música é uma das formas mais universais e cativantes de expressão artística. Não se limita apenas às canções, mas envolve toda uma experiência sensorial que vai além dos sons. Os colecionadores de mídias físicas, como CDs, vinis e DVDs, entendem isso profundamente. Neste artigo, exploraremos essa paixão única por colecionar músicas e suas formas físicas, destacando a importância dos elementos tangíveis, os detalhes das capas dos discos, encartes, letras, fichas técnicas e como esses objetos são uma parte essencial da cultura musical.
Palavras-chave de Cauda Longa:
Colecionadores de mídias físicas
Vinil e CD
Importância da experiência sensorial
Capas de discos
Encartes e fichas técnicas
Preservação da cultura musical
Palavras-chave de Cauda Curta:
Música e paixão
Mídia física versus streaming
Valor das capas de discos
Aspectos tangíveis da música
O legado das mídias físicas
Questões Emergentes:
Como a mídia física e a experiência sensorial associada a ela afetam a forma como consumimos música hoje em dia?
Qual é a importância das capas de discos, encartes e letras na apreciação da música, além das próprias canções?
Como os colecionadores de mídias físicas veem o surgimento dos serviços de streaming e seu impacto na cultura musical?
De que forma as mídias físicas contribuem para a preservação da história e da cultura musical?
Como os novos consumidores de música podem equilibrar a comodidade do streaming com a riqueza da experiência tangível das mídias físicas?
O Encanto da Mídia Física
O hábito de colecionar mídias físicas, como CDs, vinis e DVDs musicais, é muito mais do que uma simples paixão. Para os entusiastas, esses objetos vão além da reprodução de músicas; eles encapsulam a história e a riqueza da música de maneiras tangíveis. A experiência de ter um disco em mãos, folhear seu encarte e examinar as letras é um ritual que faz parte da jornada musical.
Capas de Discos e Arte Gráfica
Uma das características mais marcantes da mídia física é a arte gráfica das capas dos discos. Elas não apenas servem como cartões de visita visuais para os álbuns, mas também contribuem para a narrativa da música. Cada capa é uma obra de arte por si só, muitas vezes projetada por artistas renomados e com uma mensagem que complementa a música contida no disco.
Encartes e Letras das Músicas
Os encartes que acompanham as mídias físicas são verdadeiros tesouros para os colecionadores. Eles contêm informações detalhadas sobre a gravação, a produção e a inspiração por trás de cada faixa. Além disso, as letras das músicas oferecem a oportunidade de uma conexão mais profunda com as letras e mensagens transmitidas pelas canções.
Fichas Técnicas e Detalhes Ocultos
Os entusiastas das mídias físicas valorizam as fichas técnicas, que listam os músicos, produtores, engenheiros de som e outros profissionais envolvidos na criação do álbum. Conhecer esses detalhes enriquece a experiência musical e permite que os colecionadores explorem as conexões entre os artistas e a história da música.
Mídias Físicas e Preservação da Cultura Musical
Além de proporcionar uma experiência mais profunda e sensorial, as mídias físicas desempenham um papel crucial na preservação da cultura musical. Elas servem como um arquivo tangível de artistas, estilos e épocas, garantindo que a história da música seja mantida viva para as futuras gerações.
Mídias Físicas Versus Streaming: A Dicotomia da Música Moderna
Os serviços de streaming revolucionaram a maneira como consumimos música, tornando-a mais acessível do que nunca. No entanto, muitos colecionadores de mídias físicas veem o streaming como uma forma de música "descartável". Enquanto a comodidade do streaming é inegável, a riqueza da experiência tangível das mídias físicas é difícil de replicar.
Conclusão: Um Tributo à Música Além das Canções
Colecionar mídias físicas é uma paixão que ilumina aspectos únicos e tangíveis da música. Além das canções, as capas de discos, encartes, letras e fichas técnicas contribuem para uma apreciação mais profunda da música. Para muitos, essa paixão é uma forma de manter viva a história e a cultura musical. À medida que a música evolui e os serviços de streaming ganham popularidade, os colecionadores de mídias físicas continuam a ser guardiões da experiência musical completa, mantendo viva a tradição de um tempo em que a música era mais do que apenas sons, mas uma história a ser tocada e lida.
User
Poderia fazer um artigo com alto desempenho em seo baseado no conteúdo passado anteriormente, falando o que motiva um colecionador de vinil, por que o vinil está em alta mesmo em tempos de streaming, entre outras questões destacando quais palavras chaves de cauda longa e curta usar e quais questões podem surgir sobre o assunto:
ChatGPT
Título: O Renascimento do Vinil: O que Motiva os Colecionadores e por que o Vinil Está em Alta em Tempos de Streaming
User
poderia fazer um introdução mais engraçada no estilo globo repórter, dizendo o que é do que se alimenta o colecionador de vinil
ChatGPT
Introdução ao Estilo "Globo Repórter"
"Bom dia, boa tarde ou boa noite, prezado telespectador, e bem-vindo ao 'Globo Repórter' da música: O Mundo dos Colecionadores de Vinil. Hoje, exploraremos os mistérios e segredos dessa espécie curiosa que atende pelo nome de 'coletus musicus vinylus.' Mas a grande questão que nos intriga é: do que se alimenta esse bicho esquisito, tão obcecado por bolachas pretas?
Você deve estar se perguntando: será que eles se alimentam de notas musicais? Ou será que têm uma dieta à base de poesia sonora? A resposta é mais fascinante do que você imagina, e é o que vamos descobrir ao longo deste programa. Portanto, prepare-se para desvendar os segredos do 'coletus musicus vinylus' e entender por que eles estão cada vez mais famintos em plena era digital.
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